Superlógica Xperience — O futuro é ser recorrente
O Superlógica Xperience é o maior evento de SaaS da América Latina e reuniu líderes do mercado brasileiro, referências globais e investidores, para mostrar novos caminhos de escalar seu negócio rapidamente. Foram dois dias (10 e 11/8) de imersão intensiva no mercado SaaS, com mais de 30 palestrantes nacionais e internacionais, incluindo o top 10 de CEOs do mercado de recorrência como Patrick Arippol da DGF Investimentos, André Siqueira e Guilherme Lopes do Resultados Digitais, Carl Schmidt do Unbounce, Alexia Ohanessian do Trello, Gustavo Caetano da Samba Tech, Daniel Topel do Stripe e Lincoln Murphy do Sixteen Ventures.
A Umbler participou do evento (é claro que não podíamos ficar de fora dessa!) e trouxe para você várias dicas e aprendizados práticos e superlegais. Para tornar mais fácil, dividi em três grandes temas: SaaS, Crescimento e Startups.
Vamos começar? 😁
Aprendizados por tema
1. SaaS — Métricas, investimentos e tendências de Mercado
Investimentos e tendências de mercado
Você tem uma startup ou uma empresa pequena e está procurando investidores? Ou, talvez, já tem um negócio bem estabelecido no Brasil e pretende escalar para fora? Você deve estar procurando investidores, mas não tem certeza sobre onde começar ou como se aproximar. Não se preocupe! O primeiro painel do Superlógica foi justamente sobre investimento em empresas SaaS no Brasil com Patrick Arippol do DGF, Joaquim Lima do Riverwood e Pierre Schurmann da Bossa Nova.
A DGF investe em empresas com faturamento entre dois e dez milhões de reais por ano — vale ressaltar que investiram na Supersonic que foi vendida para a Thomson Reuters. A Riverwood investe em empresas com faturamento acima de 50 milhões de reais ao ano, já podendo ser enquadrada com uma empresa de private equity — eles investiram na plataforma de e-commerce VTEX. A Bossa Nova era a “menorzinha” do painel, tendo 20 milhões de reais investidos no último ano em startups B2B com alguma receita — eles investiram na TotalVoice e na ContentTools, ambas de Santa Catarina.
Eles começaram falando sobre habilidades de profissionais brasileiros na área de TI. O mercado brasileiro tem acesso a profissionais maduros e com alto conhecimento de várias tecnologias, em comparação com outros mercados como da Índia ou de Israel. O mercado, neste momento, está quebrado, mas mesmo assim as skills dos profissionais brasileiros estão no mesmo nível dos americanos. A única coisa que impede nosso crescimento, conforme relataram, é o complexo de vira lata: uma tendência brasileira de pensar que somos inferiores em comparação do resto do mundo #SóQueNão.
“A visão que o mundo tem do Brasil é melhor que a visão dos brasileiros sobre seu mercado.” — Patrick Arippol, DGF Investimentos
Na verdade, os investidores americanos estão bem interessados no mercado brasileiro, já que trata-se de um mercado grande com bastante potencial e recursos. As três coisas mais importantes para eles, e VCs (Venture Capitalists) em geral, são:
- Uma visão bem clara de onde você quer chegar com seu negócio (não importa se você ainda não sabe como vai atingir isso);
- Uma solução bem inovadora que resolve um problema real;
- Uma equipe motivada e com as skills certas.
Métricas
Quando você tem um negócio, uma das principais preocupações são as métricas de SaaS: afinal, quais são métricas que realmente importam e que você deve focar? O André Baldini da Superlógica palestrou sobre as métricas na prática e o que você deve levar em conta:
- CAC — Some todos os custos com time de marketing e vendas, ferramentas, campanhas e ações que realiza. Muitos somam apenas o custo de ferramentas e campanhas mas, ao avaliar a gestão de todo o negócio, é essencial incluir pessoas ligadas a marketing e vendas. Benchmark: dois a cinco meses para recuperar o CAC.
