A NBA dos millennials chegou de vez com KD nos Warriors

The GOAT
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3 min readJul 4, 2016
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Eles eram feitos de outro material antigamente. Melhor? Discutível. Me sinto como um dos antigos que reúne as crianças e não deixa as velhas histórias morreram. Mas, ha! Eles eram feitos de outro material antigamente. Para ser o melhor, você deve vencer o melhor. Esse era o mote.

Quando Michael Jordan se aposentou, Shaquille O’Neal ficou irritado. Ele não queria usurpar um trono vago. Queria destronar o rei. Uma vitória com Jordan, ainda no auge, longe da NBA, teria um gosto agridoce.

Jerry West perdeu sete Finais, seguiu com seu time, tentando vencer os melhores. Wilt Chamberlain não foi correndo para o Boston Celtics quando não conseguia passar do time de Bill Russell. Magic Johnson não abandonou o Los Angeles Lakers quando foi chamado de Tragic Johnson. Jordan apanhou e apanhou e apanhou do Detroit Pistons até passar pelos Bad Boys. Nunca pensou em se juntar ao time.

Até quando estrelas deixavam seus times, as circunstâncias eram diferentes. Clyde Drexler foi trocado pelo Portland Trail Blazers. Charles Barkley se juntou à Hakeem Olajuwon e Drexler só no final de sua carreira, mesmo aconteceu com Gary Payton e Karl Malone anos e anos depois. O mesmo Shaq se juntou aos Lakers que tinham Nick Van Exel e Eddie Jones como melhores jogadores.

O mais perto que se viu é bem diferente do que vemos agora. Quando LeBron James se juntou ao Miami Heat ele foi para um time com Carlos Arroyo jogando minutes significantes, Jermaine O’Neal e Michael Beasley como titulares. Montou um time que nunca havia jogado um minuto juntos. Em uma franquia sem nenhum histórico contra o Cleveland Cavaliers.

Kevin Durant fez diferente. Muito diferente. Durant e seu Oklahoma City Thunder esteve perto de derrotar o Golden State Warriors nos playoffs de 2016. OKC liderou por 3 a 1. E havia melhorado para a temporada 2016–17. Victor Oladipo tomou o lugar de Dion Waiters, Steven Adams ganhou mais um ano de experiência. Principalmente, Russell Westbrook e Kevin Durant estavam saudáveis.

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Durant não fez como James. James largou um time que não tinha futuro. Durant largou um time que ficou há um quarto de vencer os Warriors. Durant foi para um time que acabou de tirar sua antiga equipe dos playoffs. Durant foi para um time que acabou de bater o recorde de vitórias em uma temporada regular. Durant foi para um time que tem anos de experiência juntos. Durant foi para um time com seus quatro principais jogadores no auge.

A cultura mudou. Foram-se os dias dos melhores tentando vencer os melhores. Agora, se você não consegue vencê-los, junte-se a eles. Comprometa tudo o que você construiu e se junte aos mais fortes. David contra Golias? Hoje, Golias teria um exército para ajudá-lo contra o diminuto David.

Uma NBA com talento diluído pelo excesso de times se torna mais diluída com os melhores talentos unindo forças. Só existe um número X de jogadores de elite. Quanto mais empregos são criados dentro de quadra, mais jogadores fora da elite se juntam ao melhor basquete do mundo. E agora, os de elite que restaram preferem formar um imperialismo de talento que acumula os melhores em poucos pontos.

O resto da NBA? Quem se importa? Será apenas cheia de coadjuvantes para que os jogadores de elite joguem juntos eventualmente. O jogador que deseja montar uma equipe vencedora e não se juntar aos melhores está em extinção. Aproveitem os poucos que restam.

“Trabalho duro vence o talento quando o talento não trabalha duro”. Durant co-optou a frase de Tim Notke uma vez. Parece que deixou de acreditar. Trabalho duro desiste e se junta ao talento quando não consegue vencê-lo.

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