Sete frentes de transformação para se considerar em 2021

Bruno Machado
Tríade Digital
3 min readDec 5, 2020

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Ações práticas para implementação no próximo ano

Entramos no mês de dezembro de um ano que será lembrado como o ponto de virada e de transformação de muitos negócios e carreiras. Todos nos reinventamos, assim como nossas empresas e mercados.

Neste último mês do ano já começamos também a pensar no próximo e nas ações que podemos realizar ainda que não tenhamos controle sobre variáveis relevantes — como por exemplo a data exata e a abrangência da vacina.

Mas nunca tivemos controle sobre todas as variáveis, não é mesmo? Portanto, nada de arrefecer os esforços de planejamento. Muito pelo contrário, temos que ser ainda mais competentes nessa arte de fazer algumas escolhas e muitas renúncias — o chamado planejamento estratégico.

Além disto, temos que colocar em prática esse conjunto de escolhas com os ingredientes que temos e ir avançando a partir dos resultados alcançados, algo que Saras Sarasvathy, professora da Darden School of Business, definiu como effectuationum método para se colocar as ideais em prática a partir dos recursos que você tem, gastando apenas o que puder, formando parcerias, administrando contingências e focando em atividades que estão sob seu controle.

TEDxMidAtlantic 2010 — Saras Sarasvathy — 11/5/10

Os princípios da professora Sarasvathy fazem mais sentido do que nunca, não é mesmo?

E como podemos aplicá-los nos esforços de transformação digital no próximo ano? É justamente para ajudar nessa questão que elenquei abaixo 74 ações possíveis, que foram segmentadas em sete categorias: digitalizar a empresa, a experiência do cliente, criar novas ofertas, arquitetura de sistemas, novas formas de trabalho, interação com o ecossistema e dados.

74 ações possíveis para acelerar a transformação digital

As categorias têm como base o livro Designed for Digital, da professora Jeanne Ross, que já citei anteriormente em outros artigos por considerá-la uma referência para o tema. O conteúdo é apresentado seguindo essa mesma lógica, o que considero bastante didático para o balanceamento das ações de transformação nas empresas.

Para detalhar um pouco mais cada um dos itens, criei um e-book gratuito. O conteúdo está disposto conforme o exemplo da seção “digitalizar a empresa” em que abordo temas que são voltados para a própria empresa, para que passe a operar de forma mais integrada e ágil.

Dentre os elementos contidos, estão: adoção de RPA, uma tecnologia que acredito bastante e a adequação para a LGPD, algo mandatário e que neste momento as empresas já precisam estar com suas ações em estágio avançado de execução, considerando o prazo para início da fiscalização por parte dos órgãos de fiscalização.

Este material foi organizado a partir das minhas experiências práticas com o tema, tendo uma forte presença do que trabalhei ao longo deste ano, sendo portanto uma memória deste período desafiador, mas extremamente produtivo — este é o artigo de número 41 da Tríade Digital desde março desse ano, tendo também realizado mais de 30 Lives e 14 episódios do podcast.

Voltando ao material das sete frentes e para fechar este artigo, recomendo que o material seja utilizado como uma espécie de check-list para composição do portfólio de iniciativas de transformação para o próximo ano. No limite, faz sentido criar uma espécie de painel com o percentual de digitalização para cada um dos sete blocos, dando uma ideia do quanto já foi concluído e as oportunidades de aceleração.

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Bruno Machado
Tríade Digital

Empreendedor Digital | Mentor na QUINTESSA — Apaixonado por tecnologia, negócios e inovação.