Poucos jogadores foram tão legais, tão “uma brasa, mora” quando Watl Frazier. Na sua personalidade Clyde, Walt revolucionou o mundo da moda na NBA. Dentro de quadra, ele era um exímio defensor e um general como poucos apareceram na história do esporte.
Clyde garante que seu segredo defensivo, além da inteligência e estudo era deixar o adversário confortável com um drible o jogo inteiro. Ele mordia o drible e deixava o cara passar. Até a hora crucial. Com o jogo na linha, Clyde esperava o adversário ir para o drible que deu certo o jogo inteiro e… BOOM! Clyde roubava a bola e partia para um contra-ataque fácil.
Clyde. Um nome. Uma personalidade forte. E, talvez, a maior atuação em um jogo de playoffs na história da NBA. Jogo 7 das Finais de 1970. O New York Knicks recebia o Los Angeles Lakers no Madison Square Garden. Poucos acreditavam nos Knicks nesse Jogo 7. Com Willis Reed lesionado, os Lakers pareciam com a faca e o queijo nas mãos.
Willis, O Capitão, fez sua famosa aparição no túnel do MSG (que era no meio da torcida, não no canto. Agora que o garrafão azul retornou, hora do túnel voltar) e deu a vantagem emocional aos Knicks. Mas foi Clyde, o cara dos chapéus grandes, casacos de pele e personalidade quase tão grande quanto Nova York, que levou o time ao primeiro título de sua história.
Foram 36 pontos, 19 assistências e sete rebotes. Em um JOGO SETE das FINAIS da NBA. Walt “Clyde” Frazier. Lenda.
