Farrapo: moda upcycling
A marca curitibana Farrapo, criada pela designer Kamila Olstan em 2012, traz como conceito principal a sustentabilidade. De acordo com a criadora da marca, a ideia surgiu quando foi convidada para trabalhar em um brechó, reutilizando as peças da loja e transformando-as em peças originais.
“Vi que poderia trabalhar com isso e produzir pequenas coleções para um público amplo. Costumo dizer que são pessoas de mente jovem, cabeça aberta”, conta a designer.
A marca feminina possui um pequeno atelier no centro de Curitiba, na conhecida Casa 102, um espaço de coworking, compartilhado por vários artistas da região e é lá que acontece todo o processo, da criação até a confecção. A Farrapo trabalha num processo slow fashion, buscando desacelerar e minimizar os impactos causados pela indústria do fast fashion, praticando uma maneira mais sustentável de produzir e consumir roupas.
O processo de upcycling acontece com a reutilização de materiais que seriam descartados, tais como: tecidos parados em estoque, tecidos em finais de rolo, peças vintage ou ainda, resíduos pré-consumo da indústria têxtil.
As peças são confeccionadas de uma maneira artesanal, por exemplo, ao transformar uma calça jeans em uma saia ou um macacão.
Kamila conta que o seu principal fornecedor de matéria-prima é o Banco de Tecidos de Curitiba, que oferece os tecidos para reutilização com o propósito de estender o ciclo de vida dos materiais.
A marca representa um estilo jovem, moderno, despojado e atemporal criando roupas com personalidade. Presente nas redes sociais, as vendas acontecem de forma online no próprio site da marca e também na loja física.
