Dando um Tempo — Quarentena e Jogos Como Escapismo

| Games

Karla Pinheiro
umlugarparatodasascoisas
16 min readJun 1, 2020

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Imagens de divulgação, Nintendo, Square Enix, Prideful Sloth & Pathea

colocou uma música mais calma para dar uma respirada daquele rock pesado e frenético? Ou na hora de estudar para alguma prova, já intercalou matérias mais difíceis com outras que considerava mais leves? Igualmente, as vezes, a nossa cabeça só precisa de um tempo, uma pausa dos problemas ou das notícias diárias para se recompor e em alguns casos, uma pausa até de outros jogos que em sua maioria, costumam exigir um pouco de nós, seja com uma jogabilidade e mecânica que nos cobrem habilidade e dedicação para dominá-la ou mesmo uma história complexa que nos faz pensar sobre por dias. No entanto, há momentos em que só queremos descansar a cabeça, relaxar a mente e se perder em algo que nos exija menos. Que nos faça se sentir bem.. mas de outro jeito. Que nos dê conquistas mas… de outra forma.. que nos faça nos dedicar.. mas sem sentir muito que estamos fazendo isso.. pra quando percebermos, já estarmos completamente rendidos, por horas e horas.

Não é a toa que no meio de uma pandemia, os jogos se destacam ao desempenhar esse papel, ao ser um refúgio, uma pausa da nossa realidade. Algo que nos relaxa e nos revigora, recuperando nossas energias e até mesmo, um pouco da nossa saúde mental. Então seja como algo para intercalar com aquele outro jogo mais frenético ou apenas para fugir para algum lugar longínquo e menos conflituoso que o nosso mundo real em meio a essa quarentena, segue-se essa lista com joguinhos mais “de buenas”, que pode talvez suprir essa necessidade ou apenas lhe trazer bons momentos.. assim como todo game.

Yonder: Cloud Catcher Chronicles

Imagem de divugação, Prideful Sloth

Yonder é um jogo bem amigável, você pode ter não só uma, mas várias micro (bem micro) fazendinhas, fazer quests para os NPCs, ter um sistema simples porém eficaz, de companions onde você faz amizade com criaturinhas, cada uma com uma personalidade e habilidade específica para te ajudar no caminho e o melhor.. sem combate! Se você quer um jogo sem complicações ou sem stress de nenhum tipo.. Esse é seu cup of the tea! Ou da bebida que você preferir. Bom, a não ser que você tenha problemas com mapas pois esse game não tem e essa, talvez seja uma das melhores coisas nele? Fora que seu mundo.. é bem bonito. Talvez não seja tão incrível graficamente mais artisticamente com certeza é. A proposta aqui é emersão, se perder no começo por não ter um mapa para lhe guiar, ter que ir conhecendo e decorando os ambientes e a geografia desse lugar usando apenas uma bússola, que vai te indicando o caminho para onde se quer ir. E não se engane! O mundo de Yonder é relativamente bem grande para jogos do tipo. Só que, aí é que está, a principal narrativa do game é livrar essa terra que inicialmente está sendo consumida pelas trevas, uma espécie de campo e névoa estranha e maligna que está cobrindo várias áreas, áreas estas que logicamente, você não terá acesso de começo, mas terá que ir limpando e desbloqueando para seguir adiante até que possa finalmente ver este mundo em sua plenitude.

Gênero: Aventura

Desenvolvedor: Prideful Sloth

Plataformas: PS4, Xbox One, Nintendo Switch, PC

Trailer:

Moonlighter

Imagem de divulgação, Digital Sun

Esse talvez seja o game que mais foge a regra do “ficar de buenas” dessa lista, mas se você faz parte do grupo que acha que brincar de fazendinha e similares pode ser um tanto sem graça.. bem, e que tal abrir uma loja?

Moonlighter é as duas coisas, a Hanna Montana dos games lhe oferecendo “o melhor dos dois mundos”. Aqui você encarna um personagem que durante a noite, sai em busca de aventura se embrenhando em dungeons procedurais e enfrentando monstros e chefes que exigem um pouco mais de atenção para saber como derrotá-los. Ué, mas e a parte “de buenas”? Então caro padawan, eis que seu personagem é alguém muito empreendedor e resolve pegar os itens que você coleta de inimigos para vender em sua loja ao quão abre durante o dia, e a diversão está em fazer tudo isso enquanto administra essa vida dupla.

