Faltam 29 dias para a NBA: Paul Silas, sem frescuras

The GOAT
thegoatbr
Published in
2 min readSep 28, 2015
silas inside

Paul Silas não era um pontuador. Sua carreira de 16 anos foi baseada no trabalho sujo. Defesa, rebotes e um esforço que parecia não ter fim. Seja no Saint Louis/Atlanta Hawks, Phoenix Suns, Boston Celtics, Denver Nuggets ou Seattle Supersonics, Lucas perdoava erros. Nunca perdoava preguiça.

Uma carreira sem glamour, mas com sucesso. Silas venceu três títulos, dois com os Celtics, um com os Sonics. Sua capacidade na tábua ofensiva era tremenda. Tão grande que, até hoje, Silas é o 9º colocado em ORBD% na história da ABA/NBA.

Paul Silas faz parte da história da NBA. Ele se confunde com cada drible de bola. Desde 1964, ele fez parte da história de jogadores reconhecidos apenas por um nome. Kareem, Russell, Michael, LeBron. Todos tem uma história com Silas. Ele entrou na NBA quando os salários eram, mais ou menos, US$9.000 anuais. E participou do boom da Associação.

Quando chegou nos Celtics, Silas não acreditava na “Mística Celta”. Logo mudou de ideia. “Parece algo meu universitário”, disse o ala-pivô, sobre a fanática torcida de Boston. Ele encaixou em um time já quase pronto e alavancou ao título.

Como treinador, ele manteve seu ar de durão. Mas não deixava de se divertir com o jogo. Em 1982, com 10 rounds, 225 escolhas, Silas deixou o jornalista Nick Canepa escolher para o Los Angeles Clippers. Canepa escolheu Eddie Hughes com a 140ª escolha. Hughes teve uma carreira de três temporadas, 97 partidas e nunca jogou pelos Clippers.

Foram 16 anos como jogador, 12 como treinador. Paul Silas deu tudo que tinha para a NBA. E nós somos melhores por isso.

--

--