Muito além da mesa de Pebolim

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“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia”. Essa frase foi dita por Robert Collier e ela tem muito a nos ensinar! O sucesso não é estável e muito menos duradouro, devemos sempre buscar novas formas de fazer algo, seja ler um livro ou construir uma casa. O verdadeiro sucesso está em como transformamos algo e o que aprendemos ao longo do caminho.

Existem dois tipos de ambientes corporativos. No primeiro, as pessoas responsáveis pela continuidade do negócio estão crentes que o sucesso atual vai durar para sempre, impedindo o desenvolvimento de seus produtos e colaboradores, pensamento que pode trazer dificuldades em diversos aspectos como baixas no mercado e a perda de jovens talentos.

O segundo modelo de empresa está em constante mudança, a gestão incentiva a diversidade além do desenvolvimento pessoal e profissional de seus colaboradores, esse modelo quebra todas as barreiras que atrasam a inovação e a disrupção, assim, essa empresa é capaz de construir o caminho para o sucesso todos os dias.

Existem diversos tipos de cultura organizacional e cada negócio possui diferentes características, porém, existem dois pontos-chave que fazem com que o segundo modelo de empresa seja o mais adequado. Aprender com os erros e não se acomodar com o sucesso atual.

O fracasso é um grande professor, ele nos ensina muito sobre nossas ações atuais e o que deve ser melhorado para obter sucesso. Mesmo após o sucesso, não se pode relaxar, devemos sempre incrementar e adaptar a missão do negócio ou descobrir novos meios que proporcionem a continuidade da organização.

A forma em que diversas Startups trabalham dá a entender que, a nova cultura organizacional se baseia em colocar vídeo games, mesas de pebolim e sinuca nos escritórios além de happy hour toda semana. É claro que isso tudo é ótimo e pode trazer diversão e interação no ambiente de trabalho, mas não é o essencial no desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Existem outros fatores que podem motivar e engajar os colaboradores com a organização e seu desenvolvimento profissional.

No final, as reais necessidades dos colaboradores é ter uma vida saudável e confortável. Possuir um horário flexível é ótimo para aqueles que precisam buscar os filhos na escola assim como treinamentos e mentorias empolgam os que buscam se aprimorar. O número de necessidades é infinito e todas elas podem ser supridas dentro de um ambiente colaborativo e dinâmico, local onde a inovação surge de forma natural.

Quem transforma o negócio são as pessoas, dar voz e oportunidades é o caminho para mudanças significativas e descobertas incríveis. Bill Gates escreveu em seu livro A Estrada do Futuro, “ Não existem mapas confiáveis para territórios inexplorados”. É muito importante não ter medo desses “territórios”, é importante estar disposto a explorar esses ambientes e “mapear” o desconhecido, assim, transformando o negócio e a organização de forma exponencial.

Por: Daniel Queiroz e Marcelo Goldstein

REFERÊNCIAS

Sandro Magaldi; José Salibi Neto. O Novo Código da Cultura: Vida ou Morte na Era Exponencial. São Paulo: Editora Gente, 2019.

Bill Gates. A Estrada do Futuro. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2015.

Jornal do Brasil. “O novo código da cultura” é um guia para empresas em processo de transformação. 2019. Disponível em: <https://www.jb.com.br/cultura/2019/07/1011837--o-novo-codigo-da-cultura--e-um-guia-para-empresas-em-processo-de-transformacao.html> Acesso em 09/11/2019.

Leandro Vieira e Sandro Magaldi. Podcast — Desvendando o código da cultura organizacional, com Sandro Magaldi. 2019. Disponível em: <https://administradores.com.br/podcast/desvendando-o-c%C3%B3digo-da-cultura-organizacional-com-sandro-magaldi> Acesso em 20/08/2019.

Podcast Mamilos. Mamilos 199 — Futuro do Trabalho. 2019. Disponível em: <https://www.b9.com.br/shows/mamilos/mamilos-199-futuro-do-trabalho/> Acesso em 21/08/2019.

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