Quem participa do TODXS Conecta 2018?

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5 min readJun 9, 2018

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A segunda edição do Conecta já tem participantes muito especiais! Venha conhecer um pouco sobre essas vozes:

“As pessoas me diminuem muito, dizendo que não sei cantar. Eu posso, como ser humano, fazer o que eu quiser”

Aretuza Lovi

é cantora e drag queen, criada em 2012 pelo goiano Bruno Nascimento em Brasília. Seu clipe com Pabllo Vittar e Gloria Groove, “Joga Bunda”, lançado em janeiro de 2018, tem quase 20 milhões de visualizações no YouTube. Na indústria musical há seis anos, já cantou tecnobrega, trabalhou em um quadro no programa “Amor & Sexo” e é um dos destaques da música brasileira atualmente: no fim do ano passado, assinou contrato com a Sony Music.

“Drag é um trabalho artístico e se baseia em algumas habilidades: maquiagem, performance e looks”

DaCota Monteiro

é Drag Queen criada por Caio Rodrigues, que trabalha com teatro, Design Gráfico, ilustração e maquiagem artística. Natural de Ribeirão Preto, Caio criou um canal no youtube que usa para, de forma bem humorada, dar luz a assuntos LGBTQI+, Identidade Racial, programas de televisão e putaria.

Se a gente para pra pensar, o padrão de beleza é sempre definido pela classe hegemônica

Rita von Hunty

é Drag queen criada por Guilherme Terreri, que é ator, professor e escritor. Rita é uma das apresentadoras do programa “Drag Me As A Queen” do canal E! e criadora do “Tempero Drag”, canal do YouTube onde a principal receita é o bom humor.

Lucca Najar é

youtuber e homem trans. Formado em Cinema e Audiovisual e apaixonado por se comunicar, decidiu criar um canal para registrar sua transição e compartilhar suas vivências e cotidiano como homem trans, abordando situações de preconceito que enfrentou e também desmistificando tabus a respeito da transexualidade. A história de Lucca foi uma das inspirações para a criação do personagem Ivan, na novela “A Força do Querer”, um dos primeiros personagens trans em uma novela.

“Sinto que Deus está constantemente presente em minha vida, no meu relacionamento com meu namorado e no meu ativismo”

Murilo Araújo

é criador do canal Muro Pequeno, onde fala sobre suas vivências enquanto homem negro, gay, cristão e militante. Em seus vídeos, aborda questões relacionadas a privilégios, racismo, homofobia e o preconceito dentro da religião. No ano passado, ele foi convidado a discursar na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, no evento Ethics Of Reciprocity, um diálogo de líderes religiosos LGBT.

“Sim, pessoas intersexuais existem. A cada duas mil pessoas, uma é intersexo”

Dionne do Carmo Araújo Freitas (Dionne Freitas)

é mulher transexual e intersexo e Terapeuta Ocupacional. Tem, entre outros cargos em diversas instituições, o de coordenadora da Área de Intersexuais da Aliança Nacional LGBTI e diretora do Coletivo Intersexo Brasileiro. Ela só descobriu durante a adolescência que tinha um grau de intersexualidade, quando já se identificava como mulher trans. Segundo ela, há pelo menos 40 estados intersexuais, mas a maioria das pessoas não sabe disso. Os últimos dados coletados pela ONU indicam que 0,05% a 1,7% da população nascem com características intersexo.

“O problema não é individual. É estrutural, afeta todas nós”

Marina Ganzarolli

é advogada, co-fundadora da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) e doutoranda e mestra em Sociologia Jurídica pela Faculdade de Direito da USP. Ganzarolli também é assessora especial para questões LGBT da ABMCJ — Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas e Pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).

“A lógica do Estado é uma lógica cisgênera”

Symmy Larrat

é ativista pelos direitos humanos LGBTI+, em especial pelo reconhecimento das identidades de gênero, Symmy Larrat é puta, travesti, paraense e mulher. No Pará, foi conselheira estadual LGBT e coordenadora do movimento LGBT do estado. Já ocupou a função de coordenadora-geral de Promoção dos Direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e coordenou também o Programa Transcidadania na prefeitura de São Paulo. Hoje é Presidenta da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

“Sempre me dava de cara com a questão: por que a demografia da sociedade não se repete dentro da empresa?”

Liliane Rocha

é Fundadora e CEO da Gestão Kairós consultoria de Sustentabilidade e Diversidade, autora do livro “Como ser um líder inclusivo” e criadora do conceito Diversitywashing. Profissional com 13 anos de experiência na área de Responsabilidade Social em empresas de grande porte — tais como Philips, Banco Real-Santander e Walmart e Votorantim Metais.

“Eu levanto muito a bandeira LGBTI+ e do respeito pelo ser humano. Enquanto eu tiver o dom que Deus me deu e o talento de segurar o microfone, eu vou continuar nessa luta”

Mulher Pepita

é cantora, compositora e dançarina brasileira: uma das primeiras funkeiras transexuais do Brasil. Ativista LGBTI+, Pepita reconhece no microfone — instrumento de seu trabalho — uma ferramenta de resistência e luta pela sua bandeira como travesti.

“A figura da mãe dentro da sociedade tem um espaço de fala que nos favorece”

Mães pela Diversidade

é um coletivo nacional criado por mães e pais de pessoas LGBTI+ que surgiu como um movimento pela garantia dos direitos civis. Há mais de dez anos, o grupo coloca como pauta informar pais e mães sobre o mundo LBGTI+, ao acreditar que a ignorância é que causa o ódio. Presente em 23 estados brasileiros, o grupo participa da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo há pelo menos cinco anos.

E aí, já comprou seu ingresso? Lembrando que o Conecta acontece no Teatro Cásper Líbero em São Paulo, no dia 30/06, sábado, das 13h às 17h15. Os ingressos podem ser adquiridos aqui.

Para mais informações, acesse a página.

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