Faltam 4 dias para a NBA: Adrian Dantley, o pouco apreciado

The GOAT
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2 min readOct 23, 2015

Adrian Dantley era um enigma. 1,95 m de altura, jogando de ala-pivô, era uma mistério como conseguia pontuar. Ms era lindo vê-lo atuar. Colocava o traseiro no adversário, ganhava a posição, pedia a bola. Um drible. Dois. Um finta. Dois pontos. De novo e de novo.

Como uma máquina.

Baixo, sem sair muito do chão, é impressionante notar que AD acabou sua carreira com 23.177 pontos, convertendo 54% de seus arremessos, uma das melhores marcas for pivôs. Ele teve média de 24,3 pontos por partida, 29,6 no Utah Jazz onde passou a maior parte de sua carreira.

Com um imenso leque de fintas, giros e sem medo do contato, não é surpresa que Dantley tem o recorde de mais lances-lives convertidos em uma partida (28, divide com Wilt Chamberlain o recorde). Era divertido ver AD dar uma finta, esperar o marcador, sempre mais alto, saltar, salivando com a possibilidade de um toco no baixinho, enquanto Dantley cavava a falta e caminhava, tranquilamente, para a linha de lance-livre.

E as faltas faziam parte do plano de Adrian. Se o jogador ficasse com problemas de faltas cedo, Dantley seria marcado por um reserva, ou por um cara preocupado em não deixar a partida.

Dantley entra na turma de Eddie Jones. Quando foi trocado para o Detroit Pistons, ele transformou a equipe. Assim que chegou, deu uma ameaça no jogo de costas para a cesta ao time. Detroit virou uma ameaça ao título. Infelizmente, AD não fazia parte da turma de Isiah Thomas e foi trocado pelo amigo do armador Mark Aguirre.

Sem vencer um título — e na NBA, mais que qualquer outra liga americana isto infelizmente tem um grande peso para muitos — seu nome é esquecido na hora de lembrar dos grandes.

AD fraturou a fíbula com o Dallas Mavericks e terminou a carreira nos EUA no Milwaukee Bucks. Ele passou um ano na Itália, antes de retornar para os Estados Unidos, para cuidar da família.

“Me acostumei [a duvidarem de mim]. Gosto de provar que estão errados. Só tinhe 1,95 m e em todos os níveis pessoas falaram, ‘Bom, ele não vai conseguir fazer isto aqui, contra oponentes mais altos’. Falaram quando entrei na universidade e, novamente, quando cheguei na NBA. O único motivo que estes cochichos acontecer foi pela minha altura. Não tinha o corpo perfeito, mas o que tinha era muito coração. E estudava o jogo”.

“Além disso, metade desses caras altos que deveriam me matar não eram muito inteligentes e isto tornou meu trabalho mais fácil”

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