Networking é sobre generosidade.

Ana Carvalho
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2 min readApr 7, 2017

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Olá! Prazer.

Meu nome é Ana, sou Relações-públicas, Social Media e a mim foi dado o desafio de escrever sobre a ‘rede do bem’, também conhecida no mercado RP como a famigerada rede de contatos.

A verdade é que o colega de trabalho, de curso, novos amigos, pessoas na mesma rodinha no evento ou na mesma mesa do bar, todos são parceiros em potencial. Você não sabe como aquela pessoa poderá afetar sua vida no futuro (distante ou não).

Já faz um tempo que me dei conta: Todos os empregos que tive vieram com empurrãozinho da indicação de conhecidos. As grandes iniciativas profissionais que realizei foram em parceria com pessoas incríveis. Basicamente tudo que eu já fiz de legal teve a minha rede envolvida. É impossível negar que a sua chance de sucesso é maior se você estiver ao lado das pessoas certas.

Apesar disso, aprender a construir (e manter) essa rede pode ser complicado. A má interpretação cria até certo estigma em torno da palavra ‘networking’. Um colega disse uma vez sentir receio de parecer interesseiro. Mas perceba: investir na sua rede não significa que você está mantendo contato por interesse, mas sim construindo um relacionamento com propósito.

Aí está o pulo do gato. Não basta se apresentar, adicionar nas redes sociais e pedir ajuda quando precisa. É necessário entender que a verdadeira conexão é um processo constante de dar e receber/pedir e oferecer ajuda. É dividir seu tempo e compartilhar livremente suas experiências.

Keith Ferrazzi, autor americano, uma vez disse: “Networking não é sobre ganância, é sobre generosidade”*. É isso. Todo mundo sai ganhando. Quanto mais você se doa, mais você recebe ajuda e mais benéfico será o relacionamento para todos os envolvidos.

Pensa comigo. Um relacionamento duradouro, qualquer que seja — amigável, amoroso ou profissional, é criado na base da confiança, certo? E a confiança de alguém é conquistada de que maneira? Fica a reflexão.

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* Aos interessados no assunto, recomendo a leitura do livro “Never Eat Alone”, de Keith Ferrazzi.

** Texto publicado originalmente no Blog da Sou.

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