Carolina Ferreira
Trend-In
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2 min readJun 14, 2017

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Fonte: Site Vigga.us

O novo bebê está a caminho e lá vão os pais comprar o enxoval, a família também dá várias roupinhas e os amigos dão ainda mais roupinhas de presente. Porém, os bebês crescem muito rápido, e com isso, é comum que as roupas usadas deixem de servir no período de um mês ou um pouco mais. Assim, as roupas que não foram usadas ficam guardadas, enquanto outras roupas novas chegam para serem usadas, criando assim um ciclo vicioso. O problema é que isso gera um consumo de recursos muito maior do que o necessário.

Todavia, através de uma mudança de perspectiva, podemos reformular a forma como a nossa economia atual funciona, e a economia circular surge como um avanço da ideia da reciclagem. Com o uso do modelo dos 7 R’s somos capazes de Repensar sobre o nosso estilo de vida, Reduzir o consumo de coisas que não precisamos, Reutilizar os recursos sempre que possível, Reaproveitar os materiais para outros fins, Reciclar a matéria-prima para criarmos novos produtos, Recusar o que não tenha sido produzido de forma legal e Recuperar sempre que possível os produtos que tenham estragados.

Fonte: Site Vigga.us

Com isso, surge um nicho de mercado onde a proposta é que o tamanho das roupas cresça junto com as crianças e que não haja desperdício no processo. A primeira encomenda é feita de acordo com o tamanho da criança e os pais recebem uma quantidade “x” de roupas. À medida que o bebê cresce, os pais devolvem as roupas que não servem mais para a empresa, que fica responsável por higienizá-las e fazer os reparos necessário para depois encaminhá-las a uma nova família. Assim, o desperdício no processo se torna mínimo, já que as roupas são usadas por toda sua vida útil. O uso do material orgânico e natural na confecção, faz com que as roupas se decomponham na natureza, podendo assim serem descartadas quando não estão mais em condições de uso.

Porém, a transição de uma economia linear para um modelo circular traz alterações significativas nos modelos de negócios e nas atividades de muitas indústrias. O grau e velocidade dessa “tendência de circularidade” dependerão do ritmo do desenvolvimento tecnológico, de incentivos regulatórios, de novos modelos de negócios, da disponibilidade de investimentos e da disposição dos consumidores e do setor empresarial para mudar o seu comportamento.

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