DESFILES COM REALIDADE VIRTUAL

Bruna Collaço
Trend-In
Published in
2 min readDec 1, 2017

Atualmente, diversas marcas de moda estão trazendo essa possibilidade do consumidor ficar na passarela aproveitando cada momento, mesmo sem estar presente. O acesso desenfreado à internet e às redes sociais transformaram até a forma das marcas de apresentarem os produtos, de maneira totalmente virtual. Já que as pessoas, muitas vezes, não tem tempo para ir até a loja verificar os novos produtos ou ir pessoalmente no desfile assistir e saborear as novas tendências. Todo esse processo, resultou no lema “see now, buy now”, onde o objetivo é que os designers criem cada vez mais formas de aproximar o público da nova coleção. Com tudo isso, a realidade virtual vem conquistando espaço no ramo e foi uma das maiores inovações no New York Fashion Week de 2016.

Em 2015, a marca Tommy Hilfiger utilizou a tecnologia em suas lojas, em uma parceria com um dos maiores nomes em realidade virtual, a Voke. Esse sistema permite que o público seja transportado diretamente para a passarela, incluindo os desfiles de Prabal Gurung, Band of Outsiders e Misha Collection. Para aderir a realidade, o usuário precisa ter um celular Samsung e um headset próprios para o fim.

Fonte: Revista Marie Claire

A estilista Rebecca Minkoff, permitiu além do usuário assistir todo o desfile, também caso quisesse, o consumidor poderia adquirir as peças durante o desfile usando o aplicativo incluso no óculos de realidade virtual.

Fonte: Agrund

A marca que tem um grande feito na realidade virtual, é a Topshop, a primeira a usar essa tecnologia nas passarelas em seu desfile outono/inverno 2014. Logo após o desfile, disponibilizou o mesmo em suas redes sociais, além de também disponibilizar as fotos dos bastidores no Twitter e a playlist do desfile no Itunes. Assim, o usuário poderia apreciar o desfile de forma completa e, caso desejasse, também poderia comprar as peças enquanto assistia o desfile.

Fonte: Agrund

A Topshop foi uma das empresas promissoras no movimento “eu quero na hora em que eu quero”. O movimento começou com a Topshop mas diversas marcas já aderiram, conquistando diversos outros nichos. Uma tentativa de chamar cada vez mais a atenção desse público que fica conectado 24 horas por dia e que não tem tempo de se deslocar até a loja física para realizar a compra dos produtos desejados.

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