A Educação Personalizada como Alternativa para o Ensino no Brasil

Abeatrizcamara
UNIV Inspire Br
Published in
12 min readOct 7, 2020

Amanda Lugon, Ana Beatriz Moreira, Isabela Moreira, Maria Carolina de Barros e Victoria Braga UNIV 2021
Meny Ribas
06 de outubro, 2020

INTRODUÇÃO

“A palavra educação tem sua origem no latim ex ducere que significa trazer para fora, e designa a jornada da nossa vida interior para a descoberta da realidade que nos cerca” (Valerim, Ferrugem & Zingano, 2020). Porém, quando falamos de realidade, não temos como referência somente elementos físicos, mas também conceitos e ideias, que devem ser baseados unicamente na verdade.

Foi na Grécia Antiga que se desenvolveu uma das primeiras formas de buscar a verdade, um modo próprio de educar-se, o que é conhecido até hoje como a Filosofia. Os jovens gregos eram confiados a sábios, que seriam os seus tutores, indicando o caminho para o conhecimento (Valerim, et al., 2020). Assim, o jovem aprendia através de diálogos e da convivência com o sábio, que estabelecia até mesmo algumas condutas de vida. Para eles, o estudo da filosofia comprometia o homem integralmente e assim, não se tratava apenas de uma simples transmissão do conhecimento, mas de buscá-lo com toda a alma, viver de acordo com a verdade conhecida (Sertillanges, 2019).

Havia, portanto, uma preocupação não somente com a apreensão de um determinado conteúdo, mas no desenvolvimento de competências importantes para o amadurecimento dos jovens. Em épocas posteriores era possível notar ainda essa mesma preocupação, como quando São Tomás de Aquino nos diz que “o exercício das virtudes morais, virtudes pelas quais são refreadas as paixões, é de extrema importância para adquirir a ciência” (Sertillanges, 2019).

Todavia, no decorrer do tempo, o entendimento do que é a educação sofreu mudanças significativas. A partir da reforma protestante, o ingresso nas instituições de ensino será visto como algo que deve ser garantido a todos, uma obrigação do estado, portanto. Depois, observa-se um movimento de associação das escolas com ensino de um ofício, desviando-as do seu objetivo inicial: a busca da verdade (Valerim, Ferrugem & Zingano, 2020).

O Brasil também vivencia mudanças importantes no modo de ensino a partir da criação do Ministério da Educação. Com o intuito de reformular o sistema de educação do país, surge o movimento educacional conhecido como Escola Nova. A Escola Nova acabou por influenciar consideravelmente o pensamento educacional brasileiro. Em 1932, representantes brasileiros do movimento lançam o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, onde propunham que o Estado organizasse um plano geral de educação, defendendo uma escola obrigatória, pública e laica, com um sistema educacional “menos elitista e aberto à interpenetração das classes sociais com vistas às necessidades de um Brasil que se industrializava”. (Ministério da Educação, 2020)

As ideias da Escola Nova e seus métodos começam a ser empregados com o decorrer do tempo e a educação passa a ser influenciada também por intelectuais da época, que continuam a priorizar um ensino prático, voltado ao mercado de trabalho. Em 1961 é regulamentada a LDB — Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- que acaba por regularizar a organização da educação brasileira, tendo como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Ministério da Educação, 2020). Contudo, é importante questionar-se: essas mudanças geraram resultados positivos na formação dos jovens?

O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), uma das maiores fontes de dados sobre educação nos países, mostrou em 2018 que a realidade educacional no Brasil é alarmante, indicando a falta de desenvolvimento nos números desde 2009. Mais de 68% dos estudantes com 15 anos de idade não atingiram o nível básico de matemática, além de 55% não o ter atingido em ciências e 50% em leitura (INEP, 2019). Nesse contexto, temos uma realidade nacional em que pelo menos metade dos estudantes com 15 anos não possuem as habilidades básicas de leitura, conhecimentos e habilidades sociais para o exercício pleno da cidadania.

Ademais, há um aumento da insatisfação da população brasileira com a educação no país, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com Todos Pela Educação no ano de 2018. Nas escolas públicas a insatisfação é a maior, dado que 26% classificou o ensino médio como ruim ou péssimo. Em 2013, havia nessa mesma categoria uma insatisfação de 15%, tendo aumentado mais de 10 pontos percentuais durante esse período. Em escolas particulares, a avaliação do ensino médio como ótimo ou bom diminuiu de 76% para 64% de 2013 para 2018. A maioria dos entrevistados afirmou que não consideravam os estudantes preparados para ingressar no mercado de trabalho (INEP, 2019). Tais indicadores ilustram o reconhecimento da população de que o ensino nacional não é satisfatório, ou seja, não cumpre o papel que deveria.

