As 5 melhores contratações do período de férias da NBA

The GOAT
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3 min readAug 9, 2015
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Muita gente mudou de casa quando o período de negociações da NBA se abriu. O Portland Trail Blazers, por exemplo, perdeu quatro titulares. Honestamente, não lembro de ver isso acontecer. O Dallas Mavericks trouxe DeAndre Jordan, ficou feliz com a contratação, só pra ver o pivô voltar para o Los Angeles Clippers antes de colocar a caneta no papel.

A off-season não foi feita apenas de histórias tristes. Alguns times tiveram motivos para orgulho. Aqui vão as cinco melhores contratações do período de férias da NBA:

LaMarcus Aldridge, San Antonio Spurs

Para falar a verdade, ainda não pensei em como Aldridge encaixa nos Spurs ou o quanto ele melhora o time. Mas é inegável que era um dos maiores nomes deste período de contratações. E até estranho ver os Spurs fugindo de sua identidade. Afinal, era o time do “feito, não comprado” quando enfrentou o Miami Heat nas Finais da NBA.

Vendo o final da era Tim Duncan, Manu Ginobili e Tony Parker no horizonte, San Antonio foi às compras. A contratação de Aldridge dá nova vida ao time. Mesmo perdendo um pouco do banco para ter LMA (e David West) e a saída de Tiago Splitter, que encaixou perfeitamente no sistema de Gregg Popovich, a qualidade do time titular de San Antonio é inegável.

Talvez a maior importância da contratação de Aldridge (e West) seja dar um alívio ao ala-pivô Tim Duncan. Com mais dois jogadores para dividir responsabilidades, Pop pode descansar Duncan ainda mais, sem perder qualidade ofensiva.

Robin Lopez, New York Knicks

Os Knicks deram sorte em não contratar Aldridge ou Greg Monroe. Aldridge e Monroe eram redundantes para a produção do time, e LMA ainda se recusou a jogar como pivô, onde poderia aliviar um pouco essa repetição. Entra Robin Lopez, ou RoLo. Lopez foi responsável por ancorar a defesa dos Blazers nos últimos anos. O pivô pode não ter números que saltem aos olhos, mas sua perspicácia defensiva são conhecidas pela Associação.

RoLo é uma mudança cultural. Um jogador que quer estar em Nova York, quer ser um Knick, não tem uma opinião inflada de suas capacidades. Um role player perfeito. Seu arremesso de meia distância é bom, coisa que terá bastante no triângulo. Sem alardes, Phil Jackson teve um bom período de contratações.

Greg Monroe, Milwaukee Bucks

Apesar de não ser uma boa adição para os Knicks, Monroe é o jogador que os Bucks necessitavam. Alguém que pontua de costas para a cesta, tem presença no garrafão, fazia falta ao jovem time de Milwaukee. Uma opção ofensiva é para os Bucks o que um copo de água é para alguém perdido no deserto. Uma questão de sobrevivência.

Os problemas defensivos de Monroe são bem documentos. Talvez até demais. Realmente, ele não é um exemplo de ajuda ou rotação defensiva. No entanto, sabe se posicionar e marcar seu homem competentemente. Caso tenha problemas, Monroe tem um bom grupo para ajudá-lo.

Brandan Wright, Memphis Grizzlies

O time do urso perdeu Kostas Koufos para o Sacramento Kings. Koufos foi um jogador importante vindo do banco, permitindo que os Grizzlies não sentissem tanto a falta de Marc Gasol em quadra. Uma boa maneira de tapar o buraco foi contratar Wright. Ainda mais pelos três anos, US$ 17,1M.

Wright aproveita bem as chances de pontuar, convertendo mais de 64% de seus arremessos e é um bom defensor. Com ele em volta do aro os oponentes converteram menos de 50% de seus chutes. Talvez o mais importante é que Wright sabe seu papel em quadra.

A possibilidade de usar Wright como ala-pivô, com Wendigo ao seu lado, ou como pivô, com Zach Randolph no garrafão é interessante. Memphis tem mais flexibilidade com ele em seu elenco.

Wesley Johnson, Los Angeles Clippers

Johnson chega aos Clippers para ajudar a sanar a principal deficiência do time: o banco de reservas terrível (segundo pior em eficiência na temporada passada). Além disso, Johnson ajuda no chute dos 3 pontos no ataque de um time que foi um dos melhores de 2014–15.

Não é só no perímetro ofensivo que Johnson ajudará o irmão pobre de Los Angeles. Apesar de não ser impressionante, ele não é um problema defensivo quando em quadra. Agora, uma das maiores fraquezas dos Clippers pode ter virado a força da equipe.

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