Não foi dessa vez que o Chicago Bulls fechou a série contra o Milwaukee Bucks. Com uma vitória na casa dos Bulls por 94 a 88, os Bucks diminuíram a diferença no confronto para 3 a 2 e levam o duelo para o jogo 6, em Milwaukee. Não que isso queira dizer muito, já que, como Chicago é perto, as partidas costumam dividir o público.
Khris Middleton, Michael Carter-Williams e John Henson foram os maiores destaques dos Bucks. Enquanto Middleton e MCW pontuavam, defendiam e distribuíam passes, Henson se encarregava dos rebotes. MCW teve um de seus melhores jogos como um Buck. Foram 22 pontos, nove assistências, oito rebotes, três tocos e uma roubada para o armador. Até o Jogo 5, ele havia aproveitado 39% de seus arremessos de quadra. Na partida, porém, foram 10 convertidos em 15 tentados. Os 10 arremessos certeiros de MCW foram dentro do garrafão, ou seja, ainda faltam a ele um chute de meia e longa distância, mas é melhor vê-lo agressivo do que passivo.
Foi uma partida típica desses Bucks. O time usou sua envergadura para incomodar os arremessos dos Bulls, fazendo com que o time da casa convertesse apenas 34,4% dos arremessos de quadra. Derrick Rose e Jimmy Butler, que trocavam boas atuações para Chicago, tiveram partidas comuns, ruins até. Rose errou todos os sete arremessos de 3 pontos. Ambos converteram apenas cinco chutes em mais de 20 tentativas cada.
Milwaukee manteve os Bulls longe do garrafão. Quando tiveram chances, foram obrigados a chutar lances-livres. Uma boa estratégia contra um time que gosta de passes entre pivôs. Quando os Bucks forçavam erros, corriam para o contra-ataque. Mais velhos e lesionados, os Bulls não conseguiram acompanhar.
No jogo 6, em Milwaukee, na quarta-feira, o time da casa seguirá com as costas contra a parede. Mas, curiosamente, a pressão é toda de Chicago, que precisa fechar a série após abrir 3 a 0.
