HOJE É SEXTA-FEIRA
Hoje é sexta e eu não tô me aguentando. Eu vou precisar por você de quatro. Eu vou entrar todo, todo, todo. Tá? Eu tô loco por essa cintura e não é de hoje. Mas hoje o bar é nosso. Hoje o litrão é só o começo. Os primeiros goles serão gelados; os últimos quentes. Bem na sua boquinha.
Hoje é sexta e eu sei que você quer. Aquela empinada que você deu na foto não foi a toa. Foi o sinal. Na sua cara tava escrito ‘me abre; me lambe toda, por favor; me fode forte, tão forte que eu quero lembrar pra sempre do quanto fundo foi. Do quanto puta eu fui.’
Hoje é sexta e meu pau pulsa desde já. Minha mão, por vezes, me desobedece. Dá aquela apertada no meu pau. Mas jamais que eu bateria uma agora. Jamais. Essa energia toda, esse tesão todo vão ser só pra você. Todo o leite. Todo o deleite. Tudo que tá aqui dentro, hoje, é só seu. De mais ninguém.
Hoje é sexta e você me disse que foi pro trabalho com o fiozinho enfiado no rabo. Afff. Fico louco de imaginar. Fico louco divagando sobre a sua marquinha. Imaginando como deve ser você de quatro pra mim. Rebolando pra mim. Pingando pra mim.
Hoje é sexta e se você vacilar, eu te como no beco. Se você não disser ‘vamo pro motel’, eu te como na esquina. Eu te fodo na surdina, no fundão do estacionamento. Eu enfio o dedo do meio da sua buceta no meio do bar. E não paro. Eu não vou parar enquanto você estiver com o sorriso de vadia estampado. Não paro enquanto teu tecido não estiver encharcado.
Hoje é sexta. E eu vou judiar tanto. Eu vou passar tantas vezes a cabecinha dele na sua entrada. Até você ficar atormentada. Até você falar ‘pelo amor de Deus, para com isso, põe pra dentro’. E eu vou dizer ‘Não ponho’. Nessa hora meu pau volta pra dentro da cueca e eu te enfio o dedo do meio. Minha pegada é pra maltratar. E você nunca vai poder dizer que eu não avisei.
Hoje é sexta. O dia perfeito pra eu fuder — por inteiro — a sua buceta.
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