Buser realiza pesquisa para entender melhor o perfil dos passageiros de fretamento eventual no Brasil
Ainda em execução, a pesquisa já aponta para algumas características relevante dos usuários e usuárias
Durante os meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021 a Buser vem realizando uma grande pesquisa com os passageiros de sua plataforma. Apesar de ainda em andamento na data da publicação deste artigo, os resultados prévios já apresentam algumas informações relevantes do setor.
A realização da pesquisa ocorre da seguinte maneira: com o embarque realizado, o passageiro recebe um push na tela do celular durante ou até algumas horas após o término da viagem. Esse push encaminha para uma pesquisa com perguntas relacionadas às suas características pessoais e às características da viagem.
A primeira parte da pesquisa, realizada no mês de dezembro, contou com aproximadamente 1500 respostas. A proporção das respostas entre as Unidades da Federação (UF) estão de acordo com as proporções dos usuários cadastrados na plataforma Buser, onde as UFs com mais informações são SP, MG, RJ, ES, SC, MS, DF e GO.
Os resultados obtidos até o momento apontam para 51% de pessoas do gênero feminino, 48% do gênero masculino e 1% de não-binários. Em relação às faixas etárias, mais de 60% dos usuários e usuárias do transporte por fretamento eventual têm de 21 a 40 anos e 35% têm mais de 40 anos. A figura a seguir apresenta o percentual de cada faixa de idade.
Mais da metade das pessoas não possui automóvel e destes, 36% se deslocaram de ônibus circular, metrô ou trem até o local de embarque da Buser. Entre os que possuem automóvel, 16% disseram ter deixado o transporte individual pelo coletivo através da plataforma.
Um dado relevante dos resultados obtidos até o momento trata da principal motivação pela escolha da reserva pela plataforma Buser. Para 75% das pessoas o preço foi o fator decisivo pela escolha. O conforto e a praticidade da compra através do app também foram citados, com 9% e 10%, respectivamente.
Os resultados indicam que a Buser tem sido uma escolha de pessoas de todas as idades, de maneira balanceada entre homens e mulheres, e que privilegia a democratização do acesso ao transporte interestadual e intermunicipal no Brasil. O fretamento eventual passou a ser uma opção de substituição ao automóvel — seja próprio ou compartilhado — para uma parcela das pessoas. O preço da passagem — chegando a ser até 60% mais barato — é o que mais atrai as pessoas ao fretamento colaborativo e eventual.
Renda familiar e fomento à economia
A pesquisa também está analisando o perfil socioeconômico dos usuários e usuárias da plataforma. Cerca de 43% das pessoas têm renda familiar de até 3 salários mínimos, sendo que 58% das famílias são compostas por 3 ou mais membros. A figura a seguir apresenta o percentual de cada faixa de renda familiar.
Em 20% das viagens foi dito que não havia intenção de viajar até a oferta apresentada na plataforma. Ou seja, nestes casos, a Buser, seja pelo preço justo, seja pela comodidade de comprar pelo app ou pelo conforto, estimulou a criação de uma viagem.
Em resumo, a plataforma gera a possibilidade de viagem para parcelas da população com poucas opções viáveis de transporte intermunicipais e interestaduais. Ela também contribui para o fomento da economia, tão importante nesse momento de crise econômica potencializada pelo novo coronavírus desde meados de 2020.
Até agora, a pesquisa realizada comprova que a Buser se mantém firme no seu propósito de democratizar o acesso ao transporte e de privilegiar a mobilidade entre as pessoas economicamente vulneráveis em nosso país. As novas opções de transporte trazidas ao mercado pela Buser possibilitaram a abertura de portas para aquelas pessoas que, por muito tempo, ficaram reféns do alto preço e das poucas opções praticadas pelas tradicionais empresas rodoviárias do Brasil.
Que esse seja só o começo do movimento de democratização da mobilidade rodoviária em nosso país.
