A Ideologia do Esquerdismo

O movimento operário estabelece, como tarefa maior, como direção fundamental da luta ideológica, o combate intransigente e contínuo contra o revisionismo moderno, considerado como o inimigo principal, e, também, contra as ideologias anti marxistas que têm o mesmo fim, isto é: desorientar as massas e afastá-las da via da revolução e do socialismo.

theoriapura
Unidade e Luta
13 min readJun 25, 2017

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Enquanto ideologia, o «esquerdismo»* é anti científico, confunde posições subjetivas com a realidade dos interesses estratégicos e táticos do proletariado; do ponto de vista prático é estranho aos interesses fundamentais — políticos, ideológicos, econômicos, organizativos e disciplinares — da classe operária e não se concilia com eles. No âmbito do esquerdismo devemos considerar duas posições diferentes. A primeira é o empirismo, caracterizado, do ponto de vista teórico, pela repetição mecânica de algumas verdades universais do marxismo-leninismo misturadas com a espontaneidade das massas; do ponto de vista prático, pela agitação sem objetivo preciso, pelo triunfalismo das lutas sempre vitoriosas, pela preocupação frenética com as massas e o povo, sem a sua delimitação consoante a etapa da revolução; do ponto de vista organizativo, pela formação da frente popular antes do partido do proletariado ou de um partido que nada tem a ver com os interesses do proletariado, radical-burguês. A segunda é o dogmatismo, caracterizado, do ponto de vista teórico, pela cópia mecanicista de todas as verdades universais do marxismo-leninismo sem ligação com as condições concretas; do ponto de vista prático, pela ausência total de agitação, pelo derrotismo do recuo eterno e consolidação de gabinete, pela preocupação frenética com os intelectuais progressistas e horror às massas trabalhadoras; do ponto de vista organizativo pela formação do partido de laboratório, sem ligação, desde o início, com o proletariado.

Das duas posições, a primeira, se se processa no plano da frente, é a menos perigosa porque representa apenas uma grande confusão, teórica, prática e organizativa, mas procura interpretar, embora inconsequentemente, a revolta das massas populares e é corrigível no plano da frente popular; se envereda pela formação do partido, este nada tem a ver com o marxismo-leninismo, é um problema do campo do inimigo, da burguesia; a segunda é uma posição perfeitamente artificial sobre o partido do proletariado, uma posição frontal à sua efetiva reorganização e reconstrução e de aliança descarada com o revisionismo moderno. Não quer dizer que, muitas vezes, estes elementos não se encontrem misturados e, portanto, difíceis de distinguir com clareza, embora as posições fundamentais da diferenciação sejam as enunciadas.

O esquerdismo em geral é a expressão ideológica da imaturidade e instabilidade de camadas sociais pequeno-burguesas, a quem o desenvolvimento do capitalismo ataca nos seus fundamentos, ameaçando-as diretamente na sua existência, o que as leva a lançarem-se em ações e aventuras desesperadas, para em seguida passarem com grande rapidez a um estado de desencorajamento e abatimento.

O marxismo-leninismo e o movimento revolucionário da classe operária desenvolvem-se numa luta irredutível, em primeiro lugar contra o revisionismo moderno, em segundo contra o esquerdismo. E esta luta sem quartel contra o esquerdismo constitui, na nossa época, depois da luta contra o revisionismo, uma das condições indispensáveis para o desenvolvimento da teoria marxista-leninista e do movimento revolucionário da classe operária. Mas, desde já, é preciso definir bem que nem todos aqueles sob quem pesa a acusação de esquerdistas o são de facto, como é o caso das acusações dos revisionistas modernos aos marxistas-leninistas, quando o que eles temem é serem desmascarados como agentes da burguesia no seio do proletariado, como serventuários do social-imperialismo e do social-fascismo soviéticos.

