Robert Horry é uma lenda na NBA. Calma, calma, não estou dizendo que é um dos maiores jogadores a história, mas poucos tiveram o talento, o faro, para grandes momentos. Horry foi um imã para arremessos clutch.
A jogada que melhor representa o imã de grandes momentos que era Horry certamente foi seu arremesso contra o Sacramento Kings nas Finais da Conferência Oeste em 2002. Foi uma incrível sequência de coisas que aconteceram da única maneira que daria chance ao ala-pivô do Los Angeles Lakers.
Kobe Bryant errou um arremesso que acerta na maioria das vezes. Shaquille O’Neal pegou o rebote ofensivo, certamente o torcedor dos Kings viu a prorrogação ali. Shaq errou! Vlade Divac que chegou atrasado na proteção do aro, certamente pensou, “vou dar um tapa na bola para longe do aro e a gente vence”.
Nem um Laker teria dado um passe tão perfeito para as mãos de Horry. A bola quicou uma vez no chão e encontrou Big Shot Rob na altura perfeita para pegar, no ritmo certo, e arremessar. O último décimo de segundo tocou com a bola ainda no ar.
Horry tem um legado diferente. Sim, ele se alimentou de grandes companheiros. Hakeem Olajuwon. Shaq. Tim Duncan. Mas nenhum deles venceria os títulos sem Rob. Quantas vezes Horry tirou o time das garras da derrota?
Mesmo não sendo a peça mais importante, Horry foi imprescindível.
Os playoffs eram sua casa. Quando muitos detonam na temporada regular, Horry descansava. Na pós-temporada, Horry acordava e sempre tinha seu grande momento.
Big Shot Rob.
