Figma: 5 motivos para ficar de olho!

Porque você não deve ignorar o "mini hype" do momento

Se ainda não está sabendo, o Figma ganhou o título de "Google Docs" dos designers nos últimos dias e de fato acho que podemos esperar muito dele :)

Com U$14 milhões de investimento, o céu é o limite para o novo queridinho do Vale do Silício entre as soluções de design.

Separei os cinco pontos que mais me chamaram a atenção enquanto testava a ferramenta de ontem pra hoje:

1. Vários designers trabalhando ao mesmo tempo

A função que mais se destaca é a possibilidade de trabalhar em um mesmo arquivo com outros designers simultaneamente (mais ou menos como nos documentos do Google).

Cheguei a testar com 8 usuários ao mesmo tempo neste documento colaborativo e a performance não decepcionou. Tobias van Schneider testou com mais de 40:

Como você, eu também enxergo um monte de pontos de atenção sobre isso. Imagina só, trabalhar com mais 7 cursores coloridos voando ao lado do seu artboard enquanto você trabalha em uma tela, mas essa é uma visão muito superficial sobre esse tópico.

Porque ficar de olho?

Agora pode ainda não ser a hora de mudar todo seu workflow de trabalho só por conta do carismático Figma, mas pense nesse cenário:

• Um arquivo master
• Controles de permissão de uso por página
• Uma página com todas as telas finalizadas (só poderia ser editada por usuários com permissão, por exemplo)
• Uma página para symbols, componentes ou style guide.
• Uma página para cada designer (assim poderiam trabalhar sem outros cursores ao redor)
• Uma página colaborativa com um bom chat onde seria possível fazer uma sessão de pair design ou apresentação para clientes, por exemplo
• Integrações com real data e plugins de terceiros
• Tempo de atividade de cada designer no arquivo (para medir, por exemplo, o tempo médio entre uma iteração e outra no mesmo projeto)
• Branches, forks e commits…

Deu vontade de tentar, né? Hoje nada disso é possível, mas é plausível pensar em evoluções deste tipo para o Figma.

2. Grids dentro de grids

Sabe quando você está trabalhando com um grid de 12 colunas, desenha uma sidebar usando as 4 colunas da direita? Então você gostaria, por algum motivo, trabalhar com um grid de 3 colunas só na sidebar? Se ferrou…

No Figma você pode criar objetos interdependentes, porém com grids individuais.

É uma mistura dos Artboards e Grupos que existem no Sketch atualmente. Um Grupo do Figma além de agrupar objetos (óbvio!) também pode ter características próprias como grids e dimensões automáticas ligadas a templates de device.

3. Gestão dos projetos

O Figma não se resume a um software de UI, mas a um ambiente de criação. Isso inclui um espaço para gerenciar projetos, times e permissões de uso.

Ainda que exista muito espaço para a evolução destes controles, a ideia é ótima. Ele divide seus projetos entre pessoais e de times e hoje é possível determinar quem pode administrar, editar ou visualizar qualquer documento.

4. Vector networks

Os caras desenvolveram uma ferramenta de vetor do zero. Isso significa que puderam dobrar as regras estabelecidas há anos por seus irmãos mais velhos como Illustrator, Sketch e outros tantos.

Isso significa que:

• Vetores não têm mais uma direção (frente e trás)
• Pontos de um mesh podem se conectar com mais de uma linha por vez
• A edição se torna mais orgânica (não sei se é bom ou ruim, ainda)

5. Mac, Windows, qualquer navegador

Sabe quando você quer usar o Sketch, mas não tem um Mac ou quando você quer comprar um jogo no Steam, mas ele não roda no seu Mac… #WhitePeopleProblems

O Figma passa por cima disso quando se baseia no WebGL, ou seja, foi criado para rodar em navegadores \o/

Essa, acesso é inclusive uma premissa da empresa. Uma das políticas abertamente divulgada é dar gratuidade para estudantes que queiram usar a plataforma.

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