#64: Elétrico vs. híbrido — por que eu concordo com a Stellantis

Novo carro global da Fiat será elétrico acessível na Europa, mas apenas híbrido no Brasil: um exemplo nítido da visão da Stellantis para a eletrificação do nosso mercado. (Fiat/Divulgação)

Neste episódio, eu compartilho um pouco sobre a minha visão envolvendo carros elétricos e híbridos nacionais e, a partir de estudos, dados e falas importantes do setor, explico por que, a meu ver, a escolha da Stellantis em focar primeiro nos híbridos e depois nos elétricos faz mais sentido considerando a realidade econômica, cultural e ambiental do Brasil, além de ter tudo a ver com o DNA da Fiat.

Onde ouvir

O episódio já está disponível no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music, Deezer e PocketCasts. Clique aqui e assine o podcast.

Se preferir, dê play aqui:

O Três e Meio também está no YouTube! Clique aqui para escutar os episódios por lá.

Pontos de destaque

• 01:22 — Os investimentos em Porto Real e a eletrificação da Stellantis
• 03:51 — O papel do etanol nos estudos sobre a descarbonização
• 17:11 — A visão da Stellantis para a eletrificação no Brasil
• 22:40 — A GM e seus contrapontos à visão da Stellantis
• 33:42 — Por que a Stellantis parece estar certa

O governador do RJ, Cláudio Castro, e Antonio Filosa, presidente da Stellantis América do Sul, em cerimônia que confirmou investimentos de R$ 2,5 bilhões na planta para a produção da família C-Cubed, incluindo o novo Citroën C3 Aircross, mas também carros híbridos e elétricos. (Stellantis/Divulgação)

Extras do episódio

Episódios anteriores relacionados:

• #61: Fiat 600e e o renascimento (francês) da marca.
• #57: Os novos motores que a Stellantis prepara para Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën.
• #40: (Quase) nada de Fiat, Citroën ou China — os planos revelados pela Stellantis.
• #32: Como é ter um carro (e um Fiat 500) elétrico?

Fiat 600e foi lançado este ano na Europa para impulsionar as vendas de elétricos da marca, que estão indo bem no irmão menor, o 500e. Mas atualmente o modelo não está previsto para ser vendido no Brasil. (Fiat/Divulgação)

Matérias e referências:

• Os estudos citados no episódio envolvendo os carros elétricos e seus diferentes cenários podem ser vistos nestas matérias da Quatro Rodas: aqui, o realizado por JRC, Concawe e Eurocar (no mesmo link, há comentários sobre o estudo da Stellantis, amplamente divulgado na imprensa brasileira); e aqui, o realizado pela Anfavea e pelo BCG.
• A Stellantis quer que 60% dos seus carros vendidos no Brasil até 2030 sejam híbridos e 20% elétricos. Veja nesta matéria da Autoesporte.
• Para isso, o grupo criou a plataforma Bio-Hybrid, com três opções de híbridos, além do carro elétrico (BEV). As soluções são compatíveis com três plataformas das marcas Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën: MLA (Fiat Pulse e Fastback), Small Wide 4x4 (Fiat Toro, Jeep Renegade, Compass e Commander, além de Ram Rampage) e CMP (Citroën C3 e C3 Aircross), que também será usada por futuros modelos de Fiat e Jeep. Saiba mais neste post no Instagram do Três e Meio.

Plataforma Bio-Hybrid, apresentada este ano pela Stellantis, já está pronta e terá opções híbridas-leves de 12 e 48 volts, além de híbrida plug-in e BEV, ou seja o carro 100% elétrico. Todas serão fabricadas no Brasil em algum momento. (Stellantis/Divulgação)

• Os contrapostos à visão da Stellantis feitos pela General Motors podem ser vistos nesta matéria do AutoPapo e nesta do Automotive Business, a qual também traz as falas do presidente da Toyota no Brasil.
• Os contrapontos feitos pelo jornalista Sergio Quintanilha, incluindo os exemplos citados sobre a pouca aderência do brasileiro ao etanol como combustível, estão nesta matéria do AutoPapo.

Novos projetos da Stellantis já estão sendo pensados com a eletrificação e podemos ver os primeiros modelos híbridos nacionais já no ano que vem. Em relação à marca Fiat, seria 4 anos após a Europa. (Stellantis/Divulgação)

• Duas entrevistas com executivos da Stellantis dão mais detalhes sobre a estratégia da empresa e a aposta na eletrificação combinada ao etanol: esta, de Antonio Filosa, a Benê Gomes; e esta, de João Irineu Medeiros, ao jornal O tempo.
• A trilha sonora utilizada é “Concerto Grossi, Op. 6, Nos. 1, 9 & 10”, de Arcangelo Corelli.
• As vinhetas são o som do motor do Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio (❤️), gravado pelo canal Automann-TV no YouTube.

Sobre o podcast

O Três e Meio (ou Treemezzo, em italiano) é um podcast para quem gosta de carros. Carros da Fiat. Você encontrará comentários sobre notícias, lançamentos e segredos, saudosismo com modelos clássicos e história, dicas de manutenção, avaliações e até respostas aos haters da marca. Para todo mundo que tem ou já teve um Fiat ou simplesmente vai com a cara dessa marca e sua cultura.