“Seu CAC sempre precisa ser 3x menor do que seu LTV. Todo dinheiro que você gastou com seu CAC precisa ser recuperado em 12 meses. Isso é o benchmark global. Mas, como o mercado brasileiro é mais complexo e tem custos operacionais mais altos, você precisa recuperar seu CAC em apenas seis meses.” — Diego Gomes, Rock Content
- LTV (LifeTime Value) — O benchmark é LTV 7x a 8x o CAC
- Churn e Retenção (que é o inverso de churn). Por exemplo, se teve 5% de churn, você tem retenção de 95%.
- Ticket médio
- Métricas de engajamento como DAU, WAU e MAU (Daily, Weekly e Monthly Active Users)
By the way, como uma pessoa que trabalha no mercado SaaS, você nunca pode esquecer que:
“Seu painel de controle é o mais importante para seu negócio. A usabilidade do seu painel de controle tem impacto direto na receita, lucro e crescimento.”
Mais uma coisa que você não pode esquecer:
“Quando você conseguir estabelecer seu product-market fit e descobrir um modelo de vendas que é escalável, pode começar a investir mais e escalar seu negócio. Não antes disso.”
Para entender mais sobre como escalar seu negocio e quais são as métricas que você deveria focar, confira este post sobre SaaS Metrics. A versão original foi criado pelo David Skok.
2. Crescimento — Growth Marketing, Customer Success, internacionalização
Growth Marketing
“70% das startups financiadas falham antes mesmo de prosseguir para a próxima rodada de investimento e 80% das razões estão relacionadas a mercados e pessoas. No entanto, muitos fundadores permanecem focados no produto”.
Foi assim que começou a palestra sobre como achar o product-market fit, feita por Sean Sheppard, fundador de GrowthX. Sheppard foi figurou recentemente o Top 20 Inside Sales Influencers e é colaborador do The Huffington Post. Ele enfatizou que gastar tempo criando o “produto perfeito” não passa de uma perda de tempo. Mostrou várias estatísticas sobre como as startups não conseguem ter sucesso, pois não falam sobre as dores que estão resolvendo e não engajam com seus usuários. A maioria nunca pesquisou sobre seu product-market fit ou nunca acertou seu product-market fit.
O product-market fit é o equivalente a dizer que o produto/serviço oferecido ajusta-se às necessidades dos clientes. Esta demanda pode ser compreendida pela identificação de um problema ou “dor” do público-alvo.
Como achar seu PMF? De acordo com o Sheppard, existem quatro elementos-chave que são essenciais para achar o seu product-market fit:
- Discovery — Como seu público-alvo vai descobrir seu produto ou a sua marca?
- Messaging — Como você vai se comunicar com o seu público-alvo?
- Outreach — Como você pode atrair mais e aumentar seu engajamento com seu público?
- Results — Como você vai mensurar se a sua estratégia realmente teve um impacto?
Outra dica para ter crescimento com seus esforços de marketing é pensar na sua estratégia como uma metodologia. O Guilherme Lopes, co-fundador de Resultados Digitais, disse que, para manter seu público engajado com sua marca, você precisa convencê-los de que estão evoluindo seus negócios. Algumas ações que podem ajudar você são:
- Entrevistar seus usuários
- Criar focus groups para discutir problemas e evolução dos usuários com sua ajuda
- Criar milestones de sucesso para que meçam seus progressos
Customer Success
“20–30% das empresas brasileiras não mensuram seu customer churn. Empresas brasileiras são boas em atrair e adquirir clientes novos, mas não são tão boas em reter esses clientes. Isso é uma coisa triste porque, para cada cliente que você perde, você precisa adquirir dois clientes novos para crescer.”
Pare e pense nisso! A palestra do Lincoln Murphy, CEO do Sixteen Ventures tratou sobre usar Customer Success para expandir receita, aumentar lucro e ter crescimento.
