A vida continua em 2019

Projetos, metas e expectativas.

Matheus Galvão
Pela Metade
2 min readDec 31, 2018

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Esta é a última segunda-feira de 2018. Amanhã um novo ano começa e eu coloquei algumas metas para mim. A primeira delas é que eu vou voltar a esctrever no Pela Metade. Tinha parado por um tempo — afinal se não parasse não seria o Pela Metade.

Dois mil e dezoito foi um ano de altos e baixos. Foi o ano em que mais fiquei de cara comigo mesmo. A vinda para São Paulo ajudou bastante a ficar um pouco mais reflexivo e avaliar os destinos e objetivos que quero perseguir. Ficar sozinho é um bom remédio e evitar colocar suas escolhas sob a responsabilidade de outras pessoas é um erro. Foram alguns dos aprendizados do ano.

A política polarizada, embora tenha sido dolorosa, me ajudou a perceber as lutas que valem a pena e o quanto existem pessoas que se deixam enganar pelos discursos apaixonantes e perigosos que sempre se repetem.

Dois mil e dezenove vai ser um ano duro. Tenho pensado bastante sobre os rumos da política e de quanto a farsa e o retrocesso vão ser figuras presentes em um teatro já comprado por boa parte da população. Vejo, no entanto, uma oportunidade para a reconstrução de cárater. Em muita gente.

Momentos difícieis — como foi a própria eleição — são boas oportunidades de aprendizado e de se colcoar em ação. Acho que o mundo vive um pouco o clima dos anos 60, quando havia uma polarização entre esquerda e direita e várias teorias conspiratórias distribuiam narrativas assustadoras e pessimistas. Foram também os anos mais efervescentes em termos de cultura.

Prefiro acreditar que teremos um cenário conflituoso, mas produtivo, cultural e humanamente falando. A História é cíclica e estamos encarando uma fase ruim. Mas fases ruins têm seus bons frutos e esses frutos são construídos a partir das nossas escolhas e ações.

Dois mil e dezenove será um ano bom.

Desejo um feliz ano novo para o mundo inteiro. Que possamos pensar bem e manter o mesmo espírito de união que temos nessas épocas de festa de fim de ano. É possível?

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