Aplicando a simplicidade no seu trabalho
Ser simple é um grande desafio para quem trabalha com tecnologia. Afinal, trabalhamos constantemente com um volume gigantesco de informações e recebemos mais conteúdos do que conseguimos processar e absorver.
É difícil de mirar em um formigueiro ao ter um arsenal de bombas e explosivos!
Então como podemos ser simples e, ao mesmo tempo, lidarmos com este volume excessivo de informações que chegam involuntariamente até nós? Durante os meus estudos, li a seguinte frase:
“Ser minimalista não é saber quando não há mais o que colocar, mas é entender quando não há mais o que tirar.”
Isso me trouxe dois insights valiosíssimos. O primeiro remete a seguinte sentença da frase:
“Ser minimalista não é saber quando não há mais o que colocar…”
Penso que o nosso processo de aprendizagem faz com que vejamos valor em cada conhecimento adquirido e por consequência disso (e também pela lógica básica de matemática), imaginamos que a soma deles possa resultar em algo de maior valor ainda.
Nossos conhecimentos são como peças de lego e quanto mais encaixamos e montamos, maior a nossa criação!
Com isso, pensei:
“E se eu parasse de me preocupar em apenas encaixar mais peças aos projetos? Como eu faria isso?”
Comecei a aprender mais sobre Take.Simple quando comecei a buscar a simplicidade após já ter construído ou desenvolvido algo. Seja uma ideia, protótipo, rabisco ou textinhos.
Incluí um processo de simplificação após cada etapa de trabalho executado, onde visto minha mente com a simplicidade e escaneio o que fiz, visando simplificar os fluxos e a minha solução projetada, tendo em mente o problema que quero resolver.
Percebi que a natureza simplista nos raciocínios e nas tomadas de decisões é uma disciplina que requer prática e amadurecimento, mas que não há um caminho linear para alcançá-la.
Agora, o segundo e último insight obtido, veio com a segunda sentença da frase:
“… mas é entender quando não há mais o que tirar”
E esta é a melhor parte porque finalmente entendi que quanto mais você conhece do seu usuário e do seu problema, mais fácil se torna ser simples na sua solução.
Afinal, para entendermos quando não há mais o que tirar, é preciso entendermos o que temos que colocar.
Como Einstein já dizia:
“Se eu tivesse uma hora para resolver um problema, eu passaria 55 minutos pensando sobre o problema e 5 minutos pensando sobre a solução.”
Muito do que ditamos como complexo, só é assim porque ainda não obtivemos um profundo entendimento do usuário e do seu problema.
E é normal já queremos partir para a solução!
Ir mais a fundo no contexto do seu usuário e compreender os seus problemas e as suas dores, é como trazer a solução para mais próximo de si e a partir desta aproximação, você se torna capaz de encaixar apenas as peças necessárias, removendo os excessos.
“Só digo o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais…”
Portanto, somente com a compreensão plena e profunda do problema e do seu usuário, você saberá quantas peças serão necessárias para construir a solução ideal, com o meno esforço possível e com um maior valor agregado.