O jogo trás consigo algumas mecânicas para tornar tudo mais interessante através de um sistema, que dificulta um pouco as coisas ao limitar não só a quantidade de itens que você pode levar pra fora da dungeon, mas também ao criar regras com alguns itens amaldiçoados que quando postos no seu inventário, quebram itens próximos, excluem itens da sua bolsa, substituem um item por outro dele mesmo, etc, te fazendo manejar o que leva pra não ter prejuízo no dia seguinte, afinal ao abrir a loja você também vai ter que administrar as coisas. Seus deveres nela consistem em decidir quais itens vender por qual preço, pois não se sabe a base de mercado pra cada coisa. O jogo nos faz descobrir preços justos através dos clientes que esboçam desagrado caso o item esteja muito caro, não comprando o produto, contentamento se o encontram barato demais, comprando mas te deixando no prejuízo, ou satisfação quando o preço está ok, deixando todos felizes. Há também ladrões que se disfarçam de clientes para afanar um item ou outro enquanto você está distraído atendendo a clientela, portanto temos que ser rápidos para enxotá-los se não quisermos perder a mercadoria conseguida com o custo do nosso soninho de princesa.

Ter a chance de ser um herói de um jogo de ação mas poder ter essa pausa para respirar dentro do próprio game, é o diferencial desse jogo mas mais do que isso! Há uma certa satisfação estranha em estar naquela lojinha? Como se depois de um dia, ou no caso, uma noite de trabalho, dar um de comerciante deixando clientes felizes enquanto administra produtos adquiridos por você mesmo de alguma forma, te desse um sentimento ainda maior e gostoso de crescimento.

Acreditem nos seus sonhos! Ou melhor, capitalizem eles!

Gênero: RPG, Ação/Aventura

Desenvolvedor: Digital Sun

Plataformas: PS4, Xbox One, Nintendo Switch, PC

Trailer:

Stardew Valley

Imagem de divulgação, ConcernedApe

Eu quero dizer, que comprei esse jogo por duvidar dele. Minha história com Stardew Valley é um tanto quanto engraçada. Tenho o costume de olhar volta e meia os jogos mais vendidos da eshop no meu Nintendo Switch, e esse game não saia de lá. Estava um ano atrás, estava ontem, está agora enquanto você lê esse texto e muito provavelmente vai estar amanhã e daqui a sei lá mais quanto tempo. Eu aprendi a nunca mais duvidar dele de novo. Eu lembro de pensar “esse jogo não sai dos mais vendidos. Não pode ser tão bom (pode?)”, “hm.. o que será que esse jogo tem que todos amam.. é só mais um jogo de fazendinha certo?”, “o que é que estou perdendo?”, “o que é que não estou vendo?”. Eu havia o comprado meio desacreditada, mal sabendo eu que seria ele, o game que me faria passar mais horas jogando naquele console. Zelda? Fichinha.. o mais badalado era mesmo Stardew Valley!

O game segue o típico e tradicional conceito de jogos de simulação onde você herda uma fazenda de um familiar e tem que erguê-la do zero. Vai cuidando da sua colheita, fazendo um dinheiro, conhecendo a cidade onde mora e as pessoas que ali habitam. E nesse processo você vai cultivando bem mais que abóboras e batatas! Aos poucos vamos conhecendo o background de cada NPC e tendo a chance de aumentar os laços com cada um deles, chegando até a poder casar com aquele de nossa preferência, não importando o gênero. Você vai melhorando sua fazenda seja com vacas, galinhas e porcos ou maquinários que facilitam a vida tornando os afazeres diários menos demorados. De início você também pode escolher o mapa que possui várias opções de terreno, alguns com mais lagos, outros mais montanhosos e vai vendo pouco a pouco a fazenda que você almeja tomando forma. Outra coisa que o jogo tem é um sistema de dungeon, é bem simplista mas é nele que pegamos minérios que são indispensáveis para forjarmos certos equipamentos e armas que vamos melhorando conforme pegamos minérios melhores ao adentramos e nos aprofundarmos em seus níveis e quanto mais profundo, mais monstros perigosos estarão a frente!

Mas o que Stardew Valley tem de tão especial então? Muitas das coisas aqui citadas que ele oferece, já foram vistas em outros jogos. O que ele tem de especial? E o mais importante.. porque ele não sai dos mais vendidos do e-shop afinal??? E a resposta é: EU-NÃO-SEI! Só sei que eu esqueci completamente que buscava essa resposta enquanto jogava.. Eu esqueci completamente de qualquer coisa.. então eu acho que seja lá qual for o motivo, o game em si já cumpriu o seu papel!

