Eddie Jones era um cara malvado. Escolhido com a 10ª escolha no draft de 1994, Jerry West descobriu um diamante bruto. Rapidamente, EJ virou um All-Star. Com suas enterradas mirabolantes, chutes de 3 pontos certeiros e defesa sufocante, ele virou um favorito da torcida.
Antes da renascença dos Lakers, Jones era uma das razões para ligar a TV quando o time jogava. Qualquer hora, poderia ser a hora de uma jogada impressionante de Jones. Né, Shawn Bradley?
Saudades, Chick Hearn.
Junto com Nick Van Exel, Jones colocou traseiros nas cadeiras o belíssimo Great Western Forum na período entre o final do Showtime e o início da era Shaquille O’Neal. Quando Shaq chegou, Kobe Bryant chegou junto. Por um período de tempo, Jones foi mentor do futuro titular, ajudando a moldar aspectos do jogo de Bryant.
Infelizmente, sua saída foi marcada com a chegada de Kobe . Em 1999, ele foi trocado para o Charlotte Hornets (os Hornets deram duas peças importantes para os títulos dos Lakers: Kobe — por Vlade Divac, e Glen Rice, um dos membros da troca por Jones). Eventualmente, EJ chegou o Miami Heat, onde, novamente, foi trocado um ano antes do título.
Eddie foi o protótipo do jogador 3&D moderno. Podendo chutar dos 3, cortar para a cesta com autoridade e defender como poucos, ele foi uma mistura perfeita de Tony Allen com Rudy Gay.
Eddie será sempre lembrado como um dos favoritos dos torcedores por onde passou. Pena que a falta de sorte fez sua carreira acabar sem um título. Merecia.