Além da defasagem em relação ao ensino formal e desenvolvimento intelectual dos alunos, percebe-se também a necessidade do desenvolvimento das chamadas competências socioemocionais no ensino brasileiro. As competências socioemocionais são habilidades subjetivas que procuram direcionar esforços para elevar as forças humanas. Atualmente destaca-se a importância das competências socioemocionais para a formação de bons profissionais. Por isso, esse fator se torna cada vez mais importante na hora de contratar um funcionário. No entanto, a maioria dos jovens não se sentem preparados para entrar no mercado, uma vez que receberam uma formação puramente acadêmica e não humana.

Em contrapartida, nota-se o crescimento de um novo modelo de ensino, chamado Educação Personalizada. Neste modelo, o trabalho educativo deve ter como fim último o aluno enquanto pessoa, e não simplesmente o cumprimento de uma determinada lista de conteúdos programáticos. A criança, desse modo, não é vista meramente como mais um aluno, mas como uma pessoa única e irrepetível que pode e é chamada a ser algo que apenas ela é capaz de ser (Guerrero & Ruiz, 2020).

A educação personalizada, antes de prescrever um método específico de ensino, propõe um novo olhar sobre o processo educativo ao resgatar a noção de pessoa. “Ser pessoa quer dizer, antes de tudo, ser irredutível ao comum” (Guerrero & Ruiz, 2020). Existe uma natureza humana que é comum a todos, mas em cada um há algo de próprio, singular, que o torna diferente de todos os outros, e é justamente a isso que chamamos pessoa.

Assim, “cada pessoa é uma exceção” (Guerrero & Ruiz, 2020), não um elemento de um grupo e, dessa forma, na relação de ensino é preciso aceitar e educar a cada um como um eu distinto. Na educação personalizada, a relação entre aluno e professor não é do tipo puramente profissional, pois deve ser um encontro pessoal, isto é, entre a pessoa do educador e a do educando. O ofício do professor tem como finalidade a pessoa do aluno, auxiliando-o a crescer e ser cada vez mais diferenciado dos demais (Guerrero & Ruiz, 2020)

Portanto, entende-se que o ensino deve, em primeiro lugar, possibilitar o desenvolvimento de um projeto vital da pessoa. A educação personalizada busca que o aluno possa “dirigir sua própria vida de modo que sua vida seja verdadeiramente sua vida, seu projeto, e sua liberdade se faça prática ou efetiva no mundo” (Guerrero & Ruiz, 2020). Desse modo, nesse modelo de educação, há o compromisso de desenvolver na criança habilidades que a possibilitem agir no mundo de maneira livre e pessoal.

Alguns casos concretos podem exemplificar a relação entre a educação personalizada centrada em capacidades socioemocionais e vantagens no desempenho acadêmico. Nesses exemplos, vê-se que o modelo educacional de Garcia Hoz realmente se destaca quando comparado a outros interessados exclusivamente em bons resultados acadêmicos. No colégio brasileiro Bosque Mananciais, em que a educação personalizada é utilizada, obteve-se em aprovação de 82% dos alunos em universidades federais de destaque no país, para os cursos de escolha, além de 100% de aprovação para faculdades particulares de renome (PUC, por exemplo). Esse resultado foi um crescimento do ano anterior para o colégio, que havia obtido 75% de aprovação em universidades públicas e 90% em particulares. Para o diretor do colégio, tais resultados são efeito da combinação entre a educação personalizada e o sistema de ensino Poliedro, ou seja, há um grande destaque para a especialização em capacidades socioemocionais, que tornam o colégio um dos maiores destaques da região.

Além desse caso, há também o destaque da unidade Mananciais do mesmo colégio, em que as estudantes de 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio destacaram-se no exame internacional SAT e PSAT (testes de ingresso em faculdades americanas, similar ao ENEM no Brasil). De 16 alunas que fizeram o teste, 12 obtiveram notas acima da média dos próprios americanos (980), numa prova que vale 1.520 pontos no máximo. Tal desempenho foi destacado de tal forma que o sócio diretor da Daquiprafora, empresa de consultoria de auxílio a estudantes que querem estudar no exterior, reconheceu a conquista: “O resultado do colégio me chamou muito a atenção. 75% das meninas tiraram uma nota acima da média dos norte americanos nessa prova. Além disso, esse nível de nota no Simulado geralmente vemos em escolas de São Paulo. Parabéns mesmo pelo resultado”, disse Pedro Lunardelli.

No Brasil existem atualmente treze escolas — distribuídos nas cinco regiões do país — que são filiados à associação de fomento Solar Colégios. A Solar Colégios é uma associação civil, representante oficial de uma instituição educacional na Espanha que promove colégios de educação personalizada.

OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância do ensino personalizado como forma de reverter a atual situação do ensino no Brasil, salientando o papel dos colégios que adotam essa proposta pedagógica em seus currículos.

