O que eu aprendi em três semanas com o curso do QA Ninja

Carla Crude
Training Center
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4 min readJan 29, 2018

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Aprender é um processo de repetição! Tornar-se natural é viver todos os dias a mesma realidade!

Há 3 semanas atrás iniciei o curso de Automação do Zero do QA Ninja e gostaria muito de passar o que mudou na minha vida nestas 3 semanas de curso. A ideia deste artigo não é só fazer um ‘jabá’ para estimular o pessoal a fazer o curso, que é muito legal, mas também mostrar como podemos evoluir nosso conhecimento em tão pouco tempo se estivermos bem direcionados.

Ainda não sou Ninja da automação, longe disso, mas percebo que estudando/ treinando bastante todos os dias (já que não trabalho com automação diariamente), estou aumentando muito meu aprendizado.

SEMANA 1

1. CONCEITOS DE PROGRAMAÇÃO RUBY

Estava estudando javascript antes de iniciar o curso, mas começamos aprendendo automação com Ruby, então decidi aprender esta linguagem que me pareceu bem mais simples e intuitiva. O que me estimulou a procurar outro curso além do QA Ninja foi o desejo de aprofundar os conceitos e principalmente ao perceber que eu não sabia nada de paradigma de orientação à objeto. Como cheguei a esta conclusão? Terminei a aula perguntando pro meu noivo que é desenvolvedor ‘Rubizeiro’: O que é instanciar uma classe, mesmo? Definir parâmetros? Parâmetro é da variável né? Por que devo criar um método? Atributos de instância e de classe são a mesma coisa? Hã? Como sei se isto é uma classe, um atributo ou um método? Mas cadê as variáveis deste negócio? Resumindo, eu estava confusa! Então com muita delicadeza, ele me disse: “Você definitivamente precisa estudar Orientação/Objeto! Já deveria saber isso, inclusive!”.

Para quem entende o básico de programação orientada à objetos deve estar pensando: “Ela não sabia bulhufas!” Sim, eu não tinha assimilado estes conceitos e me fizeram falta na aula, por isso sugiro estudar esta parte antes de iniciar o curso. Para aprendê-los, utilizei um material incrível do professor Jackson Pires: “Iniciando com Ruby e Orientação à Objetos” (fiz o curso inteiro em três dias). É um curso super focado e dinâmico, recomendo 1000 vezes. Na mesma semana iniciei um outro curso também do prof. Jackson de “Ruby on Rails-Curso Completo” (estou na metade dele ainda e estou amando também).

2. INSTALAR RUBY NO LINUX E NO WINDOWS

Instalar Ruby no Linux foi tranquilo, pois já tenho um pouco de familiaridade com Ubuntu, além disso, o tutorial que o pessoal do QA Ninja forneceu era muito bom. Na minha casa utilizo Linux, mas no trabalho Windows, então instalei no Windows e foi um pouco mais complicado, pois queria utilizar duas versões de Ruby na máquina (um para o curso do Jackson e outra do QA Ninja). Para Linux os gerenciadores de versão (rbenv, por exemplo) funcionam bem e tem muitos tutoriais, mas para Windows não achei quase nada, até que descobri o URU que funciona muito bem para Windows (este será outro artigo). Foi mais um dia de muito aprendizado! Só nesta parte aprendi: bundler, gems, gerenciadores de versão, outros terminais para Windows, o que é devkit e como funciona nas diferentes versões de Ruby e muito mais. Dica: algo que eu faço sempre é nunca executar o passo-a-passo de um tutorial sem entender qual o objetivo de cada passo e assim, percebo que aprendo muito mais.

3. APRENDI UTILIZAR VSCODE E CRIAR PASTAS/ARQUIVOS VIA TERMINAL

Até então utilizava como editor o Sublime. O QA Ninja forneceu um vídeo super didático para explicar como podemos instalar algumas configurações no vscode para ficar mais bonita a interface e com as configurações necessárias para Ruby. Além disso, é super rápido e fácil iniciar um projeto via terminal.

4. APRENDI O QUE SÃO GEMS E COMO CRIAR UM GEMFILE

Pra contextualizar, não entendia porque existia aquela quantidade de pastas e arquivos pra testar e implementar um código. Parece bobeira, mas ficou tão claro agora, foi muito legal! Além disso, achei incrível a ideia de trabalhar com bibliotecas (gems) facilita muito o trabalho e torna rápido para o analista de testes. Revelador: aprendi que rspec e capybara são gems!!

5. CRIAÇÃO DO MEU PRIMEIRO TESTE UNITÁRIO COM RSPEC (TDD)

Esta parte eu amei, pois na prática aprendi o que é fazer um TDD e fiz meu primeiro teste unitário. No início achei difícil criar um cenário de teste primeiro e só depois implementar o código, mas com a aula ficou muito mais claro. E agora, depois de repetir umas 3 vezes o mesmo exemplo da aula e fazer mais uns 5 cenários de teste diferentes estou semi-ninja, rs!

Isto tudo foi só na primeira aula do curso! E ainda não coloquei todos os detalhes, porque dentro de cada um destes tópicos tem muitas atividades e conceitos envolvidos.

Um detalhe importante: podemos assistir a aula quantas vezes quisermos, pois é gravada. Isto facilita e muito o aprendizado.

SEMANA 2 e SEMANA 3

De forma bem resumida, nas semanas 2 e 3, o aprendizado foi ainda maior. Aprendi conceitos básicos de HTML e CSS para auxiliar na busca de elementos de uma página Web para criação de testes utilizando Selenium WebDriver e como aplicar BDD utilizando Cucumber e Capybara. Isto tudo em três semanas de curso intensas, muito intensas!

Estou muito feliz de poder compartilhar o quanto aprendi com estas aulas, pois foi tudo tão bem explicado que estou começando a me sentir Ninja.

Além de tudo que coloquei acima, não posso deixar de compartilhar como os conhecimentos adquiridos no curso me deram coragem para fazer meu primeiro teste para uma vaga de emprego (não fui super bem, mas já foi um primeiro passo, rs).

Qualquer dúvida e dica, estou à disposição para ajudar! Aprender é sempre maravilhoso e compartilhar o conhecimento que estou adquirindo é melhor ainda!

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Carla Crude
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Cientista por formação, curiosa por nascimento e analista de qualidade de software por opção. Sempre em busca de compartilhar conhecimento!!