A morte da razão e do sentido

Avanços tecnológicos, aproximações culturais, descobrimentos espaciais, vida em outros planetas? Qual a razão de existirmos? Desperdiçar toda a nossa vida sem nenhum sentido?

De uns anos para cá o termo “Niilismo” começou a ser utilizado com mais frequência e com ainda mais indagações e dúvidas. Qual o sentido disso tudo se não morrer e servir de alimento para os vermes? Qual a lógica de manter um ciclo de vida, onde devemos procriar para manter nossa espécie viva?

Em algumas séries de televisão esses temas começaram a ser mais abordados (finalmente), como em Rick and Morty, onde o próprio Rick é um cientista completamente desacreditado em qualquer sentido na existência. Isso vem se tornando um assunto comum e aos poucos estamos nos acostumando com essa condição de não se importar com nenhuma resposta.

A IGNORÂNCIA É UMA BÊNÇÃO

Quantas vezes você já ouviu esse jargão? Sei que como eu, provavelmente você já se pôs a pensar sobre o quanto essa frase reflete a realidade. Por muito tempo achei, que de certa maneira, conhecer a fundo a realidade em que eu vivia, era a causa de tristeza e insatisfação com a vida. Nós somos seres angustiados em um mundo sem nenhum sentido, buscando incessantemente por metas, que muitas vezes não refletem o que queremos, nem quem somos, mas a verdade é que viver dessa forma, sem procurar razões é uma das únicas formas de se viver felizes com nós mesmos e com nossas conquistas pessoais

Por fim, estamos nos encaminhando para uma sociedade completamente consciente de que a existência no nosso planeta é uma mera efermidade e que estamos aqui apenas para usurprar um ecossistema inocente de forma completamente parasitária. Aos poucos nos tornamos cientes do que fazemos, mas como o processo de “desburrização” é extremente lento, infelizmente nossos netos e possíveis bisnetos vão continuar a destruição que começamos.