Sobre o Natal, Uma Música e Uma Noite Silenciosa
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Estava eu com meus botões pensando (seja por conta desta data que se aproxima, ou por minha mãe estar religiosamente monopolizando a TV de casa com todos os filmes de Natal existente no catálogo da Netflix), nessa música “Silent Night”, ou como ficou traduzida aqui no Brasil: “Noite Feliz”. Apesar de eu ainda gostar mais da letra da nossa versão, a música que pra mim tem como essência o nome que carrega, perde um pouco do seu significado com a adaptação de seu título. Independente de crenças ou motivo comercial, o Natal passou a ser uma das festas favoritas de muitos (e se você também cresceu assistindo a Esqueceram de Mim pode ter herdado esse espírito também), seja pelo que representa (ou assim deveria), ou pelos seus enfeites e apelos. E é assim essa música. É uma noite silenciosa, não por ser triste mas por ser tão bonita, como se nenhum som se atrevesse a soar e quebrar seu encanto. Silent Night, sagrada, serena, contemplativa, onde as pessoas se juntam apenas para desfrutarem uma das outras, onde a cidade se enfeita, onde boas ações sejam feitas, mesmo que isentas de olhares para as parabenizar, para seja lá quem for.
E para você, o que é a noite de Natal (ou deveria ser)? Para mim, ao menos nessa música, é uma noite silenciosa, onde o coração se enche de ternura e só os bons sentimentos podem se fazer ouvir. Utópico eu sei, mas parafraseando Renato…
“Ainda, se eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria…”
Desde já, um Feliz Natal a todos!
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