JUSTIFICATIVA

O trabalho tem sua importância ao compor o universo de análise do ensino brasileiro. Dentro deste tema, tem-se um afunilamento ainda mais relevante para sociedade ao propor uma solução a atual situação educacional.

MÉTODO

A pesquisa teve caráter qualitativo e foram utilizados instrumentos de coleta de dados como levantamento bibliográfico, contemplando as principais referências da área, além de entrevistas. As entrevistas foram semi-estruturadas com profissionais envolvidos nas escolas que praticam a educação personalizada, como a diretora do Colégio Porto Real e o professor Guilherme Freire. Também foram coletados depoimentos de ex-alunos e pais de alunos (de domínio público) e disponibilizados por algumas escolas. Outro recurso utilizado foram fontes secundárias para demonstrar algumas estatísticas que contextualizam o ensino no Brasil.

DESENVOLVIMENTO

Em uma palestra para pais, o diretor do colégio Porto Real, João Malheiro, falando sobre a educação personalizada, expõe seus aspectos positivos. A formação das capacidades socioemocionais nos primeiros anos de vida nesse modelo de educação tem como finalidade preparar as crianças para as adversidades que irão enfrentar no futuro como crianças, adolescentes e adultos. Para Malheiro (2016), a escola não existe somente para estimular a parte cognitiva, mas também as qualidades socioemocionais. Nesse intuito, o colégio Porto Real realiza o Projeto das Virtudes. O objetivo é dar suporte e meios para o desenvolvimento completo da criança para também adquirir empatia, generosidade, persistência, entre outras competências.

A diretora do colégio Porto Real, Adrianna Abreu, salientou em seu depoimento o trabalho da educação personalizada:

“Nossas professoras precisam saber identificar quem é cada aluno, como cada se comporta, quais são suas características pessoais, para que ela possa desenvolver esse aluno da melhor forma possível. Ela está ali mais do que para ensinar ou transmitir determinados conteúdos. Ela está ali para desenvolver hábitos de comportamentos e habilidades de pensamento. Ela vai elaborar um plano de estudo com as melhores estratégias para desenvolver o nosso aluno.”

As habilidades socioemocionais no desenvolvimento humano passou a ser mais valorizado na academia apenas recentemente (Santos & Primi, 2014). Portanto, as análises dos impactos dessas habilidades no sucesso individual e coletivo são relativamente escassas. Daniel Santos e Ricardo Primi (2014), documentaram pesquisas sobre os efeitos do desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Um estudo rigoroso em um colégio de educação infantil nos Estados Unidos da América em 1962 estimou-se que a cada dólar utilizado para custeio gerou pelo menos dezesseis dólares adicionais à sociedade, menor incidência de gravidez precoce, — 0,6 versus 1,2 filho por mulher — menor proporção de filhos sem pais formalmente casados, — 57% versus 83% — menor proporção de eventual encarceramento — 28% versus 52% (Santos & Primi, 2014). Em outro estudo realizado em 1974, os resultados foram também positivos e uma consequência foi o aumento permanente do QI dos participantes.

Santos e Primi (2014), realizaram uma análise quantitativa, em colégios do Rio de Janeiro, a fim de medir o impacto das habilidades emocionais do Big 5 sobre o aprendizado de português e matemática. O aumento na conscienciosidade, no locus de controle e na abertura para novas experiências geram alteração positiva no aprendizado de português e matemática. As evidências apresentadas no estudo de Santos e Primi (2014) corroboram a importância do desenvolvimento de habilidades socioemocionais na vida do ser humano.

Segundo Giovanna Petrucci, Juliane Borsa e Silvia Koller (2016), tanto a família quanto a escola possuem influência no desenvolvimento socioemocional das crianças e adolescentes. Apesar do ambiente familiar ser o principal contexto de desenvolvimento, a escola é igualmente importante por ser o segundo contexto que a criança e adolescente tem mais vivência.

“O relacionamento professor-aluno constitui-se como um processo proximal que ocorre no ambiente escolar, podendo atuar como preditor do desenvolvimento de competências e disfunções nas crianças” (Hamre & Pianta, 2006; Maldonado-Carreño & Votruba-Drzal, 2011; Pianta et al., 1997 citado em Petrucci, Borsa e Koller, 2016). Nesse sentido, o clima positivo no ambiente escolar demonstra promover o desenvolvimento socioemocional de todos os alunos, principalmente dos economicamente vulneráveis.

Nas entrevistas realizadas para esse trabalho foi possível perceber que todos envolvidos no processo de formação escolar em colégios que aplicam a educação personalizada tiveram experiências e resultados positivos. Ex-alunos mencionam o quanto o colégio os ajudou a crescer em conhecimentos e valores, a superar obstáculos e a reconhecer seus próprios defeitos e qualidades. Uma ex-aluna narra: “nele eu cresci, em idade, conhecimento e valores, onde formei tudo aquilo que sou”. Outro relato interessante é de um ex-aluno que conta “me ajudaram a superar todos os obstáculos tanto durante minha formação lá como até o momento presente, me proporcionando as bases para adquirir tanto excelência profissional quanto acadêmica.”

