Conversational Commerce: o que esperar dessa tendência para o futuro?
Por: Michele Fernandes
A minha história com o comércio conversacional começou um pouco antes de eu de fato trabalhar em uma empresa que oferece esse tipo de estratégia em seu produto.
A ideia de pensar em vender produtos, divulgar campanhas e poder oferecer outras soluções como suporte através da conversação sempre me brilhou muito os olhos.
Isso porque a internet sempre teve um grande desafio: humanizar as marcas e aproximá-las das pessoas.
Como pessoa usuária, sempre gostei muito de poder fazer compras online sem me deslocar ou sem contar com um atendente influenciando na minha tomada de decisão ao escolher um produto.
Neste artigo, meu objetivo é mostrar para você um pouco do universo do c-commerce e como ele pode ser uma excelente ferramenta para realidades totalmente diferentes. Vem comigo!
O que é o conversational commerce?
O e-commerce tradicional facilitou a vida de muita gente e trouxe uma experiência de compra nova ao poder escolher um produto no conforto da sua casa. Mas ainda faltava algo. Os consumidores sentiam falta de poder ver a peça de perto, tirar dúvidas sobre o produto e, muitas vezes, nesse formato de comércio pode ser limitado.
Existem pessoas que gostam de ter um atendente para apoiá-lo nas suas compras e existem pessoas que não gostam. Mas essa decisão deve ser sempre do comprador e não da empresa.
O comércio conversacional garante essa flexibilidade, pois você tem toda a experiência de um e-commerce tradicional em forma de uma conversa, tendo a possibilidade de solicitar um atendimento humano a qualquer momento.
Para mim, a parte mais fantástica de usar a estratégia de comércio conversacional em um negócio não é só a flexibilidade, mas também a possibilidade de conversar com o consumidor no canal que ele já está presente através de algum aplicativo de mensagem.
Com o uso de plataformas de chatbot é possível configurar um fluxo de conversa que permite todas essas interações para melhorar a experiência de compra e já oferecer um suporte 24/7 no mesmo canal de comunicação.
O que esperar dessa tendência?
Com o grande impacto que as empresas sofreram com a pandemia do Covid-19, muitos processos corporativos precisaram ser reinventados. Inúmeras lojas físicas fecharam e não existia outra alternativa a não ser migrar para o ambiente digital para sustentar os negócios.
O comércio conversacional se potencializou muito nesse momento e rapidamente as empresas precisaram se adaptar a esse novo modelo de compra e venda de produtos.
Não foi diferente para os compradores. Para garantir a segurança e continuar mantendo o isolamento social em um contexto de pandemia, os consumidores se adaptaram a comprar pela internet e acabam se acostumando com essa realidade.
Mesmo hoje, onde em boa parte dos lugares o comércio físico reabriu, as empresas mantiveram o comércio eletrônico funcionando e optando por uma experiência de compra mais humana, onde é possível ter o apoio de um atendente, mesmo que a compra seja feita online.
Essa é uma tendência que veio para ficar e as empresas que não consideraram se reinventar, podem ficar para trás.
Qual é o futuro do comércio conversacional?
Essa tendência já é uma realidade e o que podemos ver daqui pra frente é a otimização das estratégias realizadas dentro dos canais e apps de mensagens.
As empresas por trás dos canais digitais estão acompanhando essa movimentação e trabalhando para entregar novas features que permitam experiências cada vez mais amigáveis.
Um exemplo disso é a possibilidade de realizar pagamentos dentro de um aplicativo, como o WhatsApp Pay. Podemos esperar em um futuro breve que essa tendência irá impactar o mercado corporativo e as plataformas de mensageria trabalharão para que essa possibilidade seja também possível dentro de conversas empresariais.
Além disso, há uma tendência que chegou recentemente no Brasil e promete trazer ótimos resultados para realizar uma compra ainda mais confiável. O live commerce é uma estratégia de vendas que permite a compra em tempo real dentro de uma transmissão de demonstração de um produto. Empresas como a Americanas já estão usando essa tática para aumentar as vendas e as taxas de conversão.
Independente de todas as novidades que surgirem no mercado é importante ter algo em mente: o consumidor está cada vez mais exigente e preza por conforto e boas experiências.
Se o seu negócio tem como premissa colocar o cliente em primeiro lugar, saiba que você está no caminho certo. Acompanhe as tendências, implemente e comece a colher os resultados.