Como tudo começa.
Sou um fascinado pelo esporte, mais precisamente pelo futebol.
Vou me apresentar de forma bem rápida: Meu nome é Cleyton Santos, tenho 29 anos, sou jornalista esportivo desde os 17 e, atualmente trabalho em uma agência de comunicação, a Virta e sou comentarista de rádio pela Trianon AM, de São Paulo.
Apresentação feita, deixo aqui a origem deste ‘Um Escudo, Uma História’: Bindi.
Em 2007, quando ainda começava, consegui começar como colaborador para a Trivela. Aquilo era mágico, pois teria textos em um veículo que já acompanhava antes mesmo de direcionar tudo para o Jornalismo Esportivo.
Lá, o responsável pelas seções mais direcionadas para a pesquisa de equipes, jogadores e seleções não era jornalista. Era um pesquisador. Luis Fernando Bindi era, reconhecidamente, um dos maiores colecionadores de logos do Brasil (quiçá, do planeta). Além disso, mantinha um bloco no ‘Fanáticos por Futebol’, da Rádio Bandeirantes, onde era desafiado por ouvintes a encontrar coisas como ‘o escudo de futebol com mais cores’ (é o do Anderlecht, da Bélgica).
Fissurado por escudos e pelo Juventus da Mooca, Bindi ajudava a direcionar todos os colaboradores, e ajudou bastante este cara que escreve por aqui, que tinha somente 18 anos na época, a buscar me aprimorar no ponto mais importante para um jornalista: A Pesquisa.
Graças a ele, tive mais facilidade com temas agora atuais, como SEO, por exemplo, pois precisava de uma pesquisa mais apurada para montar os textos por lá. Por isso, a busca era pela palavra-chave perfeita, que me levasse onde eu queria.
Infelizmente, ele faleceu cedo, aos 35 anos, no dia 22 de Julho de 2008. Tenho guardado um último e-mail dele, relativo a um texto sobre a Palestina, mandado na véspera.
Nós sempre precisamos de boas histórias para contar, e os escudos das equipes nos contam exatamente isso. É o que vou tentar fazer por aqui.
Por mim e pelo Bindi que me ensinou como ser um melhor jornalista.