Gênero: RPG, simulador

Desenvolvedor: ConcernedApe

Plataformas: Nintendo 3DS

Trailer:

My Time at Portia

Imagem de divulgação, Pathea

My Time at Portia é um jogo que leva o conceito de DIY um pouco a sério.. O game segue o mesmo principio de outros jogos do gênero, mas substitua fazenda por oficina e colheita por fabricação e você terá entendido a ideia. Em Portia você pode plantar e cultivar legumes em um sistema simples de plantio. Também pode se relacionar com todos os NPCs, que são muitos até, cada um com sua personalidade, backgrounds e quests próprias, algumas até bem mais trabalhadas do que a maioria de jogos assim. E se casar pode? Claro! Com aquele que seu coração mandar, e assim como em Stardew Valley, podendo ser ele ou ela, não importando o gênero. Na verdade, se nota um esforço para criar mecânicas de relacionamentos um pouco mais encorpadas em Portia. Seja com presentes diários já costumeiros ou com mini games como pedra, papel e tesoura e damas. Há também pedidos para passear juntos, encontros e até mesmo brigas para os nossos desafetos. Fora que podemos tirar fotos seja nos dias normais ou em eventos próprios e sazonais existentes no game. Portia acaba sendo um game muito sobre a comunidade daquele microuniverso e o que aconteceu com esse lugar distópico onde as pessoas se dividem em quem acredita na religião e quem acredita na ciência em meio a restos de peças e cacarecos deixados pra trás por tempos de outrora e inimigos que se dividem entre robóticos e fofos..

Aaah, mas seria tão bom se houvesse alguém que pudesse usar dessas criaturas e peças, para construir coisas que pudessem reerguer esse mundo aos poucos, assim melhorando a vida de todos não é mesmo??? Pois é… é você mesmo! Lembra que eu falei sobre oficina, fábrica, etc? Então, é aqui que consiste a maior parte do gameplay de Portia. Você será aquele que vai coletar o material para construir o que for necessário e quando digo o que for necessário, é o que for necessário MESMO. Desde um guarda chuva ou um irrigador para a fazenda vizinha a uma ponte que abre uma nova área e toda uma linha de ônibus para revitalizar a cidade. Enquanto em outros jogos vemos a nossa fazenda crescer e ampliar, Portia não só nos permite o mesmo com nossa oficina mas também com o resto do mapa. Vemos o progresso da cidade e fora dela, pouco a pouco conforme evoluímos no jogo e passamos a conseguir produzir mais coisas. De itens pequenos e simples a estruturas enormes e mais complexas pra cada habitante daquele lugar. Tem até uma guilda onde você pode pegar missões diárias e um rival, com a mesma profissão que a sua, que compete com você para ver quem é o melhor de Portia o fazendo se manter em dia e descolando até prêmios a-la funcionário do mês.

Gênero: RPG, Simulação

Desenvolvedor: Pathea

Plataformas: PS4, Xbox One, Nintendo Switch, PC

Trailer:

Dragon Quest Builders 2

Imagem de divulgação, Square Enix

Dragon Quest Builders, série derivada da série clássica Dragon Quest, é para muitos que batem o olho nele, também uma outra derivação.. só que de Minecraft.. e todos não poderiam estar mais errados.

Se você gosta da franquia principal de Dragon Quest saiba que o Builders importa o que há de melhor da série ao nos presentear com personagens únicos e cativantes, que te fazem querer construir o mundo pra eles. Isso somado as músicas clássicas já conhecidas e a arte de Akira Toriyama, do mais popularmente conhecido Dragon Ball (e espere ver uma penca de derivações de Gokus aqui) no character Design e uma gama de inimigos e seres já conhecidos desse mundo.

O game assim como Minecraft e jogos desse gênero consiste em blocos, onde tudo nele é feito deles, com algumas exceções como o seu personagem, que pode ser tanto um garoto quanto uma garota. Junto de você encontramos Lulu, uma moça otimista porém um tanto esnobe e Malroth, um rapaz um tanto impulsivo e inquieto sem jeito aparente para construção, que se torna seu principal companion durante toda a jornada.

Você desempenha o papel de construtor, podendo lutar quando precisa embora essa não seja a sua maior habilidade. Já Malroth, o guerreiro, é mais como o tanker do jogo. E é quem você costuma upar para lutar contra monstros e inimigos. A história desse game é curiosa. Se passa num mundo onde a construção passou a ser vista como algo ruim e a destruição se tornou o centro de todas as coisas de forma meio que religiosa. Por conta disso as pessoas tem medo de construírem qualquer coisa que seja e a consequência é um ambiente de calamidade e ruínas a perder de vista.

