5 de 5: Os 5 alas que devemos assistir em 2015–16

The GOAT
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4 min readSep 2, 2015
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Marquem as datas no calendário. O que!? Não, não! Não darei as datas. Galera, é um monte de gente (5 de 5 posições) e temos o Google. São 5 posições e 5 jogadores (5 de 5, hã?) jovens que devemos prestar atenção na temporada 2015–16.

LeBron James, Kevin Durant, Carmelo Anthony. A posição de ala é, talvez, a mais talentosa da NBA na atualidade. Mas, não são apenas os veteranos que retém todo o talento. Os jovens. Ah! Os jovens. O talento se espalhou pela gurizada da NBA.

Com a ênfase no smallball espera-se que os alas atuais joguem em mais de uma posição. Certamente, os caras listados abaixo conseguem.

Gordon Hayward, Utah Jazz

Como as coisas mudam. Hayward sempre teve qualidade em seu jogo. Mas, quando o Jazz necessitou, ele transformou seu estilo, virando um pontuador nato. Com mais espaçamento em quadra, Hayward mostrou que tem habilidade ofensiva de sobra. Seja arremessando, infiltrando ou nos pick and rolls com Rudy Gobert — finalmente um alvo grande para o ala — o Jazz anda como Hayward anda.

Na defesa, o ala mantém o feijão com arroz. Seu tamanho ajuda, ter Gobert protegendo o aro então, nem se fala. Sua altura permite que ele fique na frente de quase qualquer adversário, quando mantém a paciência. Hayward pode não mudar uma partida deste lado da quadra, mas raramente é um problema para o Jazz.

Giannis Antetokounmpo, Milwaukee Bucks

Antetokounmpo ganhou o gosto dos nerds por basquetebol rápido. De repente, o jovem de 20 anos de idade conquistou os corações de todos ao mostrar uma rara combinação de altura, agilidade, velocidade e percepção em quadra. Com poucos passos, Giannis defende o aro e leva a bola de costa-a-costa para os dois pontos.

O grego é um MyPlayer no mundo de hoje. Perfeito para a época mais leve e sem contato físico da NBA, Antetokounmpo pode jogar, sem problemas, duas ou três posições. Na defesa, ele foi um dos melhores alas na última temporada. Por sua presença, Jason Kidd conseguiu implementar uma defesa que pressiona o perímetro com maestria.

Em 2015–16, Antetokounmpo deverá melhorar seus arremessos. O ala tem trabalhado bastante, e mostra sinais de melhora. Recentemente, em uma partida entre Grécia e Holanda, ele terminou com 22 pontos, 3–5 dos 3 pontos — também pegou seis rebotes, deu duas assistências e dois tocos.

Chandler Parsons, Dallas Mavericks

Podemos chamar Parson de Gordon Hayward Light. Apesar de ter muitas das qualidades de Hayward, Parsons ainda não mostrou que pode carregar um ataque. Seja com James Harden, no Houston Rockets, ou Dirk Nowtizki, no Mavs, Parson sempre teve alguém a sua frente na hierarquia do time. Agora pode ser sua vez. Nowitzki não tem mais a energia de outrora, Wesley Matthews passou por uma cirurgia séria. Parson pode acabar como o dono do ataque dos Mavs.

Parson foi um dos jogadores mais eficientes em pick and rolls na temporada passada. Ele também mostrou que pode converter arremessos quando recebe a bola em condições de chute. E seu jogo depende muito disso, espaços proporcionado por outros jogadores. Caso tenha isso em Dallas, ou consiga se livrar deste rótulo, terá sucesso.

Andrew Wiggins, Minnesota Timberwolves

Wiggins capturou os olhares do mundo com uma bela enterrada em cima do argentino Andres Nocioni no FIBA Americas, mas ele já havia mostrado ao que veio na sua primeira temporada na NBA. O Novato do Ano de 2014–15 fez história, tornando-se o quinto jogador com 19 anos de idade, ou menos, com mais pontos. Com a falta de qualidade do elenco e as seguidas lesões, Wiggins não teve vida fácil em nenhuma partida.

Agora ele contará com a companhia de Karl-Anthony Towns, Ricky Rubio, possivelmente saudável, e um time que parece pronto para abraçar o futuro. Wiggins ainda é jovem, analisar seu jogo muito a fundo, ainda mais com uma temporada apenas, é perigoso. Acompanhar o desenvolvimento de seu potencial será uma das melhores coisas da futura temporada.

Tobias Harris, Orlando Magic

Se Parson é o Hayward Light, Harris é o Carmelo Anthony Zero. Com muitas das qualidades do astro do New York Knicks, Harris pode ser usado como ala ou ala-pivô com facilidade. Seja de costas para a cesta, na meia distância, cortando para o aro, criando ou saindo de pick and rolls, arremessando de longe, Harris sabe pontuar.

Muitos acreditam que Scott Skiles deverá ajudar Harris defensivamente. Não que seja um negativo na defesa, não que seja um positivo. Caso vire, pelo menos, alguém que causa um impacto de alguma forma, seja com rebotes, seja na ajuda defensiva, marcando o post up, Harris terá uma bela carreira pela frente.

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