Era uma partida importante para o Los Angeles Clippers. Caso o time perdesse, o San Antonio Spurs já poderia comemorar a o triunfo na série. Mas o melhor armador do mundo tinha outras idéias. Chris Paul colocou o time em seus pequenos ombros e levou os Clippers a cabresto para a vitória por 114 a 105, empatando a série em 2 a 2.
CP3 terminou a noite com 34 pontos e sete assistências. Paul foi o desafogo do time. Quando era hora de pontuar, lá estava o armador. Com o HORNS começando no alto da quadra, Paul tinha todo o espaço do mundo para buscar espaços e arremessar.
Quando não era Paul pontuando, o improvável aconteceu. Austin Rivers. Sim, ele mesmo, o vilificado filho do treinador Doc Rivers liderou o banco dos Clippers. Vou dar um minuto para você ler a frase de novo. *balança a cabeça escutando “The Whole World” do OutKast*. Cara, que música legal, o verso do André 3000 é de… Ah, vocês voltaram. Onde estávamos. Sim! Sim. Rivers foi importante para uma vitória dos Clippers.
Rivers participou do período que viu o time californiano abrir 13 pontos de diferença. Convertendo arremessos em vez de errá-los, ele virou uma arma angelina. Imagino que isto seja tão estranho de ler quanto escrever.
Blake Griffin também resolveu aparecer. Apesar de não ser sempre bonito, ele consegue resultados. Um dia eu viajo até Los Angeles e dou um tapa na orelha dele por terminar os fadeaways tão longe de onde iniciou. Mas, hoje, ele gerou resultado.
A defesa dos Clippers também apareceu. Por um momento, quase acreditei que DeAndre Jordan é esse mostro defensivo que alguns acham que é (ele não é). Rotações defensivas foram boas, forçando situações ruins para os Spurs. Quando os Clippers erravam na defesa, San Antonio ajudava errando arremessos fáceis.
O mais importante para os Clippers é que derrotaram os Spurs com as estrelas dos atuais campeões aparecendo. Kawhi Leonard, Tim Duncan foram estupendos. Em uma escala menor, o restante do time acompanhou. Mas era uma daquelas noites para San Antonio:
Quando a noite está assim, melhor arrumar as malas e pensar na próxima partida.
