Diário do Pulse #3: problema resolvido e a minha experiência com o Confiat
Na entrada anterior deste diário, eu relatei o meu primeiro problema com o Fiat Pulse. Meu carro estava com consumo excessivo de óleo e foi “internado” na concessionária em 17 de fevereiro.
Até então, eu não sabia qual era o problema, não havia prazo para a retirada do carro e eu estava aguardando a aprovação do pedido de carro-reserva, feito no Confiat, o serviço de atendimento da montadora para emergências, como guincho e carro-reserva.
Nesta entrada, você vai conferir quais são as novidades sobre esses três pontos.
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Fiat Pulse Audace T200
- Quilometragem: 1.954.
- Consumo médio: 9,7 km/L (abastecido com etanol 50% das vezes).
- Principais ocorrências: baixo nível de óleo e barulho na porta do motorista (1.600 km).
O pedido do carro-reserva foi feito no mesmo dia que a consultora da concessionária disse que o Pulse ficaria retido até representantes da fábrica poderem analisá-lo, em 17/02. Para o pedido, o prazo para análise seria de 48h úteis, de acordo com a Fiat. Esse prazo não foi cumprido.
A Fiat me contatou para dizer que uma pessoa acompanharia o meu caso — o que, apesar de atencioso, foi um pouco desnecessário, já que não trouxe nenhuma informação nova ao caso. Aproveitei a ocasião para questionar sobre o carro-reserva e fui orientado a entrar em contato diretamente com o Confiat, cobrando uma resposta.
No 0800, uma surpresa: não nos colocam em contato direto com o setor responsável; é preciso falar com a central geral, que, enquanto nos atende, busca contato com o setor de carro-reserva, em um telefone sem fio demorado e desnecessário. Como só consegui fazer a ligação no fim do dia, o atendente da central não obteve resposta do setor e tive que retornar a ligação no dia seguinte, quando o pedido ainda estava em análise.
Poucos minutos depois, no entanto, o telefone tocou e uma representante da marca disse que o pedido havia sido liberado. No entanto, outra supresa surgiu quando questionei qual seria o modelo do carro oferecido. Eu ia viajar, pois era semana de Carnaval, então foi muito decepcionante saber que a reserva tinha sido feita para um Mobi. Eu não conseguiria viajar com esse carro. E, mesmo que conseguisse, não tinha cabimento oferecer ao dono de um modelo que está entre os topos de linha da Fiat, cujo valor de tabela passa dos R$ 120 mil, o carro de entrada da marca.
Recusei o Mobi, pois de nada adiantaria tê-lo na ocasião. Com isso, fui informado de que seria solicitado um upgrade no carro-reserva. Até aqui, eu tinha relevado o pequeno atraso na resposta do carro-reserva, a demora em representantes da fábrica virem acompanhar o caso ou o telefone sem fio nas ligações da central. Até aqui. Foi muito frustrante o fato de não se contentarem em oferecer um Mobi, mas ter de esperar por uma resposta sobre um upgrade que deveria ser, na verdade, o carro oferecido desde o início. Para mim, poderia ser até um Argo — qualquer carro minimamente compatível com o tamanho do Pulse. Não estava exigindo um similar ao meu. Esse estresse não deveria ser repassado ao consumidor.
E, com isso, lá se foi mais um dia de espera. O prazo para resposta se passou; foi necessário retornar a ligação, expor toda essa parte óbvia, pois a fábrica ainda estava analisando o pedido de upgrade, e então, mais uma vez magicamente, o pedido foi enfim aprovado. Como estávamos no fim da quarta-feira, a busca pelo modelo aprovado — um Jeep Renegade — só foi feita na quinta-feira (24/02), quando entraram em contato comigo confirmando a reserva.
E o problema do óleo?
Na quarta-feira de cinzas (02/03), a consultora da concessionária me ligou avisando que o meu Pulse estava pronto. No período até esse dia, eu recebi uma ligação da moça que acompanhava meu caso na Fiat, mais uma vez dizendo que não havia novidades, e liguei uma vez diretamente para a concessionária, que me informou que os engenheiros estavam fazendo uma atualização e mais alguns testes.
A atualização em questão já está ficando famosa entre os donos de Pulse. Nos grupos de proprietários do modelo, diversas unidades que estão indo às concessionárias estão passando por algumas atualizações. Alguns alegam que, entre elas, estaria uma para diminuir o consumo de óleo.
No entanto, tudo que recebi foi uma ordem de serviço que não especifica qual foi a atualização feita. Na verdade, nela consta apenas a execução de “serviços gerais”, diferentemente dos casos que aparecem nos grupos, onde constam atualizações descritas como “atualização SW veículos vendidos” ou “atualização de software da central RFHM”. Vale dizer que o meu carro já passou por uma atualização de software da central multimídia, over the air, no primeiro mês de uso. Porém, não é possível saber se se trata da mesma que está sendo feita agora.
Mas, aparentemente, o problema foi resolvido. Eu conferi o óleo todas as vezes em que usei o carro, além de algumas com ele totalmente frio, e o nível esteve sempre no máximo, ainda bem. Porém, não sei até hoje qual foi o diagnóstico do meu carro.
Na concessionária, dizem que os engenheiros apenas relataram a informação de que foi feita a tal atualização. Na Fiat, abri um protocolo e me informaram que a montadora não fornece laudo do veículo ao consumidor final, que a responsável por obter essa informação é a concessionária. Ou seja… tudo que sei é que o problema, que não sei qual é, aparentemente foi resolvido. Agora, é preciso acompanhar e ver se apenas a atualização de fato resolverá a coisa.
Para conferir mais detalhes sobre o caso, escute o episódio no YouTube:
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Sobre o podcast
O Três e Meio (ou Treemezzo, em italiano) é um podcast para quem gosta de carros. Carros da Fiat. Você encontrará comentários sobre notícias, lançamentos e segredos, saudosismo com modelos clássicos e história, dicas de manutenção, avaliações e até respostas aos haters da marca. Para todo mundo que tem ou já teve um Fiat ou simplesmente vai com a cara dessa marca e sua cultura. Episódios terça sim, terça não.
