Draft do desastre: o plano das grandes ligas americanos em caso de acidentes

Não é um assunto que dá prazer de pensar. Muito menos de pesquisar e pensar nos tantos desastres diários. Com o desastre na viagem do time da Chapecoense, do futebol, que pegou a organização do campeonato despreparada, sem planos para lidar com o inesperado.

Todas as grandes ligas americanas têm planos parecidos caso acidentes, doenças ou qualquer outro motivo impossibilite boa parte de uma franquia de jogar. A NFL, por exemplo, pode até decidir cancelar todos os jogos da franquia na temporada e dar a primeira escolha do próximo draft para que ela inicia a recuperação. Parecido com o que a MLB faz.

Na NBA, caso cinco ou mais atletas fiquem impossibilitados de jogar, o plano de contingência entra em ação. Funciona mais ou menos como o draft de expansão. No “draft de desastre”, cada uma das demais equipes podem proteger apenas cinco jogadores. Assim, a equipe devastada terá jogadores de qualidade para escolher, só podendo escolher um por franquia.

“Permite que a franquia afetada recupere suas forças o máximo possível em circunstâncias tão difíceis”, afirma a liga.

Até hoje, nenhum grande desastre atingiu times das grandes ligas americanas. Claro que, com tantas viagens, sustos acontecem. No meio dos anos 90, o Chicago Bulls passou por uma série de apertos no ar. Mas, o mais próximo de um grande problema foi uma despressurização da cabine.

Caso o infortúnio atinja seus membros, cada uma das ligas dos Estados Unidos estão, sem alarde, preparadas para se adaptar ao pior.