Boca no TROMBONE:
13 frases sobre
Eduardo Cunha

Por aliados, adversários, analistas ou quem só ouviu falar do articulador-mor da República durante a polêmica votação repetida da semana passada

Redação Trombone
Trombone Media
5 min readJul 6, 2015

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Eduardo Cunha depõe na CPI da Petrobrás em março desse ano (Antonio Cruz/ABr)

1. Ciro Gomes, deputado federal (PSB-CE): “Esse cara deve ser, entre mil picaretas, o picareta-mor (em entrevista a André Barrocal publicada na revista Carta Capital)

2. Leandro Sakamoto, jornalista: “Vamos aos fatos: governo e oposição comem em suas mãos. Ele sabe jogar com a opinião pública, quando a opinião pública favorece seus pontos de vista, mas também com parte da imprensa que não quer se indispor com ele ou evita bater em quem bate no governo. Sempre entrega o que promete: teve apoio das bancadas da bala, ruralista e dos fundamentalistas à sua eleição e, agora, devolve a eles, colocando projetos em votação. Não acha que fazer algo que pareça imoral é vergonhoso, pois vergonhoso, em sua opinião, é perder (em post de seu blog a respeito de Eduardo Cunha e a redução da maioridade penal)

3. Clarrisa Garotinho, deputada federal (PR-RJ) e filha do ex-governador Anthony Garotinho: “O chamo de o chantageador-geral da República” (em entrevista a Leandro Resende e Nonato Viegas publicada no Jornal O Dia)

4. Carolina Zappa, jornalista: Não há limites para a canalhice, falta de escrúpulos e obscurantismo desse senhor(no Facebook)

5. Luis Nassif, jornalista: “A Internet produziu um estilhaçamento geral nas formas tradicionais de organização social. E, antes do aparecimento da nova ordem, deixa um caos instalado, do qual a representação mais óbvia é eleição de Eduardo Cunha para presidente da Câmara, com apoio total dos grandes grupos de mídia” (em post de seu blog com a ficha corrida de EC)

6. Luis Janot, procurador-geral da República: “Malgrado até o momento não tenha como precisar se os valores mencionados nos termos em questão foram entregues diretamente ao deputado federal Eduardo Cunha, fato é que o colaborador Alberto Youssef reiterou, e com razoável detalhamento, que Eduardo Cunha era beneficiário dos recursos e que participou de procedimentos como forma de pressionar o restabelecimento do repasse dos valores que havia sido suspenso, em determinado momento, por Júlio Camargo” (em parecer sobre a Operação Lava Jato entregue ao STF)

7. Carlos Sampaio, deputado-federal e líder do PSDB que aplaudiu Eduardo Cunha ao final de seu depoimento na CPI da Petrobrás: “Alguns investigados têm provas robustas contra eles, e outros sequer têm indícios contra eles, e os que existem foram desmentidos(em entrevista a Thiago de Araújo do BrasilPost)

8. Alberto Dines, jornalista: Führer típico, determinado, ídolo dos medíocres, aliado predileto dos pusilânimes. No mostruário de lideranças fornecido pela Revolução Francesa, situa-se entre Georges Danton, o demagogo audacioso e Joseph Fouché, o conspirador-manipulador, eterno sobrevivente, sacerdote capaz de fingir-se ateu para ganhar mais poder. Comparado com antigos parceiros como Collor e Garotinho, é um profissional padrão “Intocável”, tal como Daniel Dantas e outros ex-associados” (em coluna de opinião no jornal online El País)

9. Luis Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro: “Quero homenagear o melhor deputado federal do Brasil. O Eduardo Cunha às vezes é muito criticado porque as pessoas sabem da competência dele” (em discurso de campanha)

10. Erika Kokay, deputada (PT-SP): “Cunha representa um projeto de poder que desrespeita a laicidade do estado e a pluralidade de vozes no parlamento. Ele vem dizendo que vai respeitar sempre a maioria, mas um presidente da Câmara precisa respeitar também as minorias. Ou a sociedade civil se mobiliza na perspectiva de que nós possamos fazer frente a isso que está se desenhando neste poder legislativo, ou esta vai ser uma legislatura que vai nos remeter a uma lógica medieval. Vai retirar uma série de avanços da sociedade” (em entrevista a Najla Passos publicada no site Carta Maior)

11. Joanna Maranhão, atleta da natação brasileira: “Bom dia, hoje eu acordei e… para trabalhar…para treinar, porque o Pan Americano ta chegando aí e eu indo representar o Brasil pela quarta vez, mas eu não consigo simplesmente dissociar a representatividade que tem eu estar vestindo a camisa e a bandeira do Brasil num evento da Pan-América e a politica do meu pais, eu acho que são coisas entrelaçadas e já é a segunda vez que amanheço e tomo conhecimento dessas manobras criminosas que Eduardo Cunha tem feito no Congresso e eu sinto um desgosto muito grande, muito grande…" (em video postado no Facebook)

12. Ricardo Noblat, jornalista: “Provavelmente, Eduardo é, hoje, o político brasileiro que mais processa jornalistas. Não porque seja o político mais atacado por eles. Não. Mas é que Eduardo usa o direito concedido a todo cidadão de processar quem quiser como um meio de inibir qualquer tipo de crítica a ele. Eduardo processa com razão, sem razão e na dúvida. Nada tem de democrata quem procede assim. Pelo contrário.(em post de seu blog em O Globo)

13. Leonardo Boff, teólogo: “Em primeiro lugar, acho que é um bandido político. Sempre foi conhecido assim no Rio. Um jornalista do Globo fala dele como 'a coisa má'. É um homem extremamente sedutor, não respeita lei nenhuma, tem dezenas de processos de corrupção contra ele, mas consegue manipular de tal maneira os poderes que sempre consegue prolongar sua vida. É alguém que não tem nenhum respeito à Constituição e atropela normas do Congresso como bem entende. Creio que a pretensão dele, no final dessa legislatura, é propor o parlamentarismo para ele ser o primeiro ministro, já que não poderá ser presidente pela via eleitoral. É uma pessoa extremamente ambiciosa, manipuladora, inescrupulosa, sem qualquer sentido ético e um fundamentalista religioso conservador e de direita” (em entrevista a Marco Weissheimer e Guilherme Santos no Sul21)

“Que Deus abençoe a todos vocês, rica e abundantemente”
(Eduardo Cunha, em post no Facebook)

Charge de Aroeira, representante da mais fina estirpe do humor político brasileiro, publicada nos jornais o Dia e Brasil Econômico viralizou nas redes sociais.

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Do Rio de Janeiro para o mundo. Do mundo para o Rio. Contexto da forma como as pessoas consomem informação hoje em dia.