UX: competência chave na programação

A experiência do usuário é cada dia mais importante e pode ser uma skill essencial na programação. Por isso, o TD reuniu quatro mulheres fantásticas para falar sobre o assunto.

ATENÇÃO: VÍDEO NO FINAL

A roda virtual de conversas teve a participação de Morgana Ganske, UX Designer da TOTVS, Fabi Rodrigues, Front End Developer e organizadora na Comunidade PerifaCode, Dêssirre Dias, UX Researcher, líder local da comunidade Ladies That UX e Aline Santos, Coordenadora na Comunidade UX para Minas Pretas.

Morgana fez a intermediação do bate-papo. Ela introduziu os assuntos para a participação das convidadas e pediu que elas contassem como foi o início dentro da área de UX.

Por que se interessou por tecnologia?

Fabi respondeu essa pergunta, dizendo que começou a mexer com tecnologia no finalzinho do ensino fundamental. Ela procurava fóruns sobre o assunto para entender a “blogosfera”, mas gostava muito de design também. Porém, não tinha referência nenhum sobre design. “Queria programar, mas gostava de design, artes e fotografias e só convergi os dois assuntos, depois de quase 10 anos do meu inicio profissional.”

Dêssirre falou que conheceu UX quando trabalhou na TOTVS em 2017. “Foi por paixão. Foi muito por instinto. Minha gestora da época percebeu que eu ia me dar muito bem nessa área. Eu não trabalhava com tecnologia, eu sempre trabalhei em RH e essa migração foi um pouco assustadora no começo, mas quando eu comecei o treinamento eu senti que era isso que eu queria fazer da vida.”

Aline não atua como UX, mas com várias mulheres que são profissionais de UX. Ela trabalhava muito tempo com comunicação acessível para pessoas com deficiência e quando foi ao primeiro evento sobre UX, viu que havia similaridades entre as áreas. “Depois de trabalhar muitos anos com o terceiro setor, com impacto social e educação, foi dentro da tecnologia (mais precisamente, UX), que eu consegui conectar todos esses pontos, principalmente em relação ao design de serviços.”

UX contribuindo para o universo de programação

Morgana puxou este assunto, falando sobre as habilidades que cada profissional tem que ter. E jogou a bola sobre as soft skills para as convidadas.

Dêssirre disse que “não podemos mais chamar de Soft Skills, agora temos que chamar de Essential Skills. É preciso ser criativo independentemente da sua atividade”.

Fabi concordou e complementou: “Eu fui jogada para aprender as coisas e me encontrei quando fui fazer um curso voltado para comunicação, que acrescentou muito e me ajudou na programação. A academia de tecnologia está começando a aprender isso”.

Aline disse que “quando a gente fala sobre skills, estamos falando em conseguir lidar com pessoas. A tecnologia é uma ciência relacional, assim como o design. E todas elas só funcionam à partir do encontro. Ao longo do tempo, a tecnologia foi descolando essa visão sobre as pessoas. É por isso que UX agora tenta discutir novamente esse encontro, questionando como a gente pode novamente ter essa troca pra fazer soluções melhores”.

Tem muito mais… Assista!

Essas e outras perguntas respondidas estão disponíveis na gravação deste bate-papo. Se você não assistiu ou perdeu alguma parte e quer rever, acesse nosso canal no Youtube ou clique no vídeo a seguir.

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