Sobre

Marco Rigobelli
Transhumano
Published in
2 min readNov 11, 2016

Transhumano começou como uma coletânea de contos. A ideia era contar histórias sobre nossa relação com a tecnologia e como estamos cada vez mais nos mesclando a ela. Queria também experimentar com linguagem, usar narradores diferentes, sair da zona de conforto ao contar histórias, explorar técnicas, brincar com minhas próprias ideias malucas — que iam se acumulando a cada novo conto escrito, elas acabaram passando do que eu havia estabelecido como limite de histórias para o livro. Isso se deve em muito às oficinas do CLIPE que fiz esse ano, com a ajuda de todos lá me senti confiante para testar qualquer maluquice que viesse na minha cabeça. E eu testei, com isso vi uma ideia de conto aparecendo depois da outra, até que ganharam vida própria ao mesmo tempo em que perdi o controle. Ou seja: foi um bom resultado.

Mas não foi isso a me fazer olhar para o Medium como uma plataforma, foi algo além: primeiro que coletâneas de contos não têm relevância nenhuma se não forem publicadas por autores conhecidos; segundo que chamar essa Transhumano, enchê-la de contos sobre nossa integração com a tecnologia, e publicá-la num formato que — mesmo digitalizado — não mudou muito desde o Gutemberg fazia pouco sentido.

Por isso comecei essa página, improvisei um avatar e fiz o melhor que pude no layout. O foco aqui é a ficção e sua linguagem, é imaginar futuros e observar o presente em remix, narrar histórias engraçadas, tristes, curiosas e assustadoras.

--

--

Marco Rigobelli
Transhumano

Escritor e redator freelancer. Groko, logo existo.