Ele disse que maiorias das empresas brasileiras investem muito no seu primeiro ano e não tanto nos próximos anos — e isso não é um modelo de crescimento saudável. Assim, você só aumenta seu CAC, não investe em reter seus clientes e, no final, o cliente acaba por sair e descontinuar com o seu produto/serviço. Esse tipo de coisa você pode controlar focando no Customer Success (CS).
Afinal, o que é Customer Success (CS)? Customer Success (CS) é quando seus clientes alcançam os resultados desejados por meio de suas interações com uma empresa. Customer Success (CS) ou sucesso de cliente não é:
- Uma ferramenta — Somente usar uma ferramenta não garante sucesso. É só algo que ajuda você interagir com seus clientes.
- Só um departamento — Todos são responsáveis pelo sucesso do cliente. O objetivo final de toda a empresa deve ser que seus clientes alcancem sucesso.
- Suporte/Atendimento — Isso ajuda a entender os problemas de seus clientes, mas só oferecer suporte (que é algo passivo e não proativo) não significa CS.
- Gerenciar contas — Faz parte de CS, mas não é única coisa que vai atingir o objetivo de CS.
- Mitigar o churn — Churn é apenas um sintoma de uma doença muito maior. CS não é sobre salvar o sucesso do cliente, não é sobre salvar clientes que estão saindo; é sobre não deixar os clientes chegarem a esse ponto, em primeiro lugar. Fazendo promessas e implorando para que os clientes fiquem com você, ajuda a reduzir o churn temporariamente. Mas, se você não corrigiu o que reclamaram, em primeiro lugar, os clientes vão sair.
- “Ver como o cliente está” — Nunca faça isso! Apenas ligue para seus clientes quando tiver um valor para adicionar. Interações com clientes em que você não tem nada de útil para contribuir são inúteis — e eles vão começar a ignorar você.
- Felicidade ou Deleite — A percepção mais comum sobre CS é que se você tem relacionamentos legais com seus clientes, eles não vão sair. Isso simplesmente não é verdade! A única coisa que isso garante é: se seu cliente não está tendo sucesso, vai ser um pouco mais difícil para ele comunicar-se com você quando está cancelando os seus serviços. Lembrem disso: se seu cliente não está tendo sucesso, ele vai acabar saindo. Se eles estão felizes, ou você tem um ótimo relacionamento, é irrelevante: o churn vai aparecer.
- NPS — CS não é NPS. O NPS é mais uma ferramenta que ajuda a entender a experiência dos seus clientes com seu produto / serviço.
Então, já sabe: foque em ajudar seus clientes a alcançarem seus objetivos de negócio e, por sua vez, você alcança o seu. Para mais detalhes sobre este assunto, confira esse material.
Internacionalização
O futuro da sua empresa é ser global. Ainda mais se a sua é uma empresa de TI. Mas, como internacionalizar com baixo investimento?
A Alexia Ohannessian, International Marketing Lead do Trello, passou sete dicas para tornar sua empresa global com investimento baixo:
- Considere ter um nome global. Por exemplo, o nome original do Bla Bla Car, que é a maior comunidade de caronas do mundo, era Covoiturage — palavra em francês que significa “caronas”. Quando eles começaram a crescer, e se tornarem globais, mudaram para Bla Bla Car para se identificar mais com a sua audiência global.
- Você deve falar a idioma dos seus usuários. Inglês funciona somente para os seus ‘early adopters’. Você precisa se adaptar! Se quer ser bem-sucedido em um mercado internacional, você deve falar a idioma do local — o idioma dos seus usuários.
- Marketing Digital funciona, use-o para ser reconhecido pelo seus usuários. O Trello começou a globalização traduzindo seu site para espanhol, alemão e português. Eles decidiram testar suas abordagens de globalização para entender o que funcionava ou não quando a questão era a expansão para mercados globais. No caso da Espanha e da Alemanha, o Trello somente traduziu seu site e conteúdo do app para espanhol e alemão. No Brasil, além de traduzir o site e app para português, eles também contrataram uma agência de PR para fazer barulho nas redes sociais do Trello e engajar sua audiência. Adivinha onde o Trello teve mais sucesso? Brasil! Este teste ajudou o Trello a confirmar a sua premissa: Marketing Digital realmente funciona. Por isso, crie campanhas de Marketing Digital e engaje seus usuários.
