2017 NBA Draft, Parte III: As 3 primeiras escolhas

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3 min readJun 18, 2017

No dia 22 de Junho, as franquias da NBA escolherão os seus novatos. São dois rounds de 30 escolhas, cada. Sessenta jogadores entrarão na NBA para começar seu sonho. Anos e anos de trabalho intenso serão recompensados com trabalho mais intenso ainda. Não se pode descansar para ter sucesso no maior basquetebol do mundo. Parte I. Parte II.

Em uma pequena série de três posts, o mock draft seguirá algumas regras básicas. Vou buscar entender as necessidades de cada time, algumas vezes, a escolhe será feita levando em consideração o que o time precisa e quem mais se encaixa, outras no melhor talento disponível e, até, na possibilidade de alguma promessa.

Ah! Não fiquem presos na comparação, ela é feita apenas para se ter uma ideia do estilo do jogador. Pode ser que não se encaixe perfeitamente, ou que ele nunca seja tão bom quanto, até melhor. A ideia é tornar mais fácil a visualização de um novato em seu possível time.

3- Boston Celtics: Josh Jackson, SF

Forças:

  • Explosivo
  • Potencial para marcas múltiplas posições
  • Pontua facilmente
  • Rebotes
  • Visão

Fraquezas:

  • Precisa ganhar força e peso
  • Precisa trabalhar mecânicas

Comparação: Kawhi Leonard

Apesar de ser um pouco mais polido ofensivamente, Jackson tem potencial para ser tão bom quanto o ala do San Antonio Spurs. Chega na NBA podendo marcar alas e ala-armadores, se ganhar força, no entanto, poderá defender até alguns dos ala-pivôs da liga.

Ofensivamente, Jackson é explosivo e tem facilidade para pontuar. Apesar da facilidade, ainda tem muito o que trabalhar para criar uma consistência na sua mecânica de arremessos.

2- Los Angeles Lakers: Lonzo Ball, PG

Forças:

  • Visão de quadra
  • Chute de 3
  • Altura
  • Potencial defensivo
  • Contra-ataques

Fraquezas:

  • Atenção
  • Criar seus arremessos
  • Defesa
  • Streaky shooter: costuma errar tudo ou acertar tudo

Comparação: Jason Kidd com um arremesso

Ball tem todas as armas para ser um grande jogador na NBA. Mas, uma coisa preocupa bastante, seu arremesso. O chute de Ball foi uma força tremenda para ele. Na NCAA. Agora a história é diferente. Sua mecânica estranha faz com que seja difícil para ele arremessar do drible na liga profissional. É uma coisa que o armador vai ter que ajustar.

Uma parte estranha do meu receio com ele, que poucos falam, é como a marca da bola afetou seu aproveitamento. Na NCAA, os times não jogam com a mesma bola, como na NBA. Com a bola da Wilson, Ball teve aproveitamento de 43,6% nos chutes de 3 pontos, 41,9% sem driblar e 47,5% em arremessos vindos do drible. Já com bolas da Nike, ele aproveitou 34,1% de seus chutes, quase o suficiente para mandar ele não arremessar, 35,5% sem dribles, 30,8% com.

Ele também tem a mania de arremessar após o auge de seu salto. Vamos ver como se sai na NBA. Principalmente se não arrumar esses problemas.

1- Philadelphia 76ers: Markelle Fultz, PG

Forças:

  • Corpo “pronto” para a NBA
  • Faz de tudo um pouco
  • Transição
  • Visão
  • Defesa
  • Penetração

Fraquezas:

  • Escolha de arremessos
  • Atenção
  • Criar contra defesas NBA

Comparação: Russell Westbrook

Os Sixers conseguiram uma boa troca que, se tudo der certo (e a troca se confirmar) pode alçar o time para além do fundo da tabela. Claro que 31 jogos (Joel Embiid, em 3 anos, já que Ben Simmons e Fultz ainda não jogaram) é pouco demais para avaliar o futuro do time, mas se espera que os Sixers finalmente tentem vencer.

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