9 carros da Fiat que venceram o prêmio Carro do Ano na Europa
O Carro do Ano da Europa surgiu em 1963 e, desde então, é uma das premiações mais prestigiadas — e cobiçadas! — do mundo automotivo. E, ao longo desses quase sessenta anos, nenhuma outra marca levou tanto o troféu para casa quanto a Fiat.
Além disso, a premiação foi muito importante para a recuperação da empresa na forte crise que enfrentava nos anos 2000, como estamos vendo nos últimos episódios do Três e Meio. Se quiser saber mais sobre a relação da Fiat com o prêmio e como ele foi importante em 2004, quando a empresa estava à beira da falência, não deixe de ouvir o episódio 17 do podcast (a partir dos 39min44s):
Mas é fato: com nove vitórias, sem contar as outras marcas do grupo ou os pódios, a montadora italiana deixa todas as outras empresas para trás com facilidade. A seguir, você confere todos os vencedores da Fiat, e também um pouco dessa história nostálgica de inovação e brilhantismo tão típica da marca de Turim.
1. Fiat 124
Um modelo prático e econômico para levar até cinco pessoas: essa era a proposta do Fiat 124, que logo virou um sucesso e levou o prêmio em 1967, quando o Carro do Ano estava apenas em sua quarta edição.
2. Fiat 128
Vencedor do prêmio em 1970 — logo, apenas três anos após a vitória do 124 —, o Fiat 128 conquistou o júri pela sua modernidade, uma vez que era um projeto feito totalmente do zero.
3. Fiat 127
Com esta vitória, a Fiat foi a primeira montadora a emplacar três troféus no Carro do Ano. Dois anos após a vitória do 128, o compacto 127 fez história, não à toa, o sucesso na Europa faria a Fiat utilizá-lo como base para a estreia em nosso mercado, dando origem ao Fiat 147.
4. Fiat Uno
Após um longo hiato, de mais de dez anos, em 1984 o Fiat Uno leva mais um troféu para Turim, após uma disputa acirrada com outro compacto, o Peugeot 205. No final, a praticidade e a criatividade do Uno falaram mais alto.
5. Fiat Tipo
Dessa vez, a demora não foi tão grande. Em 1989, o recém-lançado Tipo dava mais uma vitória à Fiat, pois representava um novo momento para a empresa, com uma fórmula técnica que serviria de base para vários outros carros do grupo e um design corajoso, além do já tradicional bom custo-benefício da marca.
6. Fiat Punto
Em 1995, o novo compacto da Fiat derrotava o novíssimo Volkswagen Polo e já mostrava que tinha futuro. Nas palavras da premiação, "para especialistas que valorizam a eficiência energética, um carro tão compacto e leve com baixo consumo de combustível era uma boa alternativa a veículos maiores. Os preços eram simplesmente irresistíveis". Logo, o Punto se tornou o carro mais vendido da Europa.
7. Fiat Bravo/Brava
Se já era uma recordista, esta entrava mais uma vez para a história: com a vitória de seus hatches médios em 1996, a Fiat fazia uma dobradinha até então inédita na história do prêmio! Entre os motivos da vitória, estava a abordagem nunca antes vista de oferecer duas carrocerias de um mesmo carro com nomes diferentes. Fora o salto de qualidade e de design em relação aos modelos anteriores…
8. Fiat Panda
Após mais um longo hiato — e um período muito difícil, de severa crise econômica, que levaria à montadora à beira da falência —, a Fiat levava para casa, em 2004, mais um troféu, importante para ajudar a empresa a se recuperar. Em uma disputa acirrada, que resultou praticamente num empate com o Volkswagen Golf, o Panda levou a melhor por renovar integralmente um nome histórico, oferecendo espaço, versatilidade e economia num segmento que precisa de tudo isso e mais um pouco.
9. Fiat 500
O clássico Fiat voltava em uma nova forma, que já havia conquistado o público em 2004, na apresentação do conceito Trepiùno. O encantamento dos europeus pelo 500 resultou em mais uma vitória da Fiat no Carro do Ano, em 2008.
Fiat 500e: o próximo?
O novo 500e, apresentado neste ano na Europa e assunto dos episódios 2 e 16 do Três e Meio, já é um dos indicados ao Carro do Ano 2021. E, dado todo esse histórico, não é difícil apostar que ele é um forte concorrente a manter o recorde da Fiat, entregando à marca seu décimo troféu após um jejum de 13 anos.
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