- Use o poder do crowdsourcing. O Trello conseguiu lançar sua solução em 21 idiomas usando o crowdsourcing: pediram ajuda da comunidade para traduzir a sua plataforma. A estratégia funcionou muito bem porque tudo foi feito pelos usuários — um público com bastante conhecimento sobre o produto e a marca. No total, 30 pessoas ajudaram o Trello neste desafio. Assim, o Trello lançou sua plataforma em 19 idiomas em quatro meses.
- Globalização não acaba somente com tradução. Você precisa localizar toda sua comunicação. Procure fazer parcerias dentro do país onde você quer entrar. É sempre uma boa ideia contratar uma agência digital que fala e se comunica na mesma língua que seus usuários.
- Cada país é um desafio. Você pode replicar o que funcionou em outros lugares e rejeitar o que falhou, mas sempre enfrentará novos desafios. Não conte com a mesma estratégia/campanha de marketing para todos os países, porque provavelmente não dará certo. Ela deu exemplo de usar a palavra money nas campanhas para a França e para os Estados Unidos. Se você usa essa palavra nas campanhas para os Estados Unidos, você vai atrair muita atenção, pois é uma palavra que atrai os americanos. Mas, usando a mesma campanha na França, o resultado é outro: essa palavra significa algo nojento e antiético para os franceses.
- O mundo vai além dos EUA. “Existem usuários e dinheiro fora de lá. Fora que os EUA são um mercado supercompetitivo”, diz Alexia. O mercado americano, hoje, é superlotado e supercompetitivo. Por isso, é sempre bom considerar outros mercados, estabelecer sua presença e atingir sucesso antes de lançar nos Estados Unidos. Spotify, uma marca sueca, lançou na Suécia e garantiu sua presença e sucesso na Europa por três anos e, somente depois disso, entrou nos EUA.
3. Startups — Produto, inovação, cultura e pessoas
Cultura e Pessoas
Uma das palestras sobre startups mais legais era o painel sobre como implementar uma cultura de startup na sua empresa com Horácio Poblete do Trustvox e Guilherme Junqueira da Gama Academy.
O painel começou como uma pergunta essencial: como faço para garantir o sucesso da minha startup? É uma pergunta que todos os empreendedores enfrentam diariamente. A resposta do Horácio para essa pergunta foi algo que fez muito sentido para mim:
“Quando você está cozinhando, ter os melhores ingredientes do mundo não garante a qualidade do seu prato. Da mesma forma, quando você está gerenciando um startup, ter os melhores ingredientes — mesas legais, happy hours, jogos como ping pong ou PS4, etc. — não garantem nada. Sucesso é algo que a sua empresa vai ter quando ela tem um coração e uma alma — que é a alma do fundador. Quando a empresa segue os princípios — os princípios do fundador — realmente acredita nele e o segue todos os dias, é quando terá sucesso. É por isso que copiar culturas e tendências de outras startups não funciona e não garante o sucesso da sua startup.”
Falando sobre trabalho remoto, o Horácio disse que o Trustvox tem muitos funcionários trabalhando remotamente — espalhados por todo Brasil. Para fazer com que esses funcionários se sintam parte da empresa, eles têm muitas reuniões diárias para engajar os times e construir uma relação de equipe. Eles também comemoram eventos que são celebrados nos locais onde estão os funcionários remotos.
A Gama Academy se preocupa muito com satisfação dos funcionários e, por isso, faz pesquisas internas mensalmente e até tem um NPS para os funcionários.
