Arduino Start

LUCAS BARROS
THT Brasil
Published in
5 min readApr 24, 2018

Começo uma série de posts/artigos sobre o tema. Escrevo como um iniciante entusiasmado, logo abaixo irei contar com detalhes como comecei e o que aprendi até o momento.

Resolvi utilizar a expressão “Arduino Start”, iniciarei uma jornada de aprendizado mútuo (pois sou iniciante e adoro trocar conhecimento), será uma série de conteúdo de um tema relacionado ao outro. Onde iremos aprender-ensinar, trocar e colaborar com projetos e soluções “abertas” (desde um LED piscando até quem sabe um incrível robô).

A intenção é utilizar uma linguagem/escrita de fácil entendimento e compreensão, incentivando a interação de todos.

“Arduino é uma plataforma open-source de prototipagem eletrônica com hardware e software flexíveis e fáceis de usar, destinado a artistas, designers, hobbistas e qualquer pessoa interessada em criar objetos ou ambientes interativos.” (www.arduino.cc)

O Arduino consiste em 2 partes: o Hardware (a placa, aliás existem vários tipos com tamanhos funções diferentes), a outra é a IDE Arduino — O software onde através de código especificamos o que desejamos que a placa faça.

Falo de uma enormidade de funcionalidades e projetos (desde dos mais simples ao mais incríveis e revolucionários).

Uma das principais vantagens é facilidade no aprendizado e na criação de soluções, eu comecei a me interessar há 7 meses e já atuo com certa facilidade com alguns sensores e LEDs.

Não há a necessidade de possuir um “super conhecimento técnico” para iniciar, basta vontade!

Iremos aprender e visualizar as partes do Arduino, e suas características/funções.

1. Microcontrolador:

Um chip bem pequeno que resume ao cérebro do Arduino, nesse dispositivo que é executado o código que enviamos para a Placa. Sobre o assunto do código, como começar e a instalação/uso da IDE será abordado em outro artigo.

2. Conector de Alimentação:

Responsável por alimentar a Placa com energia, com uma tensão mínima de 7volts e no máximo 20volts. Em alguns momentos usaremos a alimentação via cabo USB.

3. Conector USB:

É através dele que o comutador se comunica com a Placa, por onde a codificação realizada é enviada. Além de ser uma opção de alimentação de energia.

4. Botão de Reset:

Sim, ele tem a mesa função daquele botão famoso do seu 1º desktop/notebook risos.

Reinicia a Placa Arduino.

5. Pinos de Entrada e Saída(Digital):

São através dessas 14 portas digitais (I/O) que o Arduino interage com o meio externo (sensores, LEDs e outros), os mesmos são programados.

6. Pinos de Entrada e Saída (Analógico):

Muitos semelhantes aos pinos citados anteriormente, porém o Arduino possuí 6 pinos de entrada analógica e 6 saídas analógicas (PWM). Através dos mesmos é possível uma interação através de programação.

7. Conversor Serial-USB:

Para o computador e o Microcontrolador conversarem é preciso que haja “algo” que traduza as informações. Os LEDs TX e RX acendem quando a Placa está transmitido e recebendo informações pela porta serial.

8. LED Interno:

LED conectado ao pino digital 13, um dos mais usados no Arduino.

9. LED de Alimentação:

Indica se a Placa está energizada.

10. Pinos de Alimentação:

Pinos utilizados para fornecer diversos valores de tensão que serão usados para energizar os componentes. Atente-se para usar sempre os valores suportado pela Placa.

Apresento os tipos de Placas de Arduino mais usados em projetos, comento sobre a Lilypad muito utilizada para projetos envolvendo roupas e acessórios.

Isso mesmo que você leu/ouviu, é possível criar soluções das variadas possíveis com Arduino. Pretendo aborda-los em outro artigo! Serão vários logo preparem-se rs.

