Uma rápida cartilha para os torneios de basquete do Rio16

The GOAT
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3 min readAug 7, 2016

Não deixem o Twitter enganá-los, ninguém sabe tudo de basquete. Nesses tempos de reações rápidas, é bom ter uma maneira mais simples de se informar sobre o torneio masculino e feminino de basquetebol nos Jogos Olímpicos. Estou aqui para ajudá-los. Um parágrafo para cada item. Partiu!

Basquete Masculino

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Os favoritos

Sem LeBron James, Russell Westbrook ou Steph Curry os Estados Unidos continuam os favoritos para mais um outro no basquetebol masculino. A seleção americana contará com a experiência de Carmelo Anthony, que tenta o 3º ouro olímpico o que faria dele o maior vencedor entre os homens, a qualidade do trio do Golden State Warriors, Kevin Durant, Draymond Green e Klay Thompson. Até o Christian Laettner da vez, DeAndre Jordan, tem qualidade.

Quem pode ameaçar

Este ano, talvez ninguém. Espanha e Argentina, que costumavam dar trabalho aos gringos, envelheceram. As grandes gerações dos dois países estão chegando ao fim. A Espanha ainda tem mais qualidade, mas ausências de Marc Gasol e Serge Ibaka não ajudam. A França parece ser a maior ameaça, mas se o time jogar como contra a Austrália na primeira partida do torneio…vai ficar difícil.

E o Brasil?

Uma série de lesões no garrafão complicam as coisas para os donos da casa. Anderson Varejão não chega a ser problema, hoje em dia, mas a falta de mobilidade de Nenê e Tiago Splitter fora enfraquecem o garrafão. Por outro lado, o Brasil tem bons jovens em quadra. Cristiano Felício, Raulzinho podem acabar sendo os destaques brasileiros. Se fugir dos EUA, quem sabe a seleção belisca uma medalha?

Basquete feminino

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As favoritas

Assim como no masculino, as americanas são as favoritas do torneio feminino. Talvez até mais favoritas que seus compatriotas. Na verdade, pelo que vi do USA Select — time de jovens universitárias que jogou contra a seleção americana — o país terá talento por muito tempo.

Quem pode ameaçar

Com pescoço e ombros acima das adversárias, as americanas não têm muito a temer. Austrália pode complicar um pouco as coisas, ainda mais contando com jogadoras experientes como Penny Taylor. Outro time que pode encher um pouco é a Espanha. A seleção espanhola foi vice-campeã na Copa do Mundo de 2014.

E o Brasil?

A coisa não está fácil para as brasileiras. Problemas internos enfraqueceram o planejamento nos últimos anos. Assim, a seleção depende muito do talento individual para ter sucesso nos Jogos. As brasileiras, com o pouco apoio que o esporte recebe, já são guerreiras estando onde estão. Toda força para elas.

Se você quer um olhar mais profundo, Luís Araújo, do Triple Double, tem dois excelentes posts — como é de costume vindo do cara — no masculino e feminino.

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