Metadados Relacional: o fim do ISAM no Protheus para novos clientes
A partir de hoje, todos os novos clientes da Linha Protheus serão instalados com o o Metadados Relacional, sem a necessidade do Ctree Server. Esta é a penúltima fase, antes da liberação final para todos os clientes.
O objetivo desta fase é possibilitar aos nossos consultores, parceiros e comunidade em geral a vivência necessária deste novo cenário. Nesta fase, será possível a instalação de uma base vazia para uma nova instalação e de uma base para capacitação, porém ainda estará bloqueada a migração de uma base populada de produção — a rotina especifica para esta tarefa continua bloqueada.
O processo de migração não é simples, uma vez que não basta apenas a carga das tabelas no banco de dados relacional, existe todo um novo conjunto de novas tabelas, cerca de 52, abaixo um exemplo de como identifica-las.
SQLSERVER: select name from sysobjects where xtype=’U’ and (name like ‘SYS%’ or name like ‘MP%’)
Como mencionei no artigo de maio/2018, temos que considerar que esta funcionalidade terá grande impacto na Administração do ERP, tendo que ser revista, as seguintes questões:
- Backup
- Administração do banco de dados
- Otimização
- Change Management
- Monitoramento
Backup
Com o metadados relacional, não é mais necessário se preocupar com o backup do Ctree Server, porém ainda existe a necessidade de fazer o backup do diretório de instalação e trabalho do Protheus.
Apesar de não haver mais o uso de tabelas do Ctree Server, existem outros arquivos que necessitam do backup.
Administração do banco de dados e Otimização
Com o uso do metadados relacional, um novo conjunto de tabelas precisa ser monitorado e analisado.
Os Planos de Manutenção devem considerar este novo cenário e garantir que a atualização de Estatísticas e Reorganização dos Indices, seja realizada periodicamente para uma amostra de 100% das tabelas do dicionário de dados.
Change Management e Monitoramento
Os processos de CM e Monitoramento devem considerar o novo cenário. Neste momento, ainda não detectamos nenhum item relevante nos clientes pilotos, neste cenário, mas estamos atentos.
Porém, existe um novo processo a ser seguido. Durante anos, consideramos e aprendemos a customizar o Protheus seguindo um guia de boas práticas que considerava o dicionário de dados ISAM, agora, temos um novo cenário e as regras do que consideramos boas práticas foram alteradas e nossos customizados precisam se adequar a esta nova realidade.
Para facilitar esta tarefa, foi disponibilizada uma ferramenta de uso continuo chamada TOTVS CodeAnalysis — SonarQube . Trata-se de uma ferramenta de analise continua da qualidade do código-fonte. A documentação da ferramenta foi disponibilizada no seguinte link:
O objetivo desta ferramenta é analisar o código-fonte das rotinas customizadas em busca de boas práticas que foram violadas. Esta analise é extremamente relevante, pois dependendo da regra que for violada, podemos ter um impacto considerável no Protheus, conforme a tabela abaixo:
Após a analise das customizações, um painel será mostrado, como na figura abaixo. Esteja certo que todos os bugs, vulnerabilidades e code smells, sejam resolvidos.
O Code Analysis é a mesma ferramenta que utilizamos internamente, como mencionei em outro artigo, e agora passa a ser disponibilizada para o uso de nossos clientes. Ela receberá atualizações constantes e portanto, a introdução de uma rotina de uso da ferramenta é relevante, principalmente quando uma CM (ou atualização de release/versão) for ser aplicada.
Por fim é importante destacar que a ferramenta encontra-se disponível para todos os clientes, e é relevante que estes façam uso da ferramenta desde já para irem se preparando para a migração para o Metadados Relacional, pois uma vez que o migrador for liberado, ele somente permitirá a migração após uma analise das customizações.
Bem vindo ao novo!
Duvidas na ferramenta poderão ser solucionada em DevForum, clique aqui para acessar.
