WNBA Finals Ogwumike e Parker lideram vitória das Sparks no terceiro jogo da série

The GOAT
thegoatbr
Published in
3 min readOct 15, 2016
Minnesota Lynx v Los Angeles Sparks - 2016 WNBA Finals - Game Three

Candace Parker e a MVP Nneka Ogwumike resolveram aparecer e lideraram o Los Angeles Sparks na vitória de 92 a 75 sobre o Minnesota Lynx. Com a vitória, as Sparks lideram a série melhor de cinco por 2 a 1. A vitória foi tranquila para o time da casa que liderou do começo ao fim. A próxima partida será neste domingo, ainda em Los Angeles.

Parker terminou com 24 pontos em 11–19 arremessos, Ogwumike acabou com 21, convertendo 57,1% de seus chutas. Ambas pegaram nove rebotes, cada. Rebekka Brunson e Sylvia Fowles fizeram 14 pontos, cada, para as visitantes.

Candace foi mais agressiva desde o início do jogo. Sua mudança de atitude passou por um estudo de todas as partidas entre as equipes no ano. “Foi um produto de ter sido inexistente em todos os jogos contra Minnesota este ano”, disse Parker. “A gente tinha um plano de ir para a cesta ser agressivas”.

Essa agressividade ficou óbvia desde a bola ao alto — por favor FIBA, traga a bola ao alto de volta, sei que ainda tem no começo do jogo, mas… por favor. As Sparks abriram uma vantagem de 22 pontos no primeiro quarto, convertendo mais 60% de seus chutes.

O ritmo rápido, após a derrota de 19 pontos na partida anterior, ajudou Parker a empatar o total de pontos do Jogo 2 em menos de 5 minutos. Ogwumike deixou o garrafão e converteu duas cestas de 3 pontos em jogadas consecutivas. As Lynx teriam que subir a montanha a partir daí.

As visitantes demoraram para se adaptar. Com poucos rebotes e sete turnovers parecia que a fatura estava liquidada. Sozinhas, Parker e Ogwumike venciam as Lynx por 29 a 26. Felizmente, para as visitantes, o time da casa resolveu puxar o freio de mão. A agressividade diminuiu e o que seguiu foi uma coleção de chutes de longa distância. Do outro lado, Maya Moore e Fowles lideravam a defesa das Lynx.

No intervalo, a diferença era de apenas oito pontos em favor das Sparks. “Não vamos manter [o ritmo]”, disse Brian Agler, treinador das Sparks. “Mas muito foi Minnesota experimentar e encontrar um grupo que funcionou”.

Mas não funcionou por muito tempo. Atrás da MVP e Parker, logo logo as Sparks abriram 20 pontos, dominando o garrafão. As Lynx ainda fizeram 11 a 2 e cortaram pela metade essa diferença. Até Parker pegar um rebote. O jogadora de Los Angeles recolheu a bola, viu Ogwumike correndo no contra-ataque, sozinha. Um passe certeiro encontrou as mãos da MVP que, sem nenhuma defensora por perto, fez a bandeja selando a vitória.

“Apenas não tivemos posses suficientes dos dois lados para criar uma corrida suficiente”, resumiu Moore.

Domingo, ainda em LA, as Lynx tentarão manter-se vivas para lutar pelo quarto título em seis anos. “Estou esperando uma luta de sangue”, disse Ogwumike. “Então, temos que estar preparadas”.

--

--