A carreira universitária de Pat Ewing

The GOAT
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2 min readApr 5, 2017

Patrick Ewing foi de volta para casa. Ex-pivô do New York Knicks, a lenda da NBA passou as últimas temporadas da liga como assistente técnico do Charlotte Hornets. E querendo dar sequência à sua carreira como treinador, Ewing retornou para onde tudo começou: a Universidade de Georgetown.

Pat será treinador de Georgetown e tem a missão de recuperar o status da equipe que ele mesmo botou no centro do basquete universitário na década de 80. Ewing substituirá John Thompson III, filho de John Thompson, seu técnico na época de jogador. Para entender melhor o vínculo que Pat Ewing construiu com a universidade, vamos olhar para a carreira universitária do pivô.

Em seus quatro anos como jogador de Georgetown, Pat Ewing chegou três vezes ao Final Four. Em sua temporada de estreia, em 1982, conquistou uma vaga entre os titulares e acabou derrotado por North Carolina na grande decisão. Ewing foi cestinha dos Hoyas na partida, mas sucumbiu diante dos Tar Heels de Michael Jordan, James Worthy e Sam Perkins. Os seus 23 pontos, 11 rebotes, dois tocos e três roubos não foram suficientes para derrotar Jordan. Na última bola, MJ decidiu e Worthy aproveitou um passe desastrado de Fred Brown. Confira:

Fora do Final Four em 1983, Georgetown voltou a brilhar no ano seguinte. Na semifinal, derrotou os Kentucky Wildcats, que eram liderados por Sam Bowie e Melvin Turpin. Kentucky não havia perdido uma semifinal nacional até então, mas caiu diante dos esforços de Ewing e cia.

Na final, Georgetown enfrentou a Universidade de Houston, que contava com Hakeem Olajuwon no garrafão. Mesmo sem tanto destaque na partida, com 10 pontos e 9 rebotes, Ewing conduziu Georgetown ao seu primeiro título universitário.

Em seu quarto e último ano com a universidade, Ewing fez sua terceira visita à final nacional do basquete universitário. Despedindo-se de Georgetown, Pat não conseguiu evitar a derrota para a zebra Villanova. Na decisão, os adversários acertaram 78% de seus chutes de quadra e venceram por 66 a 64.

Em seus quatro anos como jogador dos Hoyas, Ewing teve médias de 15,3 pontos, 9,2 rebotes e 3,4 tocos por partida, consagrando-se como um dos melhores pivôs do mundo.

Com tamanha história por Georgetown, é de se imaginar que Pat Ewing tenha bastante respaldo e paciência para construir seu trabalho na universidade. Afinal, Georgetown apresentou ao mundo um dos melhores pivôs da história do basquete. Quem sabe não pode revelar também um técnico promissor?

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