O jogo acaba sendo como uma mistura de Dragon Quest, Minecraft e Pikmin. Pois o que as pessoas podem fazer aqui vai além de craftar! Você pode administrar exércitos em batalhas contra monstros diversos, fazendeiros para a colheita ajudando a alimentar todo uma vila e até mesmo mineradores, que depois de um dia longo e árduo de trabalho, só querem ver uma garota dançar.. Talvez a diferença mais significativa entre o Builders e o Minecraft, é ele ser muito mais um RPG do que um jogo de craft, é ter um enredo e uma história que vai se mostrando bem interessante de se seguir, fora quests e personagens carismáticos e poder acompanhá-los se transformarem em pequenos construtores e se apaixonarem por essa arte já muito abandonada na mitologia daquele mundo é muito recompensador! É realmente satisfatório vê-los ir de um lugar vazio para mini fazendas ou cidadezinhas e irem construindo de pequenas a grandes estruturas e mantendo-as por conta própria. Com o tempo você percebe que tudo que você faz é por eles. Pelo sonho deles. Você se vê construindo uma casa para um NPC específico de que gosta, ou colocando outros tipos de estabelecimentos, pois era o sonho de alguém. Você começa a deixar de administrar blocos e passa a administrar a felicidade deles, e aquelas pessoinhas feitas de números e pixels se tornam seu combustível para reerguer um mundo e levantar arranha céus. Muitos poderiam dizer que isso tira a graça de um jogo assim, que isso deixa fácil demais, que você deixa de fazer tudo sozinho, mas acredito que Dragon Quest Builders nunca foi sobre isso. É muito mais sobre se trabalhar em equipe e estar em uma comunidade fazendo-a prosperar junto de todos e é nela, que se encontra a diferença do game e o que o torna tão apaixonante!

Ah! e sobre a parte “de buenas” do jogo? Bem assim como Moonlighter, ele te oferece o melhor dos dois mundos, intercalando batalhas frenéticas com inimigos que vão escalando cada vez mais a momentos pacíficos, onde você só tem que pegar alguns blocos para construir o que te der na telha. E eu já falei que depois de “terminar o jogo” você ainda tem a sua própria ilha pra criar do zero? É aí que a parte relax de verdade começa. Encontre o arquiteto que habita em você e boa sorte! E boa quebradeira..!

“Tira casaco, bota casaco, tira casaco, bota casaco…”

Gênero: RPG, Ação/Aventura

Desenvolvedor: Square Enix

Plataformas: PS4, Nintendo Switch, PC

Trailer:

Animal Crossing New Horizons

Imagem de divulgação, Nintendo

Todo mundo precisa de um tempo das coisas, um respiro. Não é a toa que Animal Crossing saiu coladinho com Doom a ponto disso viralizar em toda a internet e gerar memes e vídeos hilários com esses dois games que não poderiam ser mais diferentes um do outro. Mas não é disso que se beneficiou o lançamento de Animal Crossing, mas sim do momento em que ele veio ao mundo pois ninguém imaginou o surgimento de uma pandemia, não é o tipo de coisa que você marca na agenda e sim algo que você espera que nunca aconteça. Mas aconteceu mesmo assim e muitos se viram vivendo o que não estavam preparados para viver e em meio a isso, nunca necessitamos tanto de uma distração para abstrair da realidade. Eis que surge Animal Crossing e ele com certeza é um dos jogos mais “de buenas” dessa lista.

