Mas por quê?

No último ano minha vida passou por uma série de mudanças e a mais significativa foi a mudança da área em que pretendia atuar profissionalmente. Essa mudança causou um estranhamento em muita gente que me conhecia e por várias vezes eu escuto “Nossa…Engenharia de Computação? Exatas? Mas por quê?

Pois bem…aqui vai a resposta.

Partindo do princípio: Eu sempre fui uma humaninha. Sempre gostei mais das matérias de humanas, sempre curti as discussões de humanas (principalmente as filosofias de boteco), os saraus de poesia, os rolês humaninhos e isso acabou me levando a faculdade de Pedagogia.

Nos primeiros dois anos de Pedagogia eu finquei os dois pezinhos nas humanas e adorava cada minuto de discussão que passei por lá. Depois, a própria Pedagogia me abriu os olhos e mostrou que eu não precisava necessariamente escolher ser de humanas ou exatas.

Assim, comecei a me interessar cada vez mais por assuntos de outras áreas de conhecimento. E, depois da graduação eu fui morar em Portugal e na busca pelo emprego eu percebi uma coisa:

Computador, programação, tecnologia…é o futuro. Já está sendo o presente…mas vai ser o futuro.

Além de ser o futuro, eu percebi que tudo isso não independe das coisas que aprendemos nas faculdades de humanas. Percebi que o meu lado humaninho tem muito a acrescentar no desenvolvimento de um software, na criação de um produto, na organização dos espaços de trabalhos e na própria lida com os coleguinhas de trabalho.

Então, quando voltei para o Brasil prestei o vestibular para Engenharia de Computação e cá estou…Assim, surgiu a ideia desse blog… Para contar as minhas aventuras no curso de graduação e na minha aprendizagem de programação.