Como estamos consumindo conteúdo?

Alessandro Milagres
Tríade Digital
Published in
3 min readNov 8, 2022

Cada vez mais o publico está consumindo conteúdo de forma diferente, o grande crescimento do mercado publicitário que aconteceu no século passado baseado em segmentação de publico através do seu modelo de consumo e rendimentos está cada dia mais distante, esse publico e hoje influenciado e definido por grupos/comunidades em que eles se sentem engajados. Como consequência, os conteúdos para este público necessitam de uma dinâmica provocativa inteligente e engajada, seja em suas inquietudes, críticas e/ou impacto social.

Isso porque, uma nova geração de consumidores, que já nasceram em um mundo digital e acabam influenciando as gerações anteriores são menos fiéis as marcas e extremamente exigentes, esses novos grupos buscam o protagonismo aliado aos seus propósitos de vida, logo, para atendê-los, nós devemos ficar atentos em disponibilizar informações relevantes. E agora você deve estar se perguntando: “é só isso?”. Mas é claro que: não! Pense abaixo:

CONHEÇA ESTE PÚBLICO-ALVO A FUNDO:

Esse novo consumidor ou melhor aliado não diferencia a vida online da off-line, e tem por característica principal o imediatismo, de compras até o consumo de notícias e conteúdos que lhe agradem. Em sua maioria, são menos preconceituosos e mais inclusivos.

Quando pensamos no mercado de trabalho, os indivíduos estão chegando em causando impacto, são mais seletivos com as condições de trabalho e preferem jornadas com horários flexíveis com modelos híbridos de escritório e casa.

PENSE COMO OS “ALIADOS” E ENTENDA SUAS DORES:

Mesmo sendo na sua maioria jovens e tendo um futuro inteiro pela frente, as pessoas que compõem “OS ALIADOS” têm (segundo uma pesquisa do “Think With Google”, de 2019) medos como: solidão, não ter uma carreira, não ter uma família e não ter um propósito. Mas como isso pode te ajudar?

Simples! Ao saber os medos e anseios das futuras gerações de consumo, você tem a permissão de se posicionar para criar as soluções que este público irá buscar e que são totalmente diferentes das já buscadas pelas gerações anteriores.

CRIE ESTRATÉGIAS QUE ENGAJAM:

Outro ponto que pode fazer a diferença na hora de você produzir conteúdo para este público é o famoso ditado “pensar fora da caixa”! “OS ALIADOS” não estão muito preocupados com a publicidade em si. É fato que eles preferem o entretenimento. Por isso, uma boa saída é criar conteúdo focado no consumo por meio da diversão. E você pode fazer isso aproveitando os valores que se conectam a livros, festivais, jogos, músicas e séries.

Dessa forma, é possível transformar estrategicamente o conteúdo de venda e fazer com que ele se confunda com o conteúdo de entretenimento junto àquele produzido por amigos e familiares.

NÃO MENOSPREZE A POUCA IDADE:

Os jovens “ALIADOS” entre 11 a 24 anos e estão em constante mudança de opiniões e estão influenciando todas as formas de consumo das gerações anteriores, apesar de se recusarem a reproduzir padrões hierárquicos, isso não quer dizer que não levam debates sociais, culturais e econômicos a sério. Por isso, as marcas não devem deixar de apresentar a este público posicionamentos claros e socialmente responsáveis e devem criar empatia com os consumidores.

NÃO NEGUE A REALIDADE:

Estamos vivendo uma época histórica logo após a pandemia do COVID-19, esse advento, acelerou consideravelmente as interações de consumo digital e o conteúdo online passou a se interligar com as compras, devido ao fato de que tudo se tornou um só canal, onde tudo acontece de forma simultânea — desde a interação com amigos até a compra de um produto desejado.

A identificação entre marca e consumidor só é possível por meio do engajamento com empresas que estão verdadeiramente alinhadas com seus interesses, se isso acontece há conexão genuína e, consequentemente: consumo. Temos como grande desafio constante estar avaliando todos os nossos negócios, realinhe sua voz com “OS ALIADOS”.

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Alessandro Milagres
Tríade Digital

Formado em Matemática e Física pela UFMG, Mestre em Sistemas distribuídos pela UFMG. Louco por tecnologia e pai do Jorge.