New Horizon é o novo jogo da franquia, que consiste em um jogador, humano, vivendo em uma micro cidadezinha repleta de vizinhos animaizinhos fofos! Tom Nook, esse grande agiot.. er.. quer dizer.. esse grande empreendedor não é mesmo? Resolveu investir em uma ilha deserta e abri-la para quem quisesse usufruir de uma vida tranquila em meio a natureza. Tudo no jogo é feito para te dar a sensação de viajar de férias, desde a sua ida ao aeroporto à um sistema de milhas, uma novidade desta versão, que você pode adquirir por realizar tarefas básicas, seja coletar madeira e tirar ervas daninhas à pescar peixes e capturar insetos! E falando em insetos, a ilha tem o seu próprio museu que se torna quase um coletável das criaturas capturadas durante o game e é um dos lugares mais lindos que você vai encontrar se equiparando a sensação de estar em um museu de verdade, e um dos mais bonitos. Você começa o jogo com Tom Nook e seus pupilos mirins Timmy e Tommy e mais dois villagers aleatórios. Você pode ter até 10 villagers e só pra constar, o jogo possui uns 400 bichinhos então tem pra todos os gostos. Você pode interagir com eles e aumentar a amizade em um sistema bem simples de relacionamento mas ainda assim, agradável. Outra novidade dessa versão é o craft.. sim, tem craft. Em New Horizon você pode fazer uma gama de DIYs! Nada como nos jogos anteriores mas o suficiente para ser satisfatório dentro da proposta do novo game que é em parte, decorar a sua ilha com móveis, objetos e estruturas, podendo criar lanchonetes, academias ou o que imaginar que caiba bem do lado de fora pois no meio de tudo isso, você ainda terá que decorar a sua casa e expandi-la.. O que é melhor do que esquecer dos boletos pra pagar na vida real do que… mais boletos não é mesmo? Além disso agora temos um sistema de terraforming e em determinado momento podemos meio que “editar” a ilha a nossa bel vontade, derrubando ou subindo áreas inteiras ou mesmo criando e mudando o curso de rios e cachoeiras, fora várias opções de pavimentação. Também temos como customizar itens, comprar roupas existentes no game e criar as nossas próprias, do jeito que a criatividade mandar, visitar ilhas longínquas de amigos em um multiplayer local ou online ou convidá-los para a nossa. O jogo também se baseia no horário real então se onde você mora é 11hs da manhã, é 11hs da manhã no jogo também e os estabelecimentos já abriram, mas se são 11hs da noite agora, é 11hs da noite no jogo e os estabelecimentos já fecharam mas não fique triste! Há peixes e insetos que só podem ser capturados em horários específicos e com sorte, você pode encontrar também até alguns NPCs. Esse sistema de horário também funciona com as estações, que vão mudando assim como o nosso mundo e com elas, trazendo diferentes climas, DIYs e eventos como o Halloween e o Natal!

Mas afinal, no meio disso tudo.. o que é Animal Crossing? Essa é a pergunta que muitos fazem pois se as vezes ele parece ser um jogo com muito a se fazer, as vezes ele pode parecer como um jogo de não se fazer nada. Talvez nem todos entendam, mas no final Animal Crossing é o que você quiser! É muito menos sobre o que o jogo te dá e mais do que você consegue extrair dele. Pois em meio a essa pandemia que nos encontramos, lembremos do que um grande sábio já disse uma vez:

“Assim como todos que testemunham tempos sombrios como este, mas não cabe a eles decidir, o que nos cabe é decidir o que fazer com o tempo que nos é dado.”- Gandalf.

Gênero: Simulador

Desenvolvedora: Nintendo

Plataformas: Nintendo Switch

Trailers:

Bonus!

Um game que está para ser lançado e que pode valer a pena ficar de olho:

Witchbrook

Imagem de divulgação, Chucklefish

Esse jogo está nessa lista porque realmente parece muito promissor mas o “para serem lançados” pode significar um pouco mais próximo do que esse game parece estar para chegar até nossas mãos. Não há data prevista e a sua produtora, a mesma de Starbound e Eastward, se orgulha em ser um estúdio de zero crunch, o que significa que isso poderá levar mais tempo do que o habitual para vir a luz, mas ter essa filosofia ainda mais hoje em dia, já é um motivo a mais para termos paciência e esperarmos por esse game! Eles prometem trazer o que parece ser uma mescla de Stardew Valley, também de seu catálogo, com Harry Potter, então espere um simulador da vida real com vários NPCs carismáticos e muitas poções e magias!

Gênero: Simulação

Desenvolvedora: Chucklefish

Plataformas: Ainda sem confirmação para plataformas.

Site: https://www.witchbrook.com/

Trailer: Ainda sem trailer

Fotos:

Imagens de divulgação, Chucklefish

Com certeza há outros jogos que poderiam ser indicados aqui e que acabaram ficando de fora dessa lista como Farm Together ou Doraemon Story of Seasons. Ou mesmo franquias já conhecidas e adoradas por muitos como Rune Factory e Harvest Moon. Há uma gama de games do gênero por aí e o que vemos, é que com certeza há público para cada um deles e nunca houve melhor momento para descobri-los, do que o agora.

Nota: A todos vocês que leram esse texto até aqui, saibam que são todos uns “guerreirinhos”! Se cuidem, fiquem em casa (se puderem), joguem joguinhos e lavem bem as mãos! E até!

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Karla Pinheiro
umlugarparatodasascoisas

Escrevo para desanuviar a mente, organizar as idéias e dar uma opinião que ninguém pediu | Textos, devaneios e pseudo versos | Twitter: @kahmundongo