Os pais também tiveram depoimentos positivos em relação a educação personalizada. O trecho da fala de uma mãe resume bem o que todos disseram. Segundo ela, vai além da instrução e do cuidado com as crianças, ensina valores, percebe as particularidades de cada aluno, capacita e aconselha os pais favorecendo a formação integral dos alunos e o bem das famílias.

O professor do colégio Bosque Mananciais, Guilherme Freire, também relata sua experiência de trabalho como muito boa e nos diz “(…) eu realmente vi como a educação se beneficia quando se considera cada aluno de uma forma especial, os problemas que eles têm, os potenciais, passar conteúdo de uma maneira especial, estar atento às necessidades deles, que transcendem simplesmente o conteúdo programático.” Ele observa uma mudança em sua visão como professor: “(…) a educação personalizada me fez ver melhor a importância da empatia no ensino e da relação de amor ao conhecimento passada por meio de um entendimento da pessoa com a qual nos relacionamos”

Dessa forma, percebe-se que a educação personalizada tem um foco no aluno como um todo, ou seja, como a família também faz parte da formação do aluno, a família também recebe suporte do colégio para que essas duas frentes formadoras estejam em sincronia e fazendo o melhor para o desenvolvimento dos.

CONCLUSÃO

É clara a necessidade de mudanças no modelo educacional do Brasil, uma vez que a realidade apresentada revela uma grande defasagem no ensino formal e desenvolvimento intelectual dos jovens no país. Junto a isso, percebe-se uma demanda que extrapola a transmissão do conteúdo meramente curricular, dando atenção àquelas competências socioemocionais que possibilitem o indivíduo a agir de modo livre no mundo, obtendo o sucesso em sua carreira profissional.

Nesse sentido, destaca-se o modelo da educação personalizada que vê o aluno como um ser único e irrepetível e compreende o ofício do ensino como aquele que conduz esse mesmo aluno a construir um projeto de vida, desenvolver-se e amadurecer, adquirindo a consistência emocional e humana necessárias para realizar seu projeto. A partir desta visão, tem-se uma preocupação com o desenvolvimento tanto intelectual quanto socioemocional do indivíduo.

Os relatos de alunos e pais, além dos profissionais que trabalham com a perspectiva da educação personalizada, mostram-nos sinais de sucesso desse modelo educacional. Além disso, as pesquisas realizadas dentro dos colégios associados a Solar Colégios, trazem resultados indicativos da eficácia do referido modelo.

Assim, é possível considerar o modelo da educação personalizada de Garcia Hoz como uma alternativa boa e propícia para a educação no Brasil, uma vez que esta atende as demandas mais urgentes do país. A partir dela, espera-se poder resgatar a noção inicial e esquecida de educação: um caminho em direção à verdade, uma abertura ao conhecimento da realidade tal como ela é, formando, desse modo, indivíduos livres, capazes de agir no mundo, firmes em seus valores e comprometidos com a realização de seus projetos vitais.

REFERÊNCIAS

Filipe Valerim (diretor), Lucas Ferrugem (diretor) e Henrique Zingano (produtor). 2020. Pátria Educadora — Guerra Contra a Inteligência [Documentário]. Brasil Paralelo

Guerrero, F. J. P., & Ruiz, J. A. (2020). La educación personalizada según García Hoz. Revista complutense de educación, 31(2), 153–161.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). (2019). Relatório Brasil no Pisa 2018. Ministério da Educação. http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2019/relatorio_PISA_2018_preliminar.pdf

Ministério da educação. (2020). Conheça a história da educação brasileira. Portal do MEC. http://portal.mec.gov.br/acessibilidade-sp-940674614/33771-institucional/83591-conheca-a-evolucao-da-educacao-brasileira

Petrucci, Giovanna Wanderley, Borsa, Juliane Callegaro, & Koller, Sílvia Helena. (2016). A Família e a escola no desenvolvimento socioemocional na infância. Temas em Psicologia, 24(2), 391–402. https://dx.doi.org/10.9788/TP2016.2-01Pt

Santos, D., & Primi, R. (2014). Desenvolvimento socioemocional e aprendizado escolar: uma proposta de mensuração para apoiar políticas públicas. Relatório sobre resultados preliminares do projeto de medição de competências socioemocionais no Rio de Janeiro. São Paulo: OCDE, SEEDUC, Instituto Ayrton Senna.

Sertillanges, A. D. (2019). A Vida Intelectual. (1ª ed.). Kírion.

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