A composição social de classe dos movimentos esquerdistas é uma pedra de toque fundamental para a determinação da sua ideologia. Nos países capitalistas europeus o fenômeno esquerdista verifica-se principalmente na juventude estudantil, universitária e dos últimos anos do liceu, nas profissões liberais, sobretudo naquelas que estão mais perto do estudo de matérias sociais ou em contacto direto com a produção, nos meios dos escritores e publicistas, portanto nos meios não-proletários, o que dá ao esquerdismo uma base social na intelectualidade pequeno-burguesa, assim como o revisionismo moderno também a tem, mas diretamente ligada à pequena burguesia que participa diretamente na exploração (pequenos patrões) e na «aristocracia operária»**, camada operária minoritária corrompida pela burguesia, cujos interesses são essencialmente reformistas e pequeno-burgueses.

Um outro problema importante tem a ver com o aparecimento do esquerdismo e com a determinação das causas sociais profundas que lhe deram origem. A primeira causa social do esquerdismo é constituída pelas mudanças sofridas pelo capitalismo no seu processo de concentração, na constituição de poderosos monopólios, o que leva à descida de classe e à proletarização em massa do campesinato, da pequena burguesia, de algumas camadas médias da burguesia. Esta desclassificação foi também seguida por um fenômeno novo, a revolução técnica e científica que muito naturalmente aumentou o número de estudantes e intelectuais. Desenvolvidas nas condições do capitalismo, estas alterações sociais, da técnica e da ciência, vieram agravar e criar novas incertezas em diferentes camadas da população e da intelectualidade. A segunda causa do desenvolvimento do esquerdismo é constituída pelo 20.° Congresso do PCUS, pela difusão e implantação do revisionismo não só no principal país socialista como também nos partidos dos países ocidentais, o que não podia ter deixado de suscitar um sentimento de confusão e crise de consciência na classe operária e na intelectualidade, tanto dentro como fora dos partidos. Estas duas principais causas do esquerdismo interpenetram-se e agem em conjunto.

As causas externas do esquerdismo estão relacionadas com o tipo de escola em que o estudante é preparado para ir trabalhar para a burguesia, numa aquisição de técnicas muito afastadas da antiga aprendizagem das matérias humanistas, que davam a ilusão da independência intelectual, como preconceito de classe. Este preconceito corresponde à época em que o papel dos membros intelectuais saídos das universidades não era ainda o do serviço declarado do capitalismo, um emprego ao serviço dos monopólios, função atual da maioria da intelectualidade. São também contributos importantes para as causas externas do esquerdismo, a incerteza do futuro, o seu papel objetivo de propagandistas da ideologia burguesa, que é a forma predominante em regime capitalista e está mesmo disposta a pôr ao seu serviço métodos de análise marxistas, desde o momento em que isso não prejudique o seu domínio político de classe, o seu papel nas forças armadas, ao serviço da ordem burguesa e nas guerras para proveito da burguesia. E são estas condições que criam a agitação, que fazem crescer a onda de revolta da juventude, muito afastada, no entanto, das condições da luta política e reivindicativa do proletariado.

Em síntese, há por um lado, esse movimento das massas juvenis, um vasto movimento político da juventude, por outro, esse movimento encontra-se na confusão total, cuja principal causa foi a traição dos revisionistas modernos, o seu ataque ao partido proletário, à ditadura do proletariado, ao socialismo e ao comunismo. A resposta esquerdista corresponde às concepções de um setor instável, não proletário, à pequena burguesia intelectual, sempre bem informada mas totalmente alheia às classes trabalhadoras, em que o problema da revolução proletária não é o do conhecimento e informação em si, mas o da sua ligação à prática, da atuação nas condições concretas das massas trabalhadoras na perspectiva da ideologia proletária, caminho da unidade e condução das forças revolucionárias.

A composição social essencialmente pequeno-burguesa e o afastamento das necessidades estratégicas e táticas do proletariado são as principais causas das posições errôneas defendidas pelos esquerdistas, com diferenças internas para empiristas e dogmáticos, mas que nos pontos fundamentais coincidem nos erros praticados. Estes erros estruturam-se em cinco posições básicas, que são características específicas do esquerdismo, todas elas contrárias à luta da classe operária e à ideologia proletária.

