Amar’e Stoudemire anuncia aposentadoria😁… Como um Knick!?😖

The GOAT
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3 min readJul 26, 2016
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“Quero agradecer ao Sr. Dolan , Phil [Jackson] e Steve [Mills] por me contratarem para que eu pudesse, oficialmente, me aposentar como um Knick. Vim para Nova York em 2010 para ajudar a revitalizar a franquia e fiz isso. Carmelo [Anthony], Phil e Steve continuam a busca e, com as aquisições deste ano, o time parece pronto para os playoffs novamente. Mesmo que minha carreira tenha me levado para outros lugares no país, meu coração sempre ficou na Grande Maçã. Uma vez um Knick, um Knick para sempre”.

Foi assim que Amar’e Stoudemire anunciou sua aposentadoria. Continuando a tendência nos anos como um Knick, Stoudemire mostrou que segue sem a mínima ideia do que representou para a franquia. Se você é fã do ala-pivô, recomendo que pare de ler agora. Aqui, não falarei dos anos de Phoenix Suns. Nesse momento, coloco meu chapéu de torcedor e tento mostrar como a era-Tra$h fez todos fãs dos Knicks, menos o Culto de Stoudemire, se sentirem.

*coloca chapéu de torcedor*

Tudo começou quando os Knicks deram um contrato absurdo para Tra$h. Os anos nos Suns haviam acabado. A franquia do Arizona, com o melhor departamento médico da NBA, não recomendava mais de dois anos garantidos de contrato para o ala-pivô. O que James Dolan e os Knicks fizeram? Ignorando todos os sinais, os Knicks jogaram um contrato de cinco anos, US$99,7 milhões. Quando. Ninguém. Mais. Queria. O. Jogador.

O que se viu foram meses de mediocridade. Junto com Danilo Gallinari e Timofey Mozgov, Stoudemire liderou um Knicks com recorde de .500. Foi o primeiro time da NBA que vi ao vivo, in loco, e deixem eu dizer para vocês, era previsível demais! Stoudemire recebia a bola no cotovelo e forçava a jogada. Enxague, repita.

Então chegou Carmelo Anthony. Apesar da narrativa de “Knicks entregou tudo por Melo”, o time se deu bem. Wilson Chandler já havia avisado que testaria as águas de agente livre, Mozgov e Gallo não corresponderam desde então, seja por lesões repetidas ou falta de qualidade. Da noite para o dia, Tra$h virou um ala-pivô supérfluo, que recebia demais.

A primeira impressão, enganou. Stoudemire foi escolhido para o segundo time da NBA ao final da temporada e os Knicks voltaram aos playoffs, pela primeira vez desde 2004. Só para ver Stoudemire tentar uma enterrada mais difícil no aquecimento e lesionar as costas. Ele forçou o resto da série. Knicks foram varridos.

(os Knicks fizeram um erro imenso em 2011. O time poderia anistiar Stoudemire e se livrar do tijolo. Em vez disso, os Knicks renovaram com Chauncey Billups — poderiam cortar o armador sem grandes custos — só para anistiá-lo. Até hoje não entendo o que a diretoria dos Knicks pensou)

E começaram as lesões.

Nos playoffs seguintes, Stoudemire faz pior. Irritado após uma derrota para o Miami Heat, ele dá um soco em um extintor de incêndio. Repita lentamente o que ele fez. Sim. Burrice demais.

Em 2012–13, os Knicks tiveram a melhor temporada em décadas. Um time cheio de veteranos como Jason Kidd e Rasheed Wallace venceu 54 partidas na temporada regular. Stoudemire jogou, apenas, 29 dos 82 jogos. A melhor temporada em anos e Stoudemire não esteve em quadra. O jogo do time fluiu.

As lesões nos joelhos seguiram. Stoudemire ignorava sua situação e, quando jogava, parecia imaginar que ainda era jovem. Não passava, forçava chutes. E, pior de tudo, parecia nem tentar na defesa. Entendo que era ruim. Mas o esforço parecia nulo.

No final de tudo, Stoudemire provou que, sempre que jogava, piorava o time. Em seus tempos de Knicks, o time teve um recorde de 113–160 com Stoudemire e 66–28 sem. São 70,2% de vitórias sem Stoudemire e, apenas, 41% com.

Esse é o cara que se aposentou para os torcedores dos Knicks. Alguém que jogou companheiros de time na fogueira, prejudicou a equipe quando jogou, fez besteiras na hora dos playoffs e ficou de fora. Vai tarde, Tra$h. Vai tarde.

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