Elas também são TECH
8 de março é o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Desde então, as lutas para que as mulheres ganhassem espaço têm aumentado. Atualmente, há diversos movimentos e programas voltados a inclusão de mulheres no mercado de trabalho, principalmente em áreas com grande desigualdade de gênero, como T.I..
Com nomes importantes marcando o início do desenvolvimento da área de tecnologia, , como Ada Lovelace, que desenvolveu o primeiro algoritmo a ser processado e Grace Hopper que criou a linguagem de programação Flow-Matic, que com ela originou-se o COBOL, o mercado, hoje, é dominado por pessoas do gênero masculino.
Com o passar dos tempos e a evolução tecnológica, começaram os estereótipos ao qual combatemos hoje, mesmo havendo grandes ícones femininos como Ursula Burns, foi CEO da Xerox, Susan Wojcicki, CEO do YouTube e Safra Catz, presidente e CFO da Oracle.
Um dos movimentos da atualidade que reúne pessoas que se identificam como mulheres e buscam oportunidades, apoio e materiais de estudos para a área de T.I.é o Minas T.I.. Um dos pontos chave do grupo é que não há distinção de idade entre as interessadas, por exemplo, existem mulheres no auge de seus 30, 50 anos querendo mudar de área e também jovens empolgadas com tecnologia, com seus 18 até 26 anos, de quase todos os estados do Brasil.
Por meio do projeto, criam-se grupos de estudos e apoio às profissionais que estão ou pretendem ingressar na área de tecnologia e as conexões com essas possíveis profissionais acontece por meio dos MeetUp, que são encontros informais onde pessoas que se interessam pelo mesmo assunto se conectam presencialmente para conversarem e trocarem conhecimentos sobre os assuntos em comum, que são realizados em empresas como a Acesso Digital, que busca combater a desigualdade de gênero nas áreas techs e atrair mais mulheres para essas áreas, dando-as incentivos para se aplicarem nos processos seletivos também.
O Minas T.I surgiu no final de 2018, por um grupo de whatsapp. Atualmente, todos os meses há mulheres que conseguem, com o apoio das demais, ingressar em áreas técnicas e até mesmo se recolocar no mercado de trabalho, após meses ou anos fora, simplesmente por terem ido aos MeetUp e criado novas conexões.
Por quê precisamos de Mulheres em Tecnologia?
Estudos da Associação Americana da Universidade de Mulheres mostram que as mulheres gostam e preferem se envolver e dedicar-se por completo em carreiras que ajudem outras pessoas. Com isso, mudaram os motivos de estudar programação, mostrando a elas que por meio de “coding” conseguiriam atingir pessoas que nem mesmo elas as conheceriam. O Harvey Mudd College, por exemplo, aplicou esses novos motivos e com isso houve cada vez mais mulheres formadas nesta área.
Os movimentos techs reforçam a importância das mulheres começarem a se interessar por fazer a mudança por meio da tecnologia, afinal, qual é o lugar que não gostaria de ter pessoas determinadas a mudar o mundo?!