A primeira característica é a sua incapacidade em proceder a uma análise correta das classes, da luta de classes, das alianças e do seu alinhamento consoante a etapa da revolução.

Os defensores do empirismo para ressalvarem o contributo da pequena burguesia, confundem a etapa democrática e nacional, própria dos países semifeudais e semicoloniais, com a democrática e popular, de luta aberta entre a burguesia e o proletariado. Ao procederem neste sentido dizem frases sonoras que nada explicam sobre a situação concreta, falam em «democracia nova» e em «pequena burguesia explorada»; apagam o papel explorador da grande burguesia e de todos os setores burgueses dela dependentes, ilibam-na das suas culpas com a dependência total do imperialismo, de quem seria uma simples mandatária. No fundo querem justificar a missão da pequena burguesia, que existe de facto, como força que se opõe ao povo — e o povo na etapa democrática e popular é constituído apenas pelo proletariado e semiproletariado rural e urbano — e confundem os seus setores recuperáveis pela condição proletária, — camadas mais desfavorecidas, setores estudantis e da intelectualidade — com toda a classe, cujo papel é essencialmente reacionário.

Os defensores do dogmatismo são mais sutis, portanto mais perigosos. Fazem uma análise de classes e do seu alinhamento no essencial correta, com o auxílio ou cópia de textos marxistas, o que é um trabalho de gabinete e nada tem a ver com a luta de classes real, efetiva. Mas o seu isolamento das massas trabalhadoras, a procura de quadros «ideais» — e «ideais» deve ser entendido como os que se distinguem na fome da leitura dos clássicos — acaba por os conduzir cada vez mais para os elementos intelectuais burgueses, para as deficiências organizativas e práticas, para a necessidade de manter vivo, a balões de oxigênio, o pequeno círculo de aliados do «centro de pensadores». A recusa dessa prática e organização, condu-los para os braços dos revisionistas «descontentes», com quem querem aprender métodos de trabalho, para sobrevivência nos meios da pequena burguesia e da aristocracia operária. No fundo acabam por concordar com os revisionistas e os seus choques com estes baseiam-se apenas na sua tentativa de lhes conquistarem os meios pequeno-burgueses. Entre a pseudo-análise teórica e a prática medeia, interpõe-se incomodamente, o grande problema da realidade objetiva, pedra de toque do marxismo-leninismo.

A segunda característica dos esquerdistas consiste na incapacidade de criar uma organização forte, coesa, e isto devido principalmente não só à existência do aparelho burguês e dos partidários dos revisionistas, mas também, pelo facto de existirem duas posições internas contra a criação e existência de um verdadeiro partido.

Os esquerdistas são contra as estruturas, fortes, organizadas, férreas, preferem a fluidez de organização, os grupos autônomos, descentralizados; não respeitam a disciplina, que para eles é sempre uma disciplina de caserna, e como jovens revoltados não têm a paciência e perseverança necessárias para um trabalho de organização de longo fôlego, lançam-se imediatamente na ação, mesmo quando são uma escassa dezena; apregoam a luta militar, quase sempre só em palavras, mas não entram em linha de conta com o necessário apoio das massas, com a sua preparação, negam que a burguesia deve ser levada em linha de conta no plano tático e que a vitória certa só o é no plano estratégico e com a devida atenção tática, ou é uma utopia. Geralmente, quanto mais radicalizados, no sentido burguês, estão estes grupos, com mais facilidade aparece um simulacro de disciplina comunista, em tudo semelhante a uma religião. Claro que isto convém pois os militantes pensam pouco e limitam-se a repetir chavões.