Se você chegou até consegui te cativar um pouco sobre o assunto, você se perguntar quanto custa para se iniciar comprando uma Placa Arduino!

No site oficial o kit básico sai por volta de US$80,00, por se tratar de uma plataforma open-source há diversas opções abertas/paralelas no mercado.

O meu mesmo é “xing-ling” (risos), paguei R$38 e funciona perfeitamente.

Listo alguns temas que serão abordados nos próximos posts por aqui:

- IDE Arduino

- Placas Arduino

- Shield

- Protoboard

- Resistores

- Sensores

- Raspberry PI

- Circuitos

Agora vou contar para vocês como foi meu primeiro contato com Arduino ou aliás o que me despertou a buscar conhecimento, projetos, cursos e conhecer pessoas que atuam com a Placa.

Há tempos que buscava conhecimento em IoT — Internet das Coisas (você já deve ter lido algo sobre, atualmente não tenho “skill” para escrever sobre, quem sabe no futuro).

Foi quando tomei conhecimento de um evento chamado TDC, realizado no campus Anhembi Morumbi (universidade em SP). Nos dias 21 e 22/07 participei de uma trilha chamada “Solution Jam” que teve como responsável a Cíntia Citton (Facilitadora e mentora de Design Thinking — Globalcode ) com a parceria da Horizon Four (Abraão Sena e Rodrigo Terron — normalmente citamos só o nome da empresa, porém gosto de mencionar nomes pois sem o mesmo a empresa não teria tanto destaque e crescimento), além do apoio da Secretaria de Transporte da cidade São Paulo e do Vereador Police Neto.

Recentemente havia participado de 3 hackathons e o formato desse foi inovador e proposta diferente com foco em novas propostas e soluções.

Nesses dois dias praticamos/exercitamos (2 grupos) Design Thinking (algo tão incrível e essencial nos dias atuais) para “sentirmos as dores” vividas pelos pedestres de uma grande cidade. Pois o foco era a criação de uma solução para os pedestres, incentivando o uso do “caminhar” como meio de transporte.

O desafio foi algo diferente, por que apesar de andar muito (para cima e para baixo) nunca havia pensado em algo assim. Fizemos entrevistas pessoais e on-line para poder entender as dificuldades enfrentadas. Após dinâmicas e muita conversa optamos por criar um dispositivo que usaria conceitos de IoT, algo simples que “diminuiria a dor” de quem anda a noite pelas grandes cidades.

Tivemos contato tanto com Arduino como Raspberry PI, Fernando Veiga demonstrou diferenças e qualidades/abrangência de ambos.

Além de tudo isso tive acesso pela 1ª vez com Node-RED, Diego Teles ministrou uma oficina para os participantes.

#FikaDika (em todos os artigos irei indicar um meio de conhecimento de tecnologia)

Super indico a tecnologia e aproveito para divulgar o canal do Diego no Youtube .

Ambos fazem parte do “THT — THINGS HACKER TEAM”, comunidade incrível que além de fomentar e incentivar a troca de conhecimento e aprendizado organizam Meetup’s incríveis.

No final do 2º dia houve uma apresentação dos grupos, ótimas soluções criadas.

Depois em 15/08 apresentamos os projetos em um auditório no centro de SP, experiência incrível!

Desde então tenho participado de diversos cursos e oficinas e conhecido ótimas pessoas também dispostas a contribuir.

Isso foi há 7 meses atrás, não sei muito sobre Arduino & Afins, a “chama” do aprender/ensinar foi acesa naqueles 2 dias.

Se interessou por Arduino & afins? Leia, participe e opine!

Nesse post falo sobre os ‘Tipos de Arduino

Lucas Barros

  • Aprendiz de circuitos integrados (Eletrônica);
  • Inquieto e curioso;
  • Membro do THT — Things Hacker Team.

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LUCAS BARROS
THT Brasil

Dev WEB, Scrum Master, Maker, curioso e estudioso de Arduino, raspberry PI e Python.