Mais um desafio que as startups enfrentam é quando estão contratando novos funcionários. O painel deu duas dicas bem importantes para isso:
- Nunca é sobre o dinheiro. É sempre sobre o sonho, o seu sonho e a sua missão. Pessoas que querem trabalhar por uma startup fazem isso para um motivo bem claro e uma missão de fazer coisas diferentes, de mudá-las. Ter um sonho viável e um propósito claro para a existência da sua startup é algo atraente para o talento mundial.
- Pessoas que querem trabalhar por uma startup também são pessoas que querem autonomia e flexibilidade nos seus trabalhos. Então deixe que tenham isso. A única coisa que você deveria definir é o ‘que’ — deixe para sua equipe definir o ‘como’.
Produto
O Daniel Furtado, CEO do Wezen, palestrou sobre como construir uma experiência incrível com seus clientes e usuários por meio do seu produto. A coisa mais importante é o UX — que não é frescura. O UX não é algo que você pensa apenas no final, mas algo que acontece cada vez que alguém usa seu produto. Por isso, seu design precisa estar centrado no usuário — considere suas necessidades, seus desejos e suas limitações. Quando falamos de algo centrado no usuário, estamos falando de design para outra pessoa que não nós mesmos.
Uma coisa que chamou bastante atenção foi isso:
“Nunca esqueça: seus clientes não se parecem com você, eles não pensam como você, eles não fazem as coisas que você faz e eles não têm as mesmas expectativas e conclusões que você tem. Se eles tivessem, eles não seriam seus clientes, seriam seus concorrentes.”
Mike Kuniavsky, UX designer, researcher e autor
Como construir um produto incrível? Pensando em cinco coisas importantes:
- Deixar os objetivos claros
- Remover obstáculos para ações
- Mostrar feedback
- Dar segurança
- Entregar surpresas boas
Inovação
Já pensou porque o AirBnB vale mais que o Hilton? O Gustavo Caetano, CEO do SambaTech e autor de livro Pense Simples, fez essa pergunta durante sua palestra sobre como as startups vão revolucionar os grandes mercados. O AirBnB vale mais porque o CAC deles é muito baixo. Eles começaram como uma startup pequena, mas focaram em resolver um problema ao invés de se preocupar com tudo. Eles conseguiram descobrir algo muito errado com o mercado de acomodações e arrumaram aquilo — ainda por cima, durante esse processo, conseguiram melhorar vidas. É bem isso que você também deveria alcançar com seu negócio: descobrir algo errado e consertá-lo.
O Gustavo disse que hoje em dia é muito fácil inovar, temos muita informação disponibilizada para todos. As pessoas estão mais conectadas e mais abertas para inovar e criar novas soluções. Ele deu três dicas essenciais para quem quer inovar com sua própria startup.
- Não seja arrogante. Sempre existirão coisas para se aprender. Eventos, especialmente eventos internacionais, são bons lugares para aprender coisas novas e tendências de mercado que você trabalha. Então vá em eventos e construa sua comunidade. Participe também das aceleradoras e construa relacionamentos com mentores e outras startups.
- Crie seu próprio ecossistema e terceirize aquilo que não é a sua especialidade. Não precisa focar seus esforços (perdendo tempo) fazendo coisas que não são seu core.
- Pare de falar e comece a fazer. É único jeito de crescer e atingir seus sonhos.
Conclusão
Algumas linhas não fazem justiça a mais de dois dias de palestras. É muita referência e muito conteúdo em um só lugar. Mas, ainda assim, esse foi o melhor sobre os destaques das palestras e da Superlógica Xperience em geral :)
Ah, e aqui sou eu trocando uma ideia com Carl Schmidt, CTO do Unbounce 😍
Escrito por:
Ayswarrya G (Ash)
E aí? Sou Analista de Marketing Digital na Umbler, especialista em Marketing de Conteúdo e Globalização e uma estrangeira aqui no Brasil.
Amo rock n roll, aprender novas idiomas, viajar para conhecer novas culturas e Lord of the Rings.
Meu motto é — “Who run the world? Girls!”
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