Independência Financeira x Liberdade Financeira

No mês da independência do Brasil, vamos por em pauta um assunto bem curioso, que vira o objetivo de vida de muitas pessoas que o conhecem: a liberdade e a independência financeira.
Muitas vezes essas palavras são usadas de maneira indistinta, como se fossem sinônimos. No entanto, apesar de algumas semelhanças, cada uma representa um patamar distinto na vida financeira de um indivíduo. Por isso, resolvemos esclarecer as coisas para que você não saia por aí dando bola fora quando o assunto na mesa do bar for economia.
A independência financeira é o patamar, “mais fácil” de ser atingido, pois se uma pessoa, por meio de uma renda passiva (que nada mais é que uma grana que entra por meio de patrimônios e não de um salário), consegue suprir todos os seus gastos mensais, ela alcançou. No entanto, caso seus custos aumentem, seu patrimônio deve aumentar também, se não as coisas podem sair dos eixos.
Já a liberdade financeira, como o próprio nome já diz, dá ao indivíduo autonomia na hora de tomar decisões de como gastar o seu dinheiro, sem que seja necessária a preocupação com o patrimônio, pois este já supre os gastos mensais e vão muito além do valor necessário para que a pessoa pague suas contas no fim de cada mês.
Olhando assim, já deu pra dar uma clareada né? A independência é o primeiro passo, e conforme você vai ganhando dinheiro e vai adquirindo patrimônios, a não ser que capriche muito no aumento de gastos, a liberdade financeira é uma realidade relativamente próxima.
Outro questionamento comum entre os dois termos é a sua assimilação com a não necessidade de trabalhar. No entanto, o mais correto seria dizer — e também pensar- que a partir do momento que você não conta mais com o dinheiro de um salário fixo no fim do mês para pagar suas contas, você tem a tranquilidade para trabalhar com mais tempo, fazendo o que te dá prazer porque fala sério, pra alguém que trabalhou a vida toda, ficar todo dia, 24 horas sem fazer nada é bem entediante, né?!