Os dogmáticos são adeptos do pequeno grupo que se substitui à vanguarda do proletariado, e como núcleo de intelectuais, sem ligação com as massas trabalhadoras, adiam constantemente qualquer espécie de ação. Baseados na ideia do perpétuo recuo e da prudência como divisa, quando ela é um princípio do trabalho político ativo, mantêm o pequeno círculo fechado, no fundo receosos do seu desmascaramento pelo proletariado. Do ponto de vista da disciplina procuram-na cega, ao serviço do grupo de líderes e para o seu proveito, tanto mais inconsciente quanto as suas posições se aproximam do revisionismo moderno, com o perigo constante de serem denunciados como tal.

A influência do trotskismo em todos os movimentos esquerdistas facilita o fracionismo constante dos dogmáticos, as zangas dos amigos justificadas como posições políticas, quando os princípios fundamentais do marxismo-leninismo estão desrespeitados de há muito, totalmente afastados da ideologia proletária e da luta da classe operária; facilita também o tipo de conciliação trotskista, o unitarismo das amizades pessoais, os arranjos de cúpula destituídos de princípios, o que nada tem a ver com a unidade revolucionária do proletariado, com a unidade do partido.

A terceira característica é a sua incapacidade de seguir uma estratégia revolucionária consequente, ao serviço da ideologia proletária.

Os empiristas adotam a teoria dos heróis individuais e as formas de luta espontânea, e assim caem no anarquismo, na destruição sem objetivo, no populismo dos apelos às massas, sem organização prévia do proletariado e do povo em geral, no blanquismo dos comandos, ou de ações empreendidas por especialistas e técnicos divorciados do apoio das massas, fruto do aventureirismo pequeno-burguês e dos atuais conceitos foquistas.

Os dogmáticos perfilham a teoria da discussão permanente, dos quadros formados em laboratório, eruditos educados no pó dos gabinetes e respigadores da história do movimento operário que, de instrumento de trabalho, se converte em peça de museu; recusam o esforço de organização em nome da impossibilidade de organização, não compreendem que são as tarefas práticas que robustecem as fileiras do proletariado, e em cada situação concreta enveredam pela fuga, pela cômoda distância, pronta a ser justificada pelos perigos concretos — mais um parentesco com os revisionistas modernos. Em boas condições ficamos a saber que foram sempre os criadores de tudo, que nada é feito sem o seu apoio. São posições objetivamente contrárias aos interesses do proletariado e aos princípios fundamentais, estratégicos e táticos do marxismo.

A quarta característica do esquerdismo consiste na afirmação em palavras de que o movimento fracassará se não estiver ligado à classe operária. Mas os esquerdistas não reconhecem na prática o papel homogêneo e hegemônico do proletariado, e esta concepção prática radica-se em duas posições internas diferentes.

Os esquerdistas falam essencialmente das «massas» e do «povo», sem a diferenciação das camadas e setores que o constituem, que os compõem, apagando o papel condutor da classe operária, porque as «suas» massas e o «seu» povo representam uma união de classes com interesses diferentes, em que a pequena burguesia, a sua classe, tem um papel a desempenhar, e na ausência do proletariado irá, como é evidente, liderar as tais «massas» e o tal «povo».

Os dogmáticos falam sobretudo de «quadros», mas sem o trabalho organizativo e prático, que é a única maneira de os formar, caem no papel politizador dos estudantes e dos intelectuais, sobrepõem, objetivamente, a burguesia radical ao proletariado na condução da revolução, e em última instância recorrem aos revisionistas «arrependidos», «quadros» antigos dos revisionistas e não trabalhadores enganados pelo revisionismo moderno, para a concorrência na mesma classe social, a pequena burguesia.

A estas concepções errôneas e anti marxistas não são estranhas, nem as teorias revisionistas de Garaudy sobre o papel particular da intelectualidade na produção, em que esta seria «proletária», e por consequência na revolução; nem as teorias de Trotsky, segundo as quais a classe operária estaria aburguesada, teria perdido as suas capacidades revolucionárias, e seria substituída pelos estudantes e intelectuais; nem as teorias anarquistas em que a vanguarda seria representada pelo lumpen-proletariado, porque este manteria mais acesa a chama da revolta e os operários estariam corrompidos pelas migalhas da burguesia. A ligação à classe operária ou é estabelecida e existe de facto, ou é pura demagogia dos elementos intelectuais da pequena burguesia radical.

