Conhecendo Copenhagen com um dinamarquês
A segunda parte de um relato completo para conhecer a pérola escandinava e provar que a cidade é muito mais que design e bicicletas!
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Um amigo brasileiro era amigo de um dinamarquês que estava morando em Copenhagen. O dinamarquês se chamava Anders e era muito gente boa, conversei com ele e ele se prontificou a ser meu guia local em Copenhagen.
O Anders me acompanhou durante o dia da minha chegada e também no dia seguinte, foi muito bacana! Rodamos a cidade inteira de bicicleta e isso otimizou bastante meu roteiro, coisa que eu jamais teria feito sozinho pois não me atreveria a andar sem saber muito bem o caminho no meio de tantas bicicletas (são muitas mesmo).
Uma ajudinha do Visit Copenhagen
O pessoal do Visit Copenhagen foram muito gentis e me cederam um kit de imprensa super caprichado que continha passagem de ônibus turístico, um passeio de barco para duas pessoas e duas entradas no parque do Tivoli. Considerando que eu estava de olho no orçamento, essa ajuda foi mais do que bem-vinda e também contribuiu para otimizar o roteiro.
O primeiro dia
Assim que cheguei no hostel, o Anders já estava me esperando para mostrar as redondezas. O primeiro destino foi o Meatpacking District conhecido como Kødbyen, que era um local onde se concentravam as indústrias de venda de carne, mas que hoje faz parte da área que foi revitalizada que eu mencionei acima. Atualmente local é conhecido como cool e está repleto dos melhores (e mais caros) restaurantes e bares de Copenhagen.
Já era final de tarde e a intenção era aproveitar as redondezas, no estilo slow travel. Caminhamos um pouco pela região do centro, passando pelo Rådhus (prédio da prefeitura) e o famoso parque Tivoli.
Não precisamos caminhar muito e logo fui apresentado para um dos melhores cachorro-quente que já comi:
Os cachorros-quentes de Copenhagen são bem diferentes dos que estamos acostumados no Brasil. Eles tem pão fininho, uma salsicha gigante, cebolas crocantes e um molho delicioso. Confesso que não lembro o nome do molho, mas se assemelha um pouco com maionese com mostarda. Ah, a mostarda também era maravilhosa! Essa é uma ótima opção caso você esteja de olho no orçamento: um cachorro-quente custa 25 DKK(equivalente a 12 reais!).
E por falar em opções de alimentação econômica, este é um ponto que merece atenção. Apesar da alimentação em restaurantes ser caríssima para os padrões brasileiros, é possível se alimentar bem e com preço justo em food-trucks e restaurantes árabes. Ok, as vezes não é fácil achar algo com precinho brasileiro, mas não é o fim do mundo!
Paramos para uma cerveja no Jernbanecafeen, um dos bares mais antigos de Copenhagen. Era hora de tomar a primeira Carlsberg na Dinamarca!
Copenhagen à noite (com destaque para o Nyhavn)
Ainda no primeiro dia, após já ter voltado para o hostel, bateu uma vontade incontrolável de conhecer o Nyhavn — um lindo canal e também um dos pontos turísticos mais famosos da cidade. A distância não chegava a ser um problema, mas ele não ficava tão perto assim: eram 30 minutos de caminhada desde meu hostel. Como a vontade era maior, não pensei muito e segui meu caminho através da rua de pedestres Strøget. A noite já tinha caído e a cidade estava ainda mais charmosa iluminada.
Acho que foi neste momento que eu realmente me encantei pela cidade…. Que cidade linda!
Após passar por várias construções e praças eu estava de cara com o Nyhavn. Confesso que nem percebi os 30 minutos de caminhada passarem e qualquer cansaço foi embora ao perceber que finalmente eu estava neste local tão aguardado. Tenho que admitir que o Nyhavn é um dos lugares mais bonitos que já estive, principalmente a noite quando a iluminação fica de matar. Passear e fotografar por aqui foi muito prazeroso e eu não queria ir embora nunca!
A lua estava cheia e contribuindo para refletir nas águas do canal todo o seu esplendor. Foi um momento incrível para mim, uma mistura de introspecção, felicidade e sonho realizado. Que saudades!
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