A quinta característica dos esquerdistas é a substituição da luta da classe operária, nas condições em que ela se encontra, por um vago e romântico internacionalismo proletário de fachada, um apoio ilusório à luta dos povos contra o imperialismo e o colonialismo. Os empiristas confundem o internacionalismo proletário — que é o apoio resultante da ação do proletariado em cada situação nacional, sabendo que a sua luta correcta é o melhor contributo que pode dar à luta dos povos — com o humanismo burguês, com o desejo sincero de que as coisas fossem diferentes, como se os apelos à solidariedade estivessem acima das classes, dos seus interesses objetivos. Por outro lado, o internacionalismo é uma atitude eminentemente proletária e só o proletariado a pode transmitir às massas, sobretudo quando estas são bombardeadas com intensas campanhas nacionalistas e chauvinistas, que as acorrentam à ideologia burguesa. Os empiristas confundem também neste ponto as suas preocupações de jovens intelectuais com os cursos ou carreiras interrompidas, o seu humanismo burguês ferido e a sua presente ou futura repressão dos povos, com a consciência das massas, com as formas ideológicas que efetivamente as dominam e governam e, afastados do proletariado, debatem-se na anarquia das palavras de ordem não cumpridas, nas desilusões que acumulam, afastando a ideia de derrota através do triunfalismo palavroso.

Os dogmáticos, introvertidos no espírito de círculo estreito de eruditos, ou não colocam o problema do internacionalismo, ou colocam-no de forma remota; na altura em que o isolamento total das massas coloca o problema da sobrevivência, tentam parcialmente as posições empiristas — um pouco de demagogia sobre solidariedade e internacionalismo — enquanto o forte do trabalho consiste em utilizar as mesmas reivindicações parciais dos revisionistas, porque os interesses da pequena burguesia são já os seus. Esta atitude, baseada no atraso político das massas, que é real e só pode ser vencido pela ideologia do proletariado, é tomada para deturparem o internacionalismo, com desprezo evidente pela classe operária, para servirem a pequena burguesia e não combaterem o nacionalismo e o chauvinismo que, nas campanhas burguesas, se exercem para domínio dos povos, no que todas as camadas da burguesia estão interessadas.

Do conjunto destas cinco características fundamentais do esquerdismo atual, da sua divisão interna entre empiristas e dogmáticos, das posições defendidas por uns e outros, contra o marxismo-leninismo e contra a classe operária, — embora as mais perigosas sejam as do dogmatismo, pela sua concordância objetiva com o revisionismo — , depreende-se que há dois inimigos que saem favorecidos: a burguesia e o revisionismo moderno.

A burguesia fica favorecida porque utiliza esta confusão para continuar a exercer a sua ditadura de classe sobre o proletariado, sem vanguarda organizada em partido que o oriente, depois da destruição dos partidos pelos revisionistas modernos, ditadura que se exerce igualmente sobre todas as massas trabalhadoras. O revisionismo fica favorecido porque se aproveita dos excessos dos «esquerdistas» e sobretudo da sua não penetração na classe operária, para atacar o marxismo-leninismo e os conceitos universais de luta de classes e do partido, enquanto aguarda que muitos jovens por origem de classe e desilusões dos fracassos, venham a cair na sua esfera de influência.

Enquanto a corrente marxista-leninista não estiver consolidada, teórica e praticamente, ligada ao proletariado e às massas populares, reorganizada no Partido Comunista (M-L), enquanto os partidos revisionistas não se tiverem afundado no pântano da traição, a existência e influência do esquerdismo e das suas diversas variantes será inevitável. O esquerdismo só pode ser combatido com sucesso e destruído como manifestação contrária ao marxismo e ao proletariado, pela elaboração e desenvolvimento da corrente marxista-leninista, na luta contra